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Aprendendo com 2015

Que ano! 2015 foi o ano mais produtivo da minha vida inteira e também o mais difícil de todos.

Comecei o ano trabalhando numa empresa gigante, de renome, com bom salário, dinheiro guardado, mas extremamente infeliz. Tomei a drástica decisão largar tudo e empreender de alguma forma em fevereiro. Sem um produto, sem experiência, sem conhecimento suficiente… apenas um salto de fé. Um salto no escuro.

O dinheiro acabou antes do esperado. Continuei insistindo, achando que o que sempre me faltara era a persistência e dessa vez eu ia conseguir.

Persistência é uma qualidade. Teimosia, não

Por sorte, eu tenho pessoas na minha vida que me ajudam a ver as coisas de outro ponto de vista. Quando cheguei no fundo do poço, percebi que estava sendo teimoso e burro, não persistente. Foi então que uma batalha para me reerguer começou.

Desenvolvedor por mais de 12 anos, sempre trabalhei com PHP, mas eu queria trabalhar com Python. Havia passado o ano todo estudando e desenvolvendo nesta linguagem de programação, mas nas atuais circunstâncias eu estava aceitando qualquer coisa.

Pela primeira vez na vida, demorei meses para conseguir algum trabalho. Consegui alguma coisa, mas ainda não era o que eu buscava. Eu jamais achei que fosse encontrar o que queria trabalhando em uma empresa.

Foi então que dois dias antes da Python Brasil 2015 eu recebi uma ligação. No telefone uma pessoa com quem eu havia feito uma entrevista meses atrás, mas que não tinha me escolhido para vaga. Ele dizia que desta vez tinha a vaga ideal para meu perfil. Marcamos a conversa para um dia depois do evento. No outro lado da linha estava o CTO da Tikal, responsável por produtos como o LegalNote e o Diligeiro.

Era novembro. Os meses que passaram desde fevereiro pareciam décadas. Lá estava eu, finalmente trabalhando com Python e numa startup. Ainda era apenas uma salinha dentro de outro escritório. Me apaixonei pela ideia, pelo ambiente, pela oportunidade de começar um projeto novo, vê-lo crescer e se desenvolver.

Mas o que eu não sabia é que ali eu iria encontrar exatamente o que eu estava procurando. Pela primeira vez na minha vida eu me senti livre e ao mesmo tempo fazendo parte de algo. Descobri que essa combinação é possível. E descobri que essa combinação é exatamente o que eu procurava.

Esse ano foi o ano mais difícil da minha vida, mas também foi o ano em que mais aprendi. Aprendi sobre mim, aprendi sobre Python, aprendi sobre trabalho, aprendi sobre a paciência, sobre a ganância, sobre o que é ter muito e o que é ter pouco, aprendi que ser é mais importante que ter. Mas acima de tudo, aprendi que as dificuldades são degraus de uma escada que leva você para a maturidade, para o autoconhecimento e para a satisfação pessoal.

Obrigado, 2015, por me ensinar tanto.

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Crônicas Tecnologia

Sobre a Python Brasil 2015

Apesar de tantos anos trabalhando com desenvolvimento web e tecnologia eu nunca havia participado de uma conferência de qualquer tecnologia na minha vida. Como no último ano tenho mergulhado 100% no desenvolvimento com a linguagem Python, poucos dias atrás me inscrevi em cima da hora para a PythonBrasil[11].

Tudo começou com os tutoriais gratuitos que aconteceram na FATEC de São José dos Campos, cidade escolhida para a edição 2015 do evento. Diversos tutoriais e workshops sobre os mais diversos usos da linguagem Python e tudo de graça. O único problema era escolher qual eu deveria participar naquele horário, pois muitos aconteciam ao mesmo tempo em salas diferentes.

Na segunda-feira começou a conferência em si, no Novotel de SJC, com Keynotes,Lightning Talks (palestras de 5 minutos de pessoas que se inscrevem na hora para falar sobre algo) e palestras simultâneas divididas em quatro diferentes trilhas: pydata, web, carreira e iniciantes. No caso das trilhas, mais uma vez o “problema” de escolher a qual comparecer em determinado horário.

