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Retrospectiva 2019

Desde 2015 eu comecei a escrever uma postagem ao final de cada ano para relembrar o que passou. Então essa é a quinta retrospectiva que faço por aqui.

Como eu sempre lembro em todos os textos, este não é um conteúdo focado em quem lê e sim uma espécie de terapia para quem escreve.

Meu objetivo é revisitar as coisas importantes que aconteceram durante o ano e tentar aprender um pouco com toda a experiência adquirida.

Casamento

É claro que a coisa mais importante que aconteceu na minha vida pessoal esse ano foi o meu casamento.

Encontrar uma pessoa que apoia, anima e está sempre com você quando precisa é algo incrível.

Por isso esta é a primeira coisa que gosto de me lembrar deste ano. Um amor para toda a vida.

Viagens

Esse ano eu e a Lu fizemos algumas viagens legais, menos do que gostaríamos… mas foram lugares incríveis.

São Roque

Logo no começo do ano fomos à São Roque, aqui perto de São Paulo, pra um final de semana relaxando perto da natureza.

Sempre bom contar com o Airbnb na hora de procurar um lugar nos moldes do que você está procurando.

O Chico adorou!

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Cânions do Sul

Depois disso, foi a vez da nossa lua de mel.

Fomo para os Cânions do Sul! Um paraíso natural do nosso país.

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Fomos à cachoeiras e conhecemos os incríveis Cânions do sul do nosso país. Ficam logo ali entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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Essa era a vista do nosso chalé…

Isso foi no meio do ano, agora em Outubro seguimos para outro lado do nosso país.

Maceió

Fomos para Maceió! Minha primeira viagem para o Nordeste.

Que lugar incrível! Eu poderia lotar esta postagem com fotos de lá… mas vou deixar apenas essa que foi um resumo da vida boa que foram as manhãs por lá.

Digo as manhãs, porque foi minha primeira experiência trabalhando em uma viagem. Combinei com o pessoal da empresa que iria trabalhar no período da tarde/noite e aproveitar a praia de manhã… vantagens do trabalho remoto.

Foi uma experiência meio “nômade digital”.

Se pensar que ter que trabalhar poderia me impedir de ir, então foi muito bom. Porque mesmo com compromissos de trabalho, pude aproveitar.

Mas ainda prefiro viajar sem ter esses compromissos.

Já no final de semana pudemos aproveitar 100% dos dias por lá…

Que tal uma praia praticamente só pra você! E com água quente no mar.

Pra quem cresceu nas praias do sul do Brasil, foi uma experiência incrível entrar em um mar com a água tão quente.

A Lu queria se mudar para Maceió imediatamente. Se apaixonou pelo lugar!

Trabalho

Este ano tive experiências interessantes com empregos diferentes.

No começo do ano trabalhei numa das grandes startups brasileiras, o QuintoAndar.

Foi muito legal, conheci pessoas incríveis e pude vivenciar a experiência de trabalhar em uma grande startup de tecnologia, sendo que até então só havia trabalhado em pequenas startups ou em empresas com áreas de tecnologia.

Minha equipe no QuintoAndar

Toda a cultura de uma empresa como essa é impressionante. Muita gente jovem e muita liberdade para trabalhar como deseja e ser criativo nas soluções.

Eu entrei como desenvolvedor e seria treinado para me tornar um líder técnico na empresa.

Só que não me adaptei no modelo de empresa grande. Muitas equipes e cada uma trabalhando em uma pequena parte de um sistema enorme.

Da área de desenvolvimento de software o que mais gosto é o produto em si. Fazer a diferença num projeto, sabendo que as pessoas usam aquilo que produzo.

Trabalhar numa empresa gigante me passou a sensação de não fazer tanta diferença assim.

Mesmo sabendo que com o tempo eu poderia me tornar mais “dono” do negócio, eu resolvi sair depois de quatro meses para tentar um novo cargo em outra empresa, onde eu pensei que poderia ter essa sensação.

Infelizmente não foi uma decisão acertada e acabei me arrependendo um pouco.

De qualquer forma, alguns meses depois acabei recebendo uma proposta para trabalhar em uma startup que estava bem no começo.

Aí sim, o desafio que mais me interessa.

