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Como criar HQs

Como lidar com o desânimo ou o obrigação de criar HQ

Como lidar com o desânimo ou o obrigação de criar HQ?

Tenho recebido muitos comentários pedindo dicas para lidar com o desânimo ou o sentimento de obrigação na hora de criar as histórias em quadrinhos. Resolvi falar um pouco sobre como eu lido com isso e como você pode lidar com isso também.

CURSO HQ NA PRÁTICA https://hqnapratica.com.br

Links úteis para você

Quem sou eu pra falar como lidar com o desânimo ou o obrigação de criar HQ?

Meu nome é Marcus Beck e meus objetivos são:

  • Entreter através das minhas histórias;
  • ajudar quadrinistas independentes a divulgar seus trabalhos através da plataforma Fliptru;
  • e trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos para o maior número de pessoas possível.

Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.

Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.

Por isso que criei meu canal do Youtube e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.

Também sempre senti a necessidade de criar uma comunidade e uma plataforma onde quadrinistas nacionais pudessem publicar suas obras e entrar em contato com seus leitores.

Por isso em 2019 eu usei meus conhecimentos como desenvolvedor de software para criar e lançar a plataforma Fliptru.

Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)

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Como criar HQs

Como começar a criar quadrinhos

Como começar a criar quadrinhos?

Neste vídeo eu abordo uma das dicas que eu mais dou para quem me pergunta como começar a criar quadrinhos. Falo sobre o meu início e sobre fazer ou não grandes sagas com vários capítulos e muitos personagens.

CURSO HQ NA PRÁTICA https://hqnapratica.com.br

ZANECIA https://fliptru.com.br/comic/zanecia
TAILER https://fliptru.com.br/comic/tailer
MAGNOS https://fliptru.com.br/comic/magnos

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Como criar HQs

5 dicas pra criar HQ no seu tempo livre (com consistência)

Neste vídeo quero falar sobre fazer quadrinhos apenas no tempo livre e de forma consistente.

Isso é algo que nos conecta, porque eu não trabalho apenas com meus quadrinhos e tenho pouco tempo livre pra trabalhar neles, mas consigo manter uma consistência de publicações.

Como? Veja neste vídeo.

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Tech

Não tenha pressa para ser um artista melhor

Você tem pressa para ser um artista melhor? Vive se comparando com os quadrinistas, desenhistas ou qualquer outro tipo de artista nas redes sociais? Quer receber dicas que vão fazer você evoluir rapidamente do dia pra noite?

Bem… tenho uma notícia péssima pra você.

Se continuar assim, você pode acabar desistindo de ser artista!

Como ser bom do dia pra noite?

Eu recebo constantemente mensagens como estas:

  • Quero ficar bom no desenho, como faço?
  • Como saber se a minha história é boa?
  • Como sei se meus personagens são bons?

Todas estas perguntas são muito válidas, mas a resposta pra elas costuma ser um pouco difícil de digerir por quem está perguntando.

Ela é mais ou menos assim:

“Você precisa estudar (inserir aqui a competência) e praticar muito, mostrar para as pessoas, receber feedback, melhorar e continuar durante meses ou anos”.

É normal que a pessoa não goste de ouvir isso, afinal isso quer dizer que precisa estudar, praticar e receber feedback por muito tempo.

Só que você acessa sua timeline do Instagram e vê aquele monte de artista incrível mostrando seus trabalhos maravilhosos… aí vem a frustração.

“Quero ser assim também!”

As redes sociais mostram a parte bonita da vida das pessoas, não a parte de suor e lágrimas.

Artistas só publicam aquela arte que acham que ficou muito boa. E mesmo que publiquem seus estudos, tipo sketchbooks, vão publicar apenas aqueles que eles acharam que ficou muito bom.

O mesmo acontece com quem cria histórias. As histórias que ficaram ruins, que não deram certo, ficam todas escondidas. Só aquelas que julgam ser realmente boas é que vão a público.

As redes sociais não foram feitas para exaltar o estudo e a pratica, ou seja, o suor derramado.

Foram feitas para exaltar as conquistas e receber confetes por isso, claro! Quem não gosta de receber comentários elogiando uma história que fez ou uma arte que criou?.

Aprofundando o assunto

Eu fiz um vídeo onde falo um pouco mais sobre o assunto, abordando os problemas das combinação como “pressa + comparação com outros artistas = frustração” ou “ansiedade + expectativas erradas = desistência“.