Neste mesmo dia a noite tivemos um #horaextra em um kart muito próximo do local do evento onde todo mundo se divertiu e teve mais oportunidade para conhecer pessoas incríveis. Jantei na mesma mesa que o David Beazley, que veio de Chicago para dar uma palestra incrível na terça-feira. E o cara é muito gente boa!

Na terça tivemos mais palestras, keynotes e lightning talks. E foi tudo muito legal e construtivo.

A comunidade Python é bastante aberta para novos membros e o pessoal da organização foi extremamente atencioso, apesar da correria que é organizar um evento desse porte.

Como todos com quem conversei me confirmaram, a melhor parte desta comunidade não é só o conhecimento que é compartilhado, mas também as pessoas que fazem parte dela.

Participar dessa conferência foi uma experiência muito boa, então já vou me preparar para o ano que vem, não quero mais perder as próximas PythonBrasil.

Publicado originalmente no LinkedIn Pulse.

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Crônicas Empreendedorismo

A dificuldade com a pontualidade

Ser pontual é uma característica que todos esperam de profissionais sérios. A pontualidade passa profissionalismo, mostra que a pessoa está levando a sério aquela relação profissional e, mais do que tudo, demonstra respeito. Respeito pelo próximo.

Nos dias de hoje grande parte dos profissionais tem um problema sério de falta de tempo. A frase que mais ouço é: “Gostaria que o dia tivesse 32 horas!”. Isso me lembra um texto escrito pela minha sócia no blog da nossa empresa sobre a pressa, vale a pena dar uma olhada.

Mas se todo mundo tem um problema com tempo, porque as pessoas insistem em não ser pontuais? Qual é a dificuldade em agendar um horário e chegar nele ao compromisso?

A maioria das pessoas vai usar a famosa desculpa do trânsito ruim, mas se ela fosse mesmo válida, em uma reunião pela internet não deveríamos ter atrasos, certo? Pois é. Tanto faz se o compromisso é presencial ou virtual, as pessoas se atrasam.

Mas por que isso acontece?

Em uma palestra do Murilo Gun ele contou que foi participar de um grupo de estudos do Googlee da NASA nos EUA e diversas pessoas do mundo inteiro estavam presentes. Logo de cara o coordenador perguntou quem achava que atrasar cinco minutos para um compromisso não era problema e praticamente todos os presentes levantaram a mão respondendo que não era um problema. Ele repetiu a pergunta para 10 minutos de atraso e menos pessoas levantaram suas mãos. Quando ele aumentou o tempo da pergunta para 15 minutos, apenas os argentinos e os brasileiros acharam que não haveria problema.

O que quero dizer com isso é que o atraso, ou o desrespeito pelo tempo do próximo, é uma questão cultural. Nos atrasamos porque somos acostumados, desde cedo, a não respeitar o tempo alheio. Quantas vezes, ainda no final da adolescência, eu me lembro de marcar com os amigos e pegar carona com aquele único que podia usar o carro do pai e quando chegávamos na casa de algum dos outros caronas era necessário esperar por mais de 15 minutos porque ele não estava pronto. Uma falta de respeito imensa com quem está fazendo o favor de lhe buscar em casa, não acha?

Quantas vezes já ouvimos a expressão “tempo é dinheiro”? Ela não deve ser lida de forma literal. Na minha opinião, é apenas uma maneira de demonstrar que o tempo é um bem valioso de cada pessoa e deve ser respeitado como tal.

É lógico que me atraso também em alguns momentos, não estou dizendo aqui que as pessoas devem ser perfeitas, mas quando o atraso passa a ser algo comum e já esperado das pessoas, é muito triste. “Vou marcar as 15h o compromisso que deveria ser das 16h porque sei que tal pessoa vai chegar só depois das 15h30.” Não é um absurdo isso ter que acontecer?