Assim eu acabei começando a trabalhar pela primeira vez de forma remota, ou seja, trabalhando de casa.

Tem sido uma experiência muito diferente, mas estou gostando bastante.

Voltar a ser apenas mais um desenvolvedor em uma empresa em início me trouxe de volta aquela sensação de poder criar um produto do zero.

Estou completando seis meses na Retake e não pretendo sair tão cedo.

Somos uma equipe super pequena e estamos construindo algo novo por aqui.

Projetos pessoais / quadrinhos

Este ano eu pude me aprofundar um pouco mais nos projetos pessoais, principalmente os relacionados a histórias em quadrinhos.

Acabei trabalhando bastante no meu canal do Youtube a ponto de atingir os 10 mil inscritos.

Criei a Fliptru, uma plataforma de quadrinhos independentes online.

Criei algumas HQs curtas e voltei a criar capítulos para uma série antiga chamada Tailer.

Fiz um vídeo no meu canal do Youtube abordando tudo que aconteceu nessa área no ano de 2019.

Saúde

Esse ano eu queria muito ter cuidado da minha saúde, como falei na retrospectiva do ano passado… mas acabou sendo o contrário.

A confusão nas trocas de emprego, o estresse com mudanças e até com preparativos para o casamento me fizeram perder o foco nisso.

Ganhei peso e acabei ficando mais sedentário do que antes.

Somente no final de outubro eu achei algo para me exercitar novamente.

Comecei a praticar Kung Fu.

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Ainda estou engatinhando nisso…

Adorei a prática, mas o peso ainda me atrapalha muito. Então, hora de voltar ao peso saudável…

A diferença entre esse ano e ano passado é que realmente comecei a me preocupar com minha saúde.

Quero ter filhos logo e por isso quero estar saudável e poder ter uma certa longevidade para ajudá-los a crescer neste mundo.

Estamos em cima desse plano agora para o começo do ano, voltar ao peso saudável e poder aumentar a quantidade de exercícios sem machucar o corpo.

Que venha 2020

Comecei muitas coisas novas em 2019. Casamento, família, trabalho, projetos, quadrinhos, kung fu… meu grande objetivo em 2020 é evoluir em cima disso tudo.

Melhorar em todas essas áreas e me tornar uma pessoa melhor. Tanto no pessoal como no profissional, como diria Fausto Silva.

Nos vemos ano que vem!

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Crônicas

Em busca de um propósito

Existe toda uma geração em busca de um propósito. Não basta apenas trabalhar para pagar as contas ou juntar um dinheiro, tem que ter um motivo a mais para gastar a maior parte do tempo de nossas vidas em um projeto.

As vezes a necessidade da remuneração fala mais alto. Existem (muitos) momentos na vida onde precisamos pensar apenas em quanto vamos receber para trabalhar em alguma coisa. Mas no momento em que a necessidade urgente passa, o dinheiro não consegue se manter como o único motivador forte.

É claro que queremos ser bem remunerados para executar qualquer trabalho, mas o propósito para o qual você está trabalhando vai falar mais alto no momento de escolher se manter ou não em um projeto.

Entre duas opções de projetos com propostas parecidas de remuneração, aquela que faz você sentir que está fazendo a diferença vai acabar sendo a mais tentadora. Mesmo que não seja a maior em valor monetário.

Trabalhar em um projeto que possui um propósito claro nem sempre é o único ponto a ser levado em conta. O propósito de estar ali naquele ambiente (sendo ele virtual ou não), com aquelas pessoas, aprendendo ou ensinando também faz parte do todo na motivação.

Mas não se engane, não estou falando apenas de trabalho formal, emprego e empresas. Conheço pessoas bem resolvidas com dayjobs que servem apenas para pagar as contas, mas que gastam seu tempo livre ajudando e se dedicando a projetos que fazem mais sentido para a suas vidas. Nem sempre com alguma remuneração.

Você pode encontrar propósito onde menos espera. Em um grupo de estudos, em um grupo de corrida de rua, em uma ONG, em um culto religioso, etc. Pode estar ali agora mesmo, ao seu lado, mas você não parou para pensar tempo o suficiente para perceber isso.

A questão é que estamos atrás de algo que faça a vida fazer sentido. Algo que nos faça sentir que somos mais que apenas um número no Censo do IBGE.

