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Os caminhos e o rebanho

O mundo nos dá tantas opções que as vezes fica difícil escolher uma direção a seguir. O problema é que nós mesmos não percebemos o tanto de caminhos que podemos escolher e acabamos seguindo o rebanho, nos deixando ser levados pela vida.

Gosto muito de um exemplo de um amigo meu, ele entrou em uma faculdade e cursou até o final. Estagiou e experimentou o mercado. Descobriu que definitivamente não era aquilo que gostaria de fazer para o resto da vida, então simplesmente iniciou uma outra faculdade e começou tudo de novo, sem medo de “perder tempo”.

Muitos podem dizer que ele tem grana para poder se dar ao luxo de escolher. Não é o caso, ele simplesmente trabalha e paga seu curso.

A questão é que podemos sim recomeçar. Basta olhar ao nosso redor e perceber a quantidade de opções que existem para escolhermos. Depois é ter força de vontade e dedicação para seguir no caminho escolhido.

Devemos começar parando para pensar e analisando a nós mesmos para nos conhecermos um pouco mais. Buscar um propósito naquilo que vamos fazer, não apenas os ganhos materiais e sim buscar a verdadeira motivação para estar seguindo por este ou aquele caminho.

Lembrando, sempre que seguirmos nossa própria vontade vamos causar uma reação ruim das outras pessoas, pois estamos nos desgarrando do rebanho e somente nós vamos saber os reais motivos disso. Sempre haverão pessoas tentando nos desanimar e nos atrair para o caminho “certo”. Por isso a força de vontade e a dedicação são tão importantes.

São essas mesmas pessoas que irão elogiar e “puxar o saco” daquele que se desgarrou e acabou “se dando bem” na vida.

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Por que um ambiente de trabalho mais relaxado é mais produtivo?

Estar de bom humor e descansado faz toda a diferença na produtividade de uma pessoa. O site da Revista Galileu publicou uma notícia trazendo dados de uma pesquisa científica que mostra como funciona nosso cérebro no momento em que temos uma boa ideia.

De toda a explicação sobre a pesquisa, a parte mais interessante, e a qual dou enfoque nesse texto, é o último parágrafo.

Os cientistas avisam – ou dão a dica – de que bom humor e mentes descansadas podem ser fatores importantes na hora daquele “Eureca!”. Para concluir, o autor diz: “Existe um processo importante de consolidação da memória que só acontece quando dormimos. Elas são transformadas e podem trazer detalhes escondidos para situações no dia a dia. Dormir bastante é ótimo para ter insights”.

Na área de tecnologia, por exemplo, passamos o tempo todo buscando soluções para os problemas do usuário e para isso precisamos de boas ideias. É um trabalho técnico, mas que exige muita criatividade.

Isso não se resume somente à area de tecnologia. Como um gestor espera que o membro de sua equipe seja pró-ativo, traga ideias inovadoras sobre como executar seu trabalho, se o mesmo não tem um ambiente que facilite esse processo?

É por isso que, cada vez mais, empresas com ambientes inovadores e premiados pela qualidade que proporcionam aos seus trabalhadores tem apresentado ótimos resultados ano após ano. Sentir-se bem no local de trabalho faz toda a diferença no resultado que o colaborador irá gerar para a empresa.

Infelizmente, muitas empresas ainda não entenderam que seu maior recurso não é a tecnologia ou o método que empregam, mas sim as pessoas que a estão empregando. Pressionar o colaborador por resultados sem nem sequer se importar se ele está bem é um tiro no pé para qualquer gestor.

Eu acredito que, em algumas áreas, a gestão de colaboradores deve ser repensada e deve-se usar o exemplo dos cases de sucesso que cada vez mais aparecem por aí. Já temos casos de empresas brasileiras dando o exemplo, como a Chaordic de Florianópolis, que em 2013 ganhou prêmio Great Place to Work de melhor empresa para trabalhar em Santa Catarina.