Existem dezenas de ferramentas hoje em dia para evitar o atraso. O app do Google nos mostra a melhor momento de sair para chegar em determinada hora em algum lugar, o Waze mostra o caminho com menos trânsito, o Google Maps mostra a rota do transporte público e o tempo que levará para percorrer tudo, o evento no celular pode ser marcado para avisar com antecedência sobre o compromisso para que você possa se programar e até um simples despertador pode resolver o problema de sair no horário.

Atraso é falta de organização e não deveria ser tomado como algo comum.

Obs: Comecei a escrever no horário marcado para uma reunião. Já terminei o texto e ela ainda não começou…

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Trabalhar para ser feliz?

Assisti alguns vídeos do TED talks no Netflix que me trouxeram insights interessantes os quais eu gostaria de compartilhar. Este é o último dos três textos sobre o assunto, publicados originalmente na minha página no Medium.

Essa palestra do psicólogo Shawn Achor foi muito boa. Ele fala sobre uma visão padrão da sociedade sobre o sucesso: Devemos trabalhar duro para sermos felizes.

Segundo ele, essa visão deve ser mudada. Está mais do que provado que um colaborador feliz tem uma produtividade muito maior do que um que esteja sobre pressão, estresse e se sentindo infeliz. Então a ideia é simples…

Devemos ser felizes para trabalhar melhor.

Ele se formou em Harvard e passou os próximos oito anos sendo psicólogo dos alunos daquela universidade e percebeu que, em vez de se sentirem privilegiados por conseguirem entrar numa universidade tão difícil, nas primeiras semanas os alunos já estavam estressados e preocupados com as notas e os trabalhos acadêmicos.

Se você entra em Harvard, agora tem que ter boas notas. Se consegue concluir o curso, agora precisa de um emprego melhor. Se você atinge a meta de vendas, a meta será alterada. E assim por diante, num ciclo sem fim.

Se definirmos o sucesso, e consequentemente, a felicidade em cima de objetivos que devemos atingir, nunca chegaremos lá.Sempre estaremos esperando o momento de felicidade, mas este momento jamais chegará.

Essa palestra merece ser vista.

Assista no site TED.com

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A mente afeta o corpo… e vice-versa

Assisti alguns vídeos do TED talks no Netflix que me trouxeram insights interessantes os quais eu gostaria de compartilhar. Este é o segundo dos três textos sobre o assunto, publicados originalmente na minha página no Medium.

Amy Cuddy, uma psicóloga social e professora de MBA trouxe uma palestra muito interessante sobre linguagem não-verbal.

Sabe-se que a linguagem corporal é afetada pela nossa mente. Se você está se sentindo poderoso, seu corpo vai se portar mostrando esse sentimento, abrindo os braços, inflando o peito e endireitando os ombros, por exemplo. Se você está se sentindo submisso, ele vai se comportar de outro jeito, de braços cruzados, ombros caídos, etc.

Agora a pesquisa que a palestrante trouxe mostra que a recíproca é verdadeira. Se posicionarmos nosso corpo em posição de poder, nossa mente vai reagir a isso.Eles basicamente mediram os hormônios testosterona e cortisol, sendo que o primeiro é relacionado a sensação de poder e o segundo à reação a momentos de stress. Quando nos sentimos poderosos os níveis de testosterona se elevam e os de cortisol caem.

Pediram para que algumas pessoas assumissem posições tanto de poder como de submissão (sem que as mesmas tivessem conhecimento do que significavam cada uma) por dois minutos e mediram seus hormônios antes e depois das poses.

O resultado foi que os níveis de testosterona e cortisol refletiram exatamente o que as poses estavam demonstrando. E isso quer dizer simplesmente que você pode “fingir até se tornar” (fake it until you make it, ou a versão que a Amy Cuddy prefere: fake it until you became it), ou seja, você pode assumir uma posição de poder com o seu corpo e então, depois de um tempo, vai se sentir mais confiante e mais poderoso.