Essa necessidade é tão grande que existe todo um mercado de autores, cursos e coachs faturando com promessas de ajudar na busca pelo propósito. Eles mesmos encontraram propósito fazendo isso, quem sabe.

A verdade é que somente nós mesmos podemos descobrir o motivo para a ação de viver, com ou sem ajuda de profissionais. Essa responsabilidade está em cima da própria pessoa.

É uma busca sufocante, que cria uma autocobrança e que gera mais e mais frustração.

Talvez essa seja a verdadeira causa de tanto stress e depressão para quem deu a sorte ou o azar de ter nascido dentro dessa geração. A pressão é forte e constante. E vem de nós mesmos.

Até a próxima!

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Carreira

Carreira Programador – Sou júnior, pleno ou sênior?

Trabalhar com desenvolvimento de software, ser um programador, requer muito mais do que conhecer uma linguagem de programação e alguns pacotes, exige diversas habilidades do ser humano. Agilidade, flexibilidade, criatividade e diversas outras. Isso não se consegue da noite para o dia.

O que tenho notado ultimamente em muitos profissionais é a pressa de chegar até o nível mais alto dos cargos. Se tornar um sênior o quanto antes, mesmo tendo apenas dois ou três anos de experiência no mercado de trabalho.

Em parte, isso é culpa das empresas que simplesmente estão desesperadas por programadores e oferecem cargos e salários super altos para pessoas com pouca experiência. Não que ter altos salários seja algo ruim ou que ter um nome bonito para o cargo no Linkedin seja um problema.

A verdadeira questão é a confusão que isso pode causar quando se tem alguém com poucos anos de experiência sendo a referência de uma equipe.

Sim, um programador sênior é uma referência para todos os outros membros de sua equipe. E o bom programador júnior é aquele que sabe que “ser o menos inteligente da mesa” é algo essencial para o seu crescimento.

Não existe uma regra para se definir quem é sênior ou quem é júnior, isso vai depender do plano de carreira de cada empresa.

O que existe é uma regra importantíssima para os programadores em qualquer nível de carreira, iniciantes ou experientes: Jamais pare de aprender!

“Tá, mas como eu vou saber que nível estou?” – Leitores

Como depende de cada empresa, fica complicado saber. Para dar uma ajuda vou mostrar uma listinha…

A lista

Aqui vai uma tradução de uma lista muito interessante que o DHH, criador do Rails e founder/CTO do Basecamp, publicou em uma conversa no twitter esta semana.

Essa lista faz parte do Basecamp Employee Handbook, o manual do funcionário do Basecamp, e clarifica um pouco sobre as competências que cada programador deve ter dentro da empresa para ser júnior, pleno ou sênior.

Lembrando que cada empresa define o que acredita ser o melhor para cada nível. Eu gostei e me identifico muito com o conceito deles. Por isso estou publicando aqui.

Programador(a) júnior

  • O trabalho é cuidadosamente revisado com substanciais idas e vindas.
  • Tem domínio dos recursos básicos da linguagem, mas pode ainda não ter familiaridade com algumas estruturas avançadas.
  • Tem problemas ocasionais para seguir padrões e compreender abordagens dentro das bases de código existentes.
  • Trabalha principalmente com escopos mais bem definidos e em problemas de rotina.
  • Costuma ter menos de 2 anos de experiência como programador profissional no domínio específico.

Programador(a) Pleno(a)

  • O trabalho é revisado com a necessidade ocasional de mudanças na implementação.
  • Compreende os padrões e abordagens estabelecidos nas bases de código existentes com facilidade.
  • Trabalha principalmente em funcionalidades ou problemas individuais com escopo claro e bem definido.
  • Costuma ter pelo menos 2-5 anos de experiência como programador profissional no domínio específico.

Programador(a) Sênior

  • O trabalho não precisa necessariamente ser revisado, mas a abordagem geral pode ser.
  • Totalmente capaz de desenvolver sozinho funcionalidades importantes do conceito inicial até a entrega (ao lado de um designer).
  • Pode fornecer feedbacks importantes sobre o trabalho de programadores plenos e juniores.
  • Especialização profunda dentro de pelo menos um ambiente de programação.
  • Proficiência básica em pelo menos um ambiente de programação adicional.
  • Costuma ter pelo menos 5-8 anos de experiência como programador profissional no domínio específico.