No geral, falo sobre não ter pressa para ser um artista melhor.

Assista para complementar a leitura desse texto e me deixe um comentário sobre o que pensa do assunto.

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Como criar HQs

Funil de leitores, a dura realidade de publicar HQ na internet

Você já publicou seu quadrinho em algum lugar da internet? Acompanhou o contador de leituras ou de visualizações? Então você tem um funil de leitores e enfrenta a dura realidade de quem publica quadrinhos na internet.

Todo mundo que está começando tem que lidar com uma frustração inicial: os números muito baixos de leitores.

Como quadrinistas nós devemos estar preparados para lidar com essa frustração e não desistir por causa dela.

Os números vão aumentando aos poucos e sua base de leitores vai crescendo com isso. Esse é o fluxo natural das coisas.

Existem as pessoas que viralizam super rápido com suas tirinhas no Instagram, por exemplo, mas isso não é algo típico. Não é algo comum.

Mesmo estas pessoas passaram pela fase em que poucas pessoas consumiam seus quadrinhos online.

O primeiro quadrinho de Akira Toriyama não foi Doctor Slump ou Dragon Ball, foi algo que ninguém leu. As primeiras tirinhas de Maurício de Souza não eram nem da Turma da Mônica e provavelmente pouquíssimas pessoas leram.

Com trabalho, constância e dedicação para melhorar sempre você começa a atingir mais pessoas.

Para atingir e atrair mais pessoas costumamos usar as redes sociais para divulgar nossos quadrinhos ou até postar nossas obras.

As pessoas vão ver suas divulgações e algumas delas vão ler seus quadrinhos por isso, mas nem todas.

Para você entender como isso funciona, vamos falar de marketing.

O funil de leitores

Funil de leitores com figurantes de uma ilustração do meu projeto de série Magnos.

No marketing existe um conceito muito difundido e utilizado por setores comerciais de pequenas, médias e grandes empresas. Esse conceito se chama Funil de Vendas.

Quero aproveitar esse conceito e trazê-lo para nosso mundo de criadores e criadoras de histórias em quadrinhos que publicam suas obras online.

Vamos começar pensando em uma postagem em uma rede social onde você divulga sua história em quadrinhos.

Acabei de publicar uma HQ nova onde conto a história de uma pessoa que planta uma bananeira e descobre que a terra na verdade é de cabeça-para-baixo.

Clique aqui para ler! [Aqui tem o link pra HQ]

[Aqui tem a imagem mostrando a capa da sua história]

Ok, não é a melhor forma de postar sobre uma HQ, mas com certeza vai chamar a atenção das pessoas, certo?

Para seguir nosso exemplo, vamos fingir que sim, chamou a atenção de várias pessoas.

Agora imagine um funil.

Quanto mais divulgamos nosso trabalho, mas gente chega ao que chamamos de topo do funil. Que é a parte maior, a entrada.

Então as pessoas que receberam essa sua postagem atingiram o que vou chamar aqui de “topo do funil de leitura”.

Para fins de exemplo, vamos dizer que mil pessoas viram seu post de divulgação.

Só que algumas pessoas, a maioria na verdade, vai ficar pelo caminho.

Ou seja, vai ver sua divulgação e simplesmente vai ignorar e continuar o seu dia-a-dia. Essas pessoas não vão ler sua história em quadrinhos.

Uma certa porcentagem, vamos chutar aí 10% (que é um chute alto), vai ser impactado pela sua postagem e vai clicar no link para ler a sua história.

Ou seja, são 100 pessoas clicando no link que você postou. Bom trabalho!

Certo, chegamos no meio do funil de leitura agora. Esse pessoal está lhe dando pelo menos 100 visualizações no link da sua HQ. Legal!

Mas será que elas estão lendo? Uma porcentagem sim e outra porcentagem não.

Então chegamos naquela parte em que o funil ali da imagem de cima fica bem mais fininho.

Digamos que 20% das pessoas que clicaram no link leram a história do começo ao fim. Ou seja, temos aí 20 pessoas lendo sua HQ!

Uma pequena porcentagem desses 20% vai comentar, digamos que 10%. Então você tem agora DOIS COMENTÁRIOS!

Bom, você tem MIL visualizações no post de divulgação. CEM cliques no link da sua HQ. VINTE leituras do começo ao fim da sua história e DOIS comentários.