Os exemplos estão aí, basta seguí-los. Se não for pela motivação dos colaboradores e a vontade que tem de trabalhar nestes locais, que seja pelos resultados financeiros que elas apresentam.

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Eu e a programação

Quando eu tinha por volta de 16 anos, escrevi minha primeira linha de código. Foi na linguagem de programação PASCAL e fazia parte da aula de Lógica de Programação do curso técnico de informática que eu havia acabado de ingressar, por falta de opção, de certa forma, na Escola Técnica Federal de Santa Catarina.

Vou contar um pouco sobre como foi a experiência que me levou à esse momento. Quando passei na prova para a ETFSC, a ideia era estudar o ensino médio sem precisar pagar mensalidade, afinal a situação financeira da família já era precária há alguns anos e, sendo o mais novo de quatro irmãos, as opções eram muito poucas. Conseguir vaga no ensino médio em escolas públicas naquele ano estava complicado, então dependia apenas de mim passar na prova.

Depois disso, a ideia de sair do ensino médio já com alguma formação e podendo estagiar para ter alguma renda e ajudar em casa também me atraiu bastante. O primeiro ano (ou as duas primeiras fases) na ETFSC eram de ensino médio comum, mas após a terceira você ingressava no curso técnico do seu interesse, que poderia lhe propiciar uma oportunidade de estágio remunerado.

O problema é que entrei num ano divisor de águas, a ETFSC estava virando CEFET/SC e o ensino técnico seria separado do médio. Entretanto, na exata fase em que entrei, a direção não sabia o que fazer. Eram obrigados a nos prover ensino médio completo dentro do período padrão de três anos (não mais apenas o primeiro ano), mas também tínhamos direito adquirido de cursar o técnico a partir da terceira fase.

Então, uma escolha nos foi oferecida: começar o técnico na terceira fase (início do segundo ano) de forma concomitante com o ensino médio (períodos opostos) ou aguardar o término dos três anos (ou seis fases) do médio para somente depois iniciar o técnico.

Imagine que um adolescente de 15 anos precisa fazer essa escolha. Eu queria ganhar tempo, então escolhi fazer concomitância. O problema é que teria que escolher rapidamente em qual curso iria ingressar para cursar ao mesmo tempo que o ensino médio.

Segurança do trabalho, mecânica, eletrônica, eletrotécnica, edificações ou informática?

Com uns 13 anos eu aprendi um pouco de HTML com uma fotocópia de um livrinho básico que achei em casa, provavelmente de algum curso que meu irmão mais velho tinha feito e até que gostei de brincar com páginas da internet. Então pensei, vou entrar para informática!

Após três meses de aula de “Empreendedorismo”, iniciamos as aulas técnicas do curso de informática. Então chego novamente ao PASCAL da classe de Lógica de Programação.

Lembro de como foi a sensação de escrever comandos simples em texto e ver o computador executá-los. Para uma pessoa que sempre gostou de ver resultados rápidos como eu, aquilo ali era uma maravilha. Escreva, execute e as coisas acontecem. Naquele momento eu descobri o poder da programação… e estamos falando de um algoritmo extramente simples.

Passei a adorar os exercícios de Lógica de Programação, só achava insuportável ter que escrevê-los no papel durante as provas. Queria ver o resultado, e no papel nada acontecia. Depois disso ainda tive aulas de hardware e de redes. Não gostava de nada. Banco de dados eu até engolia, mas o que eu queria era o imediatismo de escrever e ter o resultado ali na hora.

Sendo um adolescente que queria apenas ficar com notas altas o suficiente para passar, eu matava muita aula para jogar futebol na quadra da escola. Tentando, sem sucesso, me justificar: imagine quão insuportável era ter que estudar de manhã e de tarde para um rapaz de 16 anos. Eu queria era me divertir!

Nessas “saídas” eu acabei perdendo conteúdo importante e, por sorte, no trabalho final do curso eu tinha dois grandes amigos como membros do grupo e me ajudaram a entender o sistema que entregamos para poder apresentar melhor. Infelizmente, não tive tanta participação na criação do código do sistema, que, nesse caso, foi desenvolvido com PHP/MySQL.