Essa é uma dica que a palestrante deu para quem for fazer uma entrevista de emprego: “Vá ao banheiro minutos antes da entrevista e faça a pose clássica da mulher-maravilha por dois minutos”. Pode não parecer, mas foi provado cientificamente que isso vai lhe trazer uma sensação de confiança e empoderamento.

Assista no site TED.com

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Como reagimos ás dificuldades

Adoro ouvir histórias sobre a vida de grandes empreendedores que hoje são pessoas de sucesso e tiveram uma origem humilde, como o Geraldo Rufino da JR Diesel, por exemplo.

O que mais me chama a atenção são as grandes dificuldades pelos quais eles passaram, começaram totalmente de baixo e tiveram que enfrentar momentos muito complicados, até faliram algumas vezes antes de atingir o patamar que estão hoje.

O bom de conhecer as histórias destas pessoas é perceber que quando passamos por momentos difíceis nossa força de vontade está sendo testada, colocada à prova. Se realmente desejamos chegar lá, ter sucesso e prosperidade, precisamos ser persistentes e buscar aprender com os erros e com as dificuldades e não ficar chorando por causa delas.

Momentos difíceis sempre existirão, como vamos reagir diante deles é o que define se seremos uma pessoa de sucesso ou não.

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O empreendedor e os nãos

Empreender não é uma tarefa fácil. É necessário mudar toda a sua vida e trabalhar muito mais do que se estava acostumado, você precisa cuidar da operação, da legislação, do comercial, entre outras áreas do seu negócio. Tem que correr atrás de clientes diariamente e é aí que vai ouvir muitos não, alguns talvez e poucos sim. Lidar com essa quantidade de nãos é algo que precisa ser aprendido. Engolir o orgulho e aceitar essas respostas como aprendizado.

Muito se fala sobre a quantidade de negativas que você irá receber e que elas são parte da construção de um empreendimento e do próprio empreendedor. Você pode achar que vai estar pronto para recebê-los diariamente e que não vai se importar, pois na teoria você sabe que eles irão acontecer. Mas quando a teoria encontra a realidade ela não parece tão fácil quanto anteriormente.

Cada negativa recebida vai sim dar uma boa desanimada no empreendedor, vai minar um pouco a força de vontade dele. Eu acredito que isso é normal, ninguém tem sangue de barata e vai levar os primeiros nãos tão na boa assim, como achamos quando aprendemos isso no campo da teoria. Não é fácil mesmo.

Mas é aí que se separa o joio do trigo. Você vai se desanimar, vai ter uma queda na força de vontade, mas precisa querer dar a volta por cima a cada negativa e a cada desanimo que acontecerá. E é por isso que as negativas fazem parte da construção não só do empreendimento, mas principalmente do empreendedor.

Manter o foco e dar a volta por cima a cada negativa recebida é o principal aprendizado. Como diria meu antigo mestre de arte marcial:

O verdadeiro guerreiro é aquele que, quando perde tudo, logo já está em pé para começar outra vez.

 

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O mundo perfeito das escolhas não feitas

Quando se toma uma decisão grande, que muda sua vida, é sempre muito fácil imaginar o que poderia ser de você se não a tivesse feito. O mundo das fantasias que reside dentro das nossas cabeças sempre consegue conectar todas as possibilidades mais otimistas e tenta te mostrar como teria sido melhor seguir outro caminho. Ele nos faz imaginar que tudo estaria muito melhor e talvez até que seria muito mais fácil e positivo ter seguido a outra opção.

Mas não se deixe enganar. Obstáculos sempre vão existir, não importa a opção que você escolheu. Então o melhor é se concentrar em ultrapassá-los e não em tentar imaginar como seria se você tivesse feito outra escolha. As decisões que virão serão sempre as mais importantes e não aquelas que já foram feitas, pois somente elas poderão mudar algo na sua situação atual.