Entendeu porque chamamos de funil de leitura?

Esse exemplo usou uma postagem de divulgação e um link para ler a história fora da rede social, mas podemos fazer a mesma coisa com outro exemplo.

Exemplo do mundo real

Um exemplo mais rápido agora, só que vindo do mundo real.

Dados da história curta Passageiro no Instagram.

Postei uma história curta chamada PASSAGEIRO em janeiro de 2019 na minha conta do Instagram.

Ela teve um alcance de 75 mil pessoas! O que para os meus padrões é MUITA coisa.

Dessas 75.526 pessoas que foram “alcançadas” por essa HQ, 5.654 curtiram a história.

Isso já dá menos de 10%, não é? São 7,5%. Olha o funil aparecendo aí.

Estamos apenas supondo que essas pessoas que curtiram realmente leram a história do início ao fim, certo? Porque alguém pode curtir sem ler.

Bom, eu também tive 288 comentários na minha postagem. São 0,4% do total.

Detalhe que alguns deles são respostas minhas aos comentários feitos, mas vamos fingir que são 288 pessoas que comentaram para facilitar o contexto da explicação.

  • Alcance: 100% (75.529)
  • Leitura: 7,5% (5.654)
  • Comentários: 0,4% (288)

E se eu quiser saber sobre o quanto essa HQ aumentou minha base de leitores?

Para isso, vamos usar outro funil, mas o mesmo conceito.

Nossos 100% serão os 75.529 de alcance novamente.

Só que agora vou para as visitas ao perfil e a quantidade de pessoas que passaram a me seguir por lá.

  • Alcance: 100% (75.529)
  • Leituras: 7,5% (5.654)
  • Visitas ao perfil: 1,2% (935)
  • Seguidores: 0,3% (266)

Acho que deu pra entender, né?

A dura realidade é que você tem que continuar criando suas histórias em quadrinhos e continuar divulgando para o máximo possível de pessoas.

Quanto mais gente chega ao topo do seu funil de leitura, maior vai ficando sua base de leitores, mesmo que tudo isso seja um jogo de “perdas”.

Vamos perdendo pessoas no caminho e isso é normal, temos que aprender a lidar com isso.

Essa não é uma realidade apenas de quadrinistas, mas qualquer pessoa que cria conteúdo para qualquer mídia.

Então engula a frustração e continue trabalhando para crescer a sua base de leitores!

Veja mais nesse vídeo que fiz sobre o assunto meu canal do Youtube.

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Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.

Por isso que criei meu canal do Youtube e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.

Também sempre senti a necessidade de criar uma comunidade e uma plataforma onde quadrinistas nacionais pudessem publicar suas obras e entrar em contato com seus leitores.

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Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)

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Como criar HQs

Melhores dicas para fazer suas HQs

Nas últimas semanas eu publiquei muito conteúdo sobre como criar histórias em quadrinhos e algumas das melhores dicas para fazer suas HQs!

Eu dei dicas sobre como criar HQ sem falas, ou HQ muda, falei sobre como deixar a leitura das páginas mais fluída usando técnicas de narrativa visual.

Falei também sobre a relação de materiais de desenho com o trabalho do quadrinista.

Mostrei de forma prática como eu estruturo uma história usando o método tradicional de três atos.

Respondi muitas perguntas no Q&A #05, incluindo se deve sempre começar uma história com a origem do personagem.

E nessa semana mesmo eu mostrei como eu uso uma técnica simples que aprendi com roteiristas de cinema para estruturar os capítulos da minha série em quadrinhos a partir das cenas que eu já tenho na cabeça.

Por fim, eu ainda dei uma aula básica sobre como representar a passagem de tempo usando a narrativa visual de quadrinhos…

Não sei dizer se são as melhores dicas, mas com certeza são algumas das melhores que minha experiência pode trazer pra você.

Que tal mostrar algumas delas por aqui. Assista e deixe seu comentário com dúvidas sobre como criar HQs.

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Quem sou eu pra dar melhores dicas para fazer suas HQs?

Meu nome é Marcus Beck e sou quadrinista e criador do curso ComoCriarHQ.com. Meu objetivo é trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos.

Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.

Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho. É por isso que criei esse canal e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.

Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)

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Quadrinhos Tailer

Publicando uma série antiga no Instagram

Duas semanas atrás eu publiquei uma série antiga no Instagram.