Antes de terminar o curso, eu já estava estagiando para ganhar aquele dinheirinho e ajudar minha família. Na época, 120 reais por mês. Estudava de manhã e à tarde e estagiava à noite, o que, para a vitalidade de um adolescente, não era nada demais.

Meu maior hobby, desde muito novo, era fazer histórias em quadrinhos. E durante o início do curso, um amigo meu se ofereceu para publicar minhas hqs no seu site. Eu amei aquilo, estava tendo resultado com meus quadrinhos pela primeira vez.

Ao terminar o curso, eu fiquei com o código fonte da aplicação PHP que havíamos apresentado. Minha vontade de publicar minhas hqs era tão grande, que aprendi a programar de verdade em PHP apenas para criar um site e postar minhas histórias por lá. Eu o nomeei Macro Vision Studio.

Mais uma vez, eu tinha motivo para programar: ver o resultado. Eu publicava “webcomics” antes mesmo de   termo. Cheguei a ter um pequeno público de fãs e adorava responder aos e-mails deles.

Em tudo isso, a programação era apenas um meio de atingir um resultado rápido. Perceba, nunca foi o fim, mas o meio. Hoje, olhando para trás com uma visão mais madura, eu percebo o quanto isso foi um desperdício de oportunidade. Mas convenhamos, para um adolescente no final dos anos 90 não podemos exigir tanto, não é?

Durante os próximo anos, o desenvolvimento web continuou sendo um meio para mim. Sempre quis ter outras atividades que me gerassem renda, atividades que eu considerava como “trabalhar com o que gosto”. Tentei ilustração, arte marcial, música, design… em todos eles, de alguma forma, a programação web estava lá. Era um sistema para gerenciar alunos, um site para publicar quadrinhos, etc.

Depois de muito tempo percebi que eu tinha ficado melhor em programar e continuava sempre ocupando vagas em empresas nessa área, entretanto, sempre querendo sair para “trabalhar com o que gosto”.

Eu insisti muito em não trabalhar com programação web e tecnologia, mas elas nunca desistiram de mim. Estiveram sempre presentes e foram pacientes, aguardando o momento em que eu iria perceber que fomos feitos um para o outro.

Desde muito cedo eu já usava a internet para guardar arquivos e não pendrives ou CDs. Eu já publicava meu conteúdo na web em vez de em fanzines, como os outros artistas independentes faziam. Eu sempre me inscrevi em todos os aplicativos web que apareciam, porque adorava ver como funcionavam.

Ela estava lá o tempo todo e eu já estava “trabalhando com o que gosto” há muito tempo e nem sequer percebia, porque insistia que devia procurar um trabalho menos convencional. Perceber isso faz minha vida começar a andar para frente.

Nos últimos tempos, minha paixão tem sido o empreendedorismo e já faz alguns anos que tenho o sonho de ter minha própria empresa. Mas, assim como com o trabalho, queria construí-la a partir de algo que eu gostasse muito. Me conhecer o suficiente para perceber o quanto eu gosto de tecnologia e desenvolvimento web me abriu ainda mais portas para realizar esse sonho. Não existe casamento melhor nos dias de hoje do que empreendedorismo e tecnologia!

Escrevi essa pequena história apenas para mostrar o quão importante é se conhecer e quero terminar com uma frase de um livro de empreendedorismo que significou muito para mim nesse processo de autoconhecimento profissional:

Errar muitas vezes, tentando acertar, nem sempre significa sinal de persistência. Na verdade, pode ser um aviso gritante de que você precisa mudar de estratégia, com rapidez.

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Qual a sua motivação real?

É mais fácil listar o que não queremos do que o que realmente queremos para nossa vida. Muitas vezes achamos que queremos algo, mas basta chegar lá para percebemos que não é o bastante, ainda falta algo. Talvez isso aconteça porque não entendemos a nossa verdadeira motivação, ou motivo da ação, para querer aquilo.