Apesar de ser muito difícil pensar desta maneira, devemos saber que a cada obstáculo aprendemos mais e mais e que eles são fonte de conhecimento e experiência de vida. As escolhas feitas formaram quem você é hoje. Portanto devemos erguer a cabeça, pensar que os anos passam e cada desafio que vem com eles nos faz melhor e nos concentrarmos no que temos hoje e no que faremos no futuro, sempre lembrando da máxima que mais me marcou quando assisti ao filme Kung Fu Panda:

O passado é história, o futuro é mistério, o agora é uma dádiva e por isso se chama presente

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O medo da mudança

Tomar uma decisão que muda drasticamente a vida sempre vem acompanhada de uma grande ansiedade e também do medo das consequências dessas mudanças.

O medo em doses controláveis é importante, ele é o responsável por impedir uma pessoa de pular de um prédio, pois tem medo de se machucar. Mas precisamos ter cuidado para que ele não se torne o responsável pela nossa acomodação em uma situação a qual não estamos satisfeitos.

Não ter medo de nada é impossível (e nada saudável), mas ter o controle dele é o que faz com que alguém consiga dar passos em direção ao desconhecido. E é nesse desconhecido que pode estar o verdadeiro caminho, aquele que nos trará felicidade e satisfação.

Acomodar-se é muito fácil. Naturalmente o ser humano tem maior facilidade de “controlar” sua insatisfação do que o seu medo, então a chance de colocarmos a bunda na cadeira e não fazermos nada por medo de perder o que já temos é muito maior do que jogar tudo para o alto e recomeçar num caminho fora do padrão e que, obviamente, irá exigir muito mais de nós mesmos.

Quantas histórias ouvimos de pessoas que tentaram o diferente e perderam tudo? E as que ganharam tudo após essa grande mudança? Sempre existirá a chance de passarmos por muitas dificuldades quando deixamos de lado o estado de acomodação e buscamos um desafio muito maior. Essas dificuldades podem nos derrubar e nos fazer perder tudo, talvez até fazer com que nos arrependamos de ter dado o passo ruma ao desconhecido.

Mas como saber se o desconhecido será uma derrota ou uma vitória se não tomarmos a coragem de matar no peito o medo e experimentar esse caminho? Pode dar certo ou pode dar errado, mas quando lembrarmos que tivemos a coragem necessária para partir nesta jornada sentiremos uma satisfação sem igual.

Vencer ou perder, ambos são pontos de vista. O quanto da vida estaríamos perdendo se ainda estivéssemos acomodados naquela velha cadeira empoeirada esperando…

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Os caminhos e o rebanho

O mundo nos dá tantas opções que as vezes fica difícil escolher uma direção a seguir. O problema é que nós mesmos não percebemos o tanto de caminhos que podemos escolher e acabamos seguindo o rebanho, nos deixando ser levados pela vida.

Gosto muito de um exemplo de um amigo meu, ele entrou em uma faculdade e cursou até o final. Estagiou e experimentou o mercado. Descobriu que definitivamente não era aquilo que gostaria de fazer para o resto da vida, então simplesmente iniciou uma outra faculdade e começou tudo de novo, sem medo de “perder tempo”.

Muitos podem dizer que ele tem grana para poder se dar ao luxo de escolher. Não é o caso, ele simplesmente trabalha e paga seu curso.

A questão é que podemos sim recomeçar. Basta olhar ao nosso redor e perceber a quantidade de opções que existem para escolhermos. Depois é ter força de vontade e dedicação para seguir no caminho escolhido.

Devemos começar parando para pensar e analisando a nós mesmos para nos conhecermos um pouco mais. Buscar um propósito naquilo que vamos fazer, não apenas os ganhos materiais e sim buscar a verdadeira motivação para estar seguindo por este ou aquele caminho.

Lembrando, sempre que seguirmos nossa própria vontade vamos causar uma reação ruim das outras pessoas, pois estamos nos desgarrando do rebanho e somente nós vamos saber os reais motivos disso. Sempre haverão pessoas tentando nos desanimar e nos atrair para o caminho “certo”. Por isso a força de vontade e a dedicação são tão importantes.

São essas mesmas pessoas que irão elogiar e “puxar o saco” daquele que se desgarrou e acabou “se dando bem” na vida.