Foi um capítulo de uma webcomic em série que criei há mais de 15 anos atrás. Uma história que para mim estaria em um nível bem abaixo do que eu considero bom.

A ideia era utilizar a hashtag #tbt para mostrar uma HQ velha que eu achava que poderia incentivar quem está começando agora a produzir e publicar as suas, mesmo que para eles não estivesse tão bom.

Antes de continuar, gostaria de explicar o conceito dessa hashtag #tbt para quem ainda não conhece.

O objetivo é colocar fotos de bons momentos do passado. A sigla significa Throwback Thursday, que em uma tradução livre seria Quinta-feira da volta no tempo, ou algo assim.

Bem, eu chamo de Quinta da velharia.

Voltando à história, naquela quinta de duas semanas atrás eu publiquei o primeiro capítulo da minha antiga série Tailer.

Eu achei que mostrando um trabalho tão antigo e, no meu ponto de vista atual, tão ruim, mostraria que mesmo que você esteja criando uma HQ agora e acredite que ela não é tão boa, você não devia ter vergonha de publicar.

Só que o efeito foi interessante.

As pessoas gostaram daquele capítulo e pediram para eu postar os outros também…

Isso foi bem inesperado, porque coincidentemente, os capítulos de Tailer tem 10 páginas e cabem direitinho na quantidade de fotos que o Instagram deixa publicar de uma vez.

Infelizmente o formato das fotos acaba cortando um pouco as páginas, mas mesmo assim as pessoas conseguem ler e entender a história.

Na quinta-feira passada eu postei o capítulo piloto, que é ainda mais antigo, de 2004, e o pessoal comentou pedindo mais!

Então nessa quinta eu postei o segundo capítulo e os comentários continuam pedindo mais…

Mas e daí que você publicou uma série antiga no Instagram?

Bom, eu contei tudo isso aqui para trazer um conceito que vale como incentivo para quem está criando suas primeiras histórias em quadrinhos agora.

As vezes você acha que sua história está ruim, que seu desenho não é bom o bastante.

Mas se você expor sua HQ para o mundo, pode descobrir que muita gente vai gostar do que você está fazendo.

E isso é um incentivo enorme para que você continue a criar e melhorar suas histórias em quadrinhos!

Mostre seu trabalho para o mundo, mesmo que no começo poucas pessoas vão comentar e achar sua história boa, o fato de estar publicando vai te ajudar a evoluir como quadrinista.

O contato da obra com o público já é, por si só, um incentivo para que o artista busque melhorar tudo que faz.

Fica essa dica para o post de hoje.

E se quiser explorar a história de Tailer aqui nesse blog, visite a categoria Tailer e faça uma viagem no tempo com os meus posts antigos.

Até a próxima!


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Storytelling

5 dicas para fazer histórias curtas

Neste vídeo eu apresento cinco dicas para fazer histórias curtas.

Estou sempre falando a importância de começar a fazer quadrinhos através de histórias curtas, por isso fiz mais um vídeo abordando o assunto.

Criar histórias curtas não é fácil, mas se você tiver um foco e entender sobre estrutura de histórias pode fazer um ótimo trabalho!

Segue a transcrição completa do vídeo.

Transcrição do vídeo “5 dicas para fazer histórias curtas”:

Olá, aqui é o Marcus Beck.

No vídeo anterior eu falei sobre como estruturar uma história curta usando uma das minhas HQs como exemplo prático.

Para dar continuidade nesse assunto eu resolvi procurar algumas dicas para criação de histórias curtas.

E aqui estão algumas delas.

Dica número um: limite-se a um personagem principal.

Em uma HQ curta você não terá tanto espaço para desenvolver um grupo de personagens e talvez ainda menos para trabalhar nos coadjuvantes da sua história.

Então busque trabalhar com um protagonista com uma motivação clara.

Imagine uma história de 20 páginas, você não poderá gastar metade só apresentando personagens e suas características e motivações.

Por isso, limite sua história em um personagem principal.

Você irá precisar de coadjuvantes para auxiliar a história, mas não tente desenvolve-los demais.

Dica número dois: use os três atos.

Eu falei mais sobre os três atos no vídeo anterior, vou deixar o link na descrição aqui em baixo e nos cards aqui em cima.

Agora que você já limitou sua história a um personagem, vamos pensar em qual é o conflito ou situação que ele vai enfrentar.

Seguindo a mesma lógica da dica anterior, não tente colocar muitos conflitos em uma mesma história curta.