Eles ainda possuem um nível de Lead Programmer e um de Principal Programmer, que poderiam ser definidos como níveis de líder técnico, gerente de equipe e diretor(a) de departamento.

O que me chamou muito a atenção nesta lista é que o conhecimento técnico de uma linguagem faz diferença em cada nível, mas não é a única coisa a ser levada em conta. Lembre-se disso!

O que achou da lista? Deixe sua opinião nos comentários.

Nos vemos na próxima.

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Empreendedorismo

O cliente e a razão

Cliente tem sempre razão… Então porque precisa de um especialista?

Todo mundo conhece a expressão “o cliente tem sempre razão”, não é? Talvez o que poucos saibam é que ela foi criada por um empresário no início do século XX como um slogan, ou seja, uma frase de marketing, que serve simplesmente para atrair clientes.

Harry Gordon Selfridge foi o primeiro a promover as vendas de Natal com a frase “Faltam _____ dias de compras até o Natal”, um slogan que foi rapidamente apanhado por varejistas em outros mercados. A ele ou a Marshall Field é creditada a popularização da frase “O cliente tem sempre razão.” fonte: Wikipedia

Essa frase é uma estratégia de marketing, tanto quanto as próprias vendas de Natal. Então por que ainda existem pessoas que usam esse lema? Talvez no comércio isso possa fazer algum sentido, mas na área de serviços a coisa é bem diferente.

Quando cito “pessoas” não estou me referindo aos clientes, mas sim aos prestadores de serviço. São eles que fazem com que esse mantra continue firme e forte no mercado.

A lógica é muito simples, se um cliente contrata uma pessoa para fazer um serviço especializado, como a criação de um website, um sistema, uma ilustração, uma marca, é porque ela é um especialista naquilo.

Se o cliente precisa de um especialista é porque quer alguém que saiba o que está fazendo. Que entenda do assunto, muito mais do que ele. Certo?

Mas muitos profissionais não conseguem mostrar confiança o suficiente para apontar isso para o cliente. Acabam fazendo tudo que o cliente deseja e não o que realmente é o melhor para aquele serviço.

Isso acontece por diversos motivos. Precisar muito do trabalho e ter medo que o cliente não goste da sua postura de quem sabe o que faz, por exemplo. Ou por que o profissional é iniciante e ainda não tem confiança no próprio trabalho.

É nesse momento que o cliente passa o controlar tudo o que está sendo feito e pede dezenas de mudanças que não fazem o menor sentido para aquele serviço.

O problema disso é que o cliente acaba com um resultado que ele “acha o certo”, mas que na verdade não é o melhor. O profissional acaba com um projeto que não é grande coisa divulgado por aí.

Se o cliente quer escolher tudo que você vai fazer, ele não precisa de um especialista e sim de um operador, alguém que execute o que ele deseja.

“Eu até sei fazer isso, mas não tenho tempo, por isso contratei você!” — muitos clientes por aí

Precisamos de mais profissionais que acreditem no próprio trabalho e que batam o pé para executar o melhor para o briefing que foi recebido.

Precisamos de mais clientes que entendam que se contratam alguém para prestar um serviço é porque precisam de um especialista. E que é esse profissional que entende do seu trabalho.

Existem casos e casos, mas de modo geral a coisa deveria funcionar dessa maneira. Decisões tomadas no “achismo” e forçadas em cima de profissionais contratados só causam problemas e retrabalho para ambas as partes.

O próprio mercado precisa ser educado nesse sentido e são os profissionais que precisam “treinar” os clientes para que, quem sabe um dia, possamos chegar mais perto de atingir essa utopia.

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Crônicas Empreendedorismo

A dificuldade com a pontualidade

Ser pontual é uma característica que todos esperam de profissionais sérios. A pontualidade passa profissionalismo, mostra que a pessoa está levando a sério aquela relação profissional e, mais do que tudo, demonstra respeito. Respeito pelo próximo.