Por exemplo, o dinheiro. Ele deve ser uma consequência e não um objetivo. Ele por si só não vai preencher seus anseios e desejos. Digamos que para ter o dinheiro você precise estar em um trabalho sacal, o qual você não suporta. Vale a pena sofrer por maior parte do tempo da sua vida, o tempo que você passa trabalhando, para poder gozar de alguns dias da “felicidade” que a grana irá lhe proporcionar?

Talvez, por não termos dinheiro em abundância, possamos achar que o que falta é apenas os bens materiais e essa falta é o que não nos permite estar completamente felizes. Mas será que quando tivermos esses bens não continuaremos sentindo um vazio interior enorme? Lógico que precisamos sobreviver, pagar nossas contas, transporte e alimentação, mas o que quero usar como exemplo aqui é a pessoa que tem como objetivo de vida buscar sempre mais e mais dinheiro.

É uma questão de autoconhecimento. Entender o que você realmente quer e o que o motiva a tentar chegar lá é uma tarefa muito mais complexa do que se imagina. O primeiro passo é parar para pensar sobre isso. Você vive com qual motivação? Você acorda todo dia de manhã para buscar o que? Apenas acumular bens e continuar trabalhando naquele lugar que você não aguenta mais? Ou pior, só para pagar as contas e ter seu happy hour no final do dia?

Convenhamos que se você precisa de uma happy hour (hora feliz) é porque todas as outras são tristes.

Busque seu verdadeiro motivo para viver, tente se conhecer ao ponto de entender o que realmente quer e não fique no piloto automático seguindo padrões ultrapassados de se viver a vida. Conhecer a si mesmo não é fácil, mas a evolução que isso traz pode lhe dar mais satisfação do que você imagina.

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Não se pode agradar a gregos e troianos

Muitas vezes precisamos tomar decisões que não vão agradar a todos.

Salvo eremitas, vivemos em sociedade e por isso as mudanças que fazemos na nossa vida irão sempre afetar as pessoas à nossa volta. Não é fácil tomar decisões que afetam seu círculo social. A necessidade inconsciente que sentimos de agradar às pessoas pode acabar freando a vontade de mudar e com isso a pessoa se mantém na sua atual zona de conforto. Confortável, mas não tão feliz assim.

Será que a aprovação dos amigos ou familiares é tão importante assim a ponto de escolhermos não fazer aquilo que pode nos deixar verdadeiramente felizes? Ou será que é o medo de “magoá-los” que nos frea?

Naquele momento em que você está em um projeto com um amigo, mas percebe que aquilo não está lhe fazendo bem. Você continuaria no projeto apenas para não magoá-lo? Sair do projeto pode ser considerado egoísmo por algumas pessoas (você vai abandonar seu amigo?), mas talvez só assim ele encontre outro colaborador que estará mais feliz ali do que você e trará mais benefícios à empreitada.

E quando você está em um relacionamento, mas tem medo de terminar porque o(a) companheiro(a) vai ficar triste com a separação. Mas com essa atitude você estará dando a chance para a pessoa conhecer alguém que realmente fará bem para ele(a).

Se tomar a decisão vai desagradar algumas pessoas, mas pode mudar sua vida para melhor, talvez valha a pena. Ser honesto com essas pessoas e explicar o motivo do que está sendo feito pode ajudar a diminuir o dano. Mas deixar de fazer algo positivo para sua vida por causa do famoso “o que irão pensar de mim?” não me parece certo.

Tome uma postura na vida, porque tentar agradar a todos é uma batalha sem fim. É como diz o velho ditado: “Não se pode agradar a gregos e troianos”.

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Desapego

Nem sempre fui uma pessoa de muitas atividades, quando era adolescente tinha apenas a ilustração como hobby e nada mais. Mas próximo aos vinte anos eu já estava praticando arte marcial e trabalhando com programação. Um pouco depois eu tinha minha banda, estava compondo músicas e fazendo pequenas apresentações com meus companheiros. Logo mais descobri minha paixão por fotografia e em seguida por fazer vídeos… tudo ao mesmo tempo.