Nos dias de hoje grande parte dos profissionais tem um problema sério de falta de tempo. A frase que mais ouço é: “Gostaria que o dia tivesse 32 horas!”. Isso me lembra um texto escrito pela minha sócia no blog da nossa empresa sobre a pressa, vale a pena dar uma olhada.

Mas se todo mundo tem um problema com tempo, porque as pessoas insistem em não ser pontuais? Qual é a dificuldade em agendar um horário e chegar nele ao compromisso?

A maioria das pessoas vai usar a famosa desculpa do trânsito ruim, mas se ela fosse mesmo válida, em uma reunião pela internet não deveríamos ter atrasos, certo? Pois é. Tanto faz se o compromisso é presencial ou virtual, as pessoas se atrasam.

Mas por que isso acontece?

Em uma palestra do Murilo Gun ele contou que foi participar de um grupo de estudos do Googlee da NASA nos EUA e diversas pessoas do mundo inteiro estavam presentes. Logo de cara o coordenador perguntou quem achava que atrasar cinco minutos para um compromisso não era problema e praticamente todos os presentes levantaram a mão respondendo que não era um problema. Ele repetiu a pergunta para 10 minutos de atraso e menos pessoas levantaram suas mãos. Quando ele aumentou o tempo da pergunta para 15 minutos, apenas os argentinos e os brasileiros acharam que não haveria problema.

O que quero dizer com isso é que o atraso, ou o desrespeito pelo tempo do próximo, é uma questão cultural. Nos atrasamos porque somos acostumados, desde cedo, a não respeitar o tempo alheio. Quantas vezes, ainda no final da adolescência, eu me lembro de marcar com os amigos e pegar carona com aquele único que podia usar o carro do pai e quando chegávamos na casa de algum dos outros caronas era necessário esperar por mais de 15 minutos porque ele não estava pronto. Uma falta de respeito imensa com quem está fazendo o favor de lhe buscar em casa, não acha?

Quantas vezes já ouvimos a expressão “tempo é dinheiro”? Ela não deve ser lida de forma literal. Na minha opinião, é apenas uma maneira de demonstrar que o tempo é um bem valioso de cada pessoa e deve ser respeitado como tal.

É lógico que me atraso também em alguns momentos, não estou dizendo aqui que as pessoas devem ser perfeitas, mas quando o atraso passa a ser algo comum e já esperado das pessoas, é muito triste. “Vou marcar as 15h o compromisso que deveria ser das 16h porque sei que tal pessoa vai chegar só depois das 15h30.” Não é um absurdo isso ter que acontecer?

Existem dezenas de ferramentas hoje em dia para evitar o atraso. O app do Google nos mostra a melhor momento de sair para chegar em determinada hora em algum lugar, o Waze mostra o caminho com menos trânsito, o Google Maps mostra a rota do transporte público e o tempo que levará para percorrer tudo, o evento no celular pode ser marcado para avisar com antecedência sobre o compromisso para que você possa se programar e até um simples despertador pode resolver o problema de sair no horário.

Atraso é falta de organização e não deveria ser tomado como algo comum.

Obs: Comecei a escrever no horário marcado para uma reunião. Já terminei o texto e ela ainda não começou…

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Crônicas Empreendedorismo

Trabalhar para ser feliz?

Assisti alguns vídeos do TED talks no Netflix que me trouxeram insights interessantes os quais eu gostaria de compartilhar. Este é o último dos três textos sobre o assunto, publicados originalmente na minha página no Medium.

Essa palestra do psicólogo Shawn Achor foi muito boa. Ele fala sobre uma visão padrão da sociedade sobre o sucesso: Devemos trabalhar duro para sermos felizes.

Segundo ele, essa visão deve ser mudada. Está mais do que provado que um colaborador feliz tem uma produtividade muito maior do que um que esteja sobre pressão, estresse e se sentindo infeliz. Então a ideia é simples…

Devemos ser felizes para trabalhar melhor.

Ele se formou em Harvard e passou os próximos oito anos sendo psicólogo dos alunos daquela universidade e percebeu que, em vez de se sentirem privilegiados por conseguirem entrar numa universidade tão difícil, nas primeiras semanas os alunos já estavam estressados e preocupados com as notas e os trabalhos acadêmicos.