Hoje, à beira dos trinta, eu tenho que tomar algumas decisões que me incomodam um pouco. Não é fácil abandonar algumas dessas atividades, as quais sempre tive o interesse de transformar em trabalho e não obtive êxito. Agora o tempo livre não é mais abundante como aos 20 e poucos anos e nesta época da vida, para mim uma época de construção e empreendedorismo, dedicar-se a diversas paixões artísticas ao mesmo tempo é muito complicado. Portanto entendo que preciso me desapegar de algumas delas para seguir o caminho que escolhi, para focar minha energia em um objetivo maior.

Em toda a grande mudança existe uma escolha onde algo vai ter que ficar para trás. Se não desapegarmos do passado ou desse “algo” dificilmente conseguiremos concluir essa mudança que escolhemos assumir para a vida. Desapegar não é fácil, mas é extremamente necessário para seguir em frente e deixar novos caminhos se abrirem para o futuro.

Tome a decisão, mude e desapegue do passado para seguir no caminho que você quer para sua vida.

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Ano novo chinês: O ano do Cavalo!

Dando uma pausa nos vídeos de desenho do Quick Sketch para mostrar para vocês a apresentação das comemorações do ano novo chinês no Bairro da Liberdade em São Paulo.

A cultura oriental sempre me interessou bastante, tanto a chinesa como a japonesa, e eu adoro poder ir até o bairro da Liberdade para poder me sentir um pouco dentro dessa cultura.

“E será que 2014 será um bom ano com a regência do Cavalo Verde ou de Madeira? Com toda a certeza sim, 2014 será muito favorável e auspicioso, pois o Cavalo é um dos animais chineses mais favorecidos. O Cavalo simboliza movimento, coloca a vida para andar e pode nos levar para aonde desejarmos. O Cavalo nos leva para o sucesso profissional ou ao encontro de um grande sonho ou amor. Mas será necessário direcionar nossos objetivos e atenção para aquilo que queremos, o Cavalo por si não fará nada. Nós que daremos o comando. Aliás, como em tudo na vida somos nós quem comandamos. Só que com o Cavalo a vontade será ainda maior.” (Fonte)

Feliz Ano Novo! O ano do Cavalo, ano de realizações e de prosperidade!

Até a próxima!

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Final de tarde de domingo

O ser humano sofre por antecedência. Antes mesmo de algo acontecer, ele começa a reagir àquilo. As vezes com tristeza, raiva, ou qualquer outro sentimento autodestrutivo.

“Estão começando um corte de gastos, vão demitir um monte de gente!”. Sem saber se será demitida ou não, a pessoa começa a ficar depressiva, triste e sofre demais. Tem gente que até pede demissão! Mas está sofrendo por algo que nem ao menos sabe se ocorrerá!

Será que faz sentido reagir desta forma? Atacar seu corpo com energias negativas sem um motivo real. Não é melhor aproveitar o momento e deixar para se preocupar com as coisas quando (e se) realmente acontecerem?

Veja bem, não estou afirmando que devemos viver sem pensar no futuro, mas sim que não deixemos que o futuro (ou algo que talvez venha a ser o futuro) obscureça nossa visão do presente. Afinal, o presente é a única coisa que podemos viver de verdade, pois o passado já se foi e o futuro “a Deus pertence”.

Isso me lembra um final de tarde de domingo, pois desde pequeno sempre foi a hora da semana que menos gostava. Por quê? Simplesmente porque eu sabia que quando eu chegasse a ela, significaria que o final de semana estava no fim. E ao invés de aproveitar o resto do tempo livre com a cabeça limpa, acabava ficando chateado.

Hoje, final de tarde de domingo, ainda sinto essa sensação, mas agora sei que preciso melhorar esse sentimento e buscar viver o momento com tudo que ele pode me proporcionar.