Se você entra em Harvard, agora tem que ter boas notas. Se consegue concluir o curso, agora precisa de um emprego melhor. Se você atinge a meta de vendas, a meta será alterada. E assim por diante, num ciclo sem fim.

Se definirmos o sucesso, e consequentemente, a felicidade em cima de objetivos que devemos atingir, nunca chegaremos lá.Sempre estaremos esperando o momento de felicidade, mas este momento jamais chegará.

Essa palestra merece ser vista.

Assista no site TED.com

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Crônicas Empreendedorismo

Por que um ambiente de trabalho mais relaxado é mais produtivo?

Estar de bom humor e descansado faz toda a diferença na produtividade de uma pessoa. O site da Revista Galileu publicou uma notícia trazendo dados de uma pesquisa científica que mostra como funciona nosso cérebro no momento em que temos uma boa ideia.

De toda a explicação sobre a pesquisa, a parte mais interessante, e a qual dou enfoque nesse texto, é o último parágrafo.

Os cientistas avisam – ou dão a dica – de que bom humor e mentes descansadas podem ser fatores importantes na hora daquele “Eureca!”. Para concluir, o autor diz: “Existe um processo importante de consolidação da memória que só acontece quando dormimos. Elas são transformadas e podem trazer detalhes escondidos para situações no dia a dia. Dormir bastante é ótimo para ter insights”.

Na área de tecnologia, por exemplo, passamos o tempo todo buscando soluções para os problemas do usuário e para isso precisamos de boas ideias. É um trabalho técnico, mas que exige muita criatividade.

Isso não se resume somente à area de tecnologia. Como um gestor espera que o membro de sua equipe seja pró-ativo, traga ideias inovadoras sobre como executar seu trabalho, se o mesmo não tem um ambiente que facilite esse processo?

É por isso que, cada vez mais, empresas com ambientes inovadores e premiados pela qualidade que proporcionam aos seus trabalhadores tem apresentado ótimos resultados ano após ano. Sentir-se bem no local de trabalho faz toda a diferença no resultado que o colaborador irá gerar para a empresa.

Infelizmente, muitas empresas ainda não entenderam que seu maior recurso não é a tecnologia ou o método que empregam, mas sim as pessoas que a estão empregando. Pressionar o colaborador por resultados sem nem sequer se importar se ele está bem é um tiro no pé para qualquer gestor.

Eu acredito que, em algumas áreas, a gestão de colaboradores deve ser repensada e deve-se usar o exemplo dos cases de sucesso que cada vez mais aparecem por aí. Já temos casos de empresas brasileiras dando o exemplo, como a Chaordic de Florianópolis, que em 2013 ganhou prêmio Great Place to Work de melhor empresa para trabalhar em Santa Catarina.

Os exemplos estão aí, basta seguí-los. Se não for pela motivação dos colaboradores e a vontade que tem de trabalhar nestes locais, que seja pelos resultados financeiros que elas apresentam.

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Ilustrações

Ilustrações para casamento – A aventura da Sílvia e do Gonçalo

Mais um trabalho profissional que adiciono aqui no blog. Foram trinta ilustrações feitas para decorar o casamento da Sílvia e do Gonçalo. O casal é de Portugal e fui agenciado pela Who. O casamento aconteceu neste sábado (7).

Adicionei ao meu portfólio apenas algumas das trinta ilustrações que foram criadas para o casamento. Todas baseadas na história do casal, por isso o nome A Aventura da Sílvia e do Gonçalo.

Seguem abaixo algumas das ilustrações. Para ver mais acesse meu portfólio.

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Ilustração em Ação Ilustrações Vídeo

Ilustração em Ação – Vídeo Taverna do Anão 001

Mais do que mostrar meus trabalhos como ilustrador, vou aproveitar e mostrar onde eles estão sendo utilizados. Aqui segue o primeiro deles, utilizado na vinheta do novo programa do site Pink Vader, o Taverna do Anão com Stephan Martins.

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Ilustrações

O anão Stephan

Ilustração contratada pelo meu amigo Stephan Martins para ser utilizada em vinheta de abertura do sua futura série de vídeos sobre games, ainda sem data de estreia na web. Arte desenhada de forma tradicional e colorida no Photoshop.

Esta ilustração também está inaugurando meu portfólio de trabalhos profissionais na área de ilustração.