Escolha um conflito desse personagem e como ele irá fazer para supera-lo e trabalhe isso em sua HQ.

Assim que você tiver escolhido o conflito, você precisa pensar em como a situação irá se desenrolar para que o personagem resolva o conflito, de preferência mudando de alguma forma durante o processo, e como você vai fechar a história.

Relembrando os três atos…

Primeiro ato: apresente o personagem e o conflito.
Segundo ato: o personagem se desenvolve em torno do conflito e a história chega no clímax.
Terceiro ato: o clímax leva o conflito a ser resolvido.

Dica número três: escreva toda a história em uma tacada só.

O que quero dizer com isso é, uma história curta não deve ser muito complexa, deve ter uma ideia geral simples e você provavelmente já sabe como começa e como termina, pelo menos.

Então pegue um lápis ou vá para o computador e escreva tudo que vai acontecer na história de uma vez só.

Não escreva como um roteiro, simplesmente descreva a história toda.

Essa com certeza não será a versão final da sua história curta, mas é o momento onde você começa a fazer sua história acontecer.

No momento que você começa a escrever a história ela começa a tomar forma e fica mais fácil definir as cenas, os conflitos, você começa a “conhecer” o personagem.

Escreva o que vier na cabeça e verá que isso ajuda muito no desenrolar da história.

Depois disso, você começa a transforma-la em um roteiro de quadrinhos.

Dica número quatro: mantenha um caderno de ideias.

Não precisa ser um caderno físico, mas um lugar onde você mantem suas ideias.

Eu costumo guardar tudo em um software de documentos na nuvem, tipo o Evernote ou o Google Drive.

Quando eu tenho uma ideia eu vou direto lá e começo a escrever.

As vezes até esqueço que coloquei por lá…

Uns meses atrás eu encontrei no Evernote uma ideia que tinha escrito em 2015.

A história já estava toda escrita lá, só não tinha os diálogos bem definidos, mas dizia o que deveria ter em cada um.

Agora eu estou trabalhando nela para fazer mais uma HQ curta para publicar no meu Instagram.

Se eu não tivesse escrito em algum lugar essa ideia mais de três anos atrás, provavelmente eu nunca lembraria que algum dia eu tinha pensado nessa história.

Por isso eu deixo essa dica aqui, mantenha um caderno de ideias! Mesmo que a ideia lhe pareça boba agora, anote, porque você pode revisitá-la e usá-la no futuro.

A quinta e última dica: valide sua ideia!

Se você já leu meu ebook gratuito Como criar uma História em Quadrinhos, que tem o link para baixar aqui na descrição do vídeo, você já deve saber que essa dica não serve apenas para histórias curtas.

Apresente sua ideia para alguém.

Conte sua história, com suas palavras mesmo, e peça para a pessoa dar um feedback brutalmente honesto. Honesto de verdade!

Isso vai ser de grande ajuda para que você não perca tempo fazendo algo que as pessoas não querem ler.

Mas atenção, não é porque uma pessoa não gostou da ideia que você deve desistir.

Se o feedback for algo como “achei ruim”, “ah, não gostei”, não adianta de nada. É apenas uma opinião.

Tem que ser algo construtivo.

Tipo “não entendi porque o personagem fez isso” ou “não faz sentido isso ter acontecido”.

Com esse tipo de ajuda você pode melhorar sua história ou até reescrever de outra maneira.

Bom, essas são as dicas que tenho para hoje! Espero que você tenha gostado. E se gostou, clica aí no curtir!

Se achar que mais alguém pode gostar das dicas, compartilhe esse vídeo por WhatsApp ou Facebook!

E não esqueça de se inscrever no canal e clicar no sininho pra ativar as notificações e ser avisado quando sair vídeo novo aqui!

Muito obrigado por assistir e até a próxima!

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Personagens Quadrinhos

Criando bons personagens para sua história

Na hora de contar uma boa história nada é mais importante do que sobre quem ela nos fala. Personagens interessantes fazem parte de histórias interessantes. Mas como criar bons personagens?

Lembrando que criar quadrinhos é contar uma história através de imagens e texto. Por isso eu sempre indico que se estude sobre estrutura de história na hora de começar a criar uma HQ.

Desenvolver personagens interessantes é o maior desafio em qualquer história, não apenas nos quadrinhos.

Já falei um pouco sobre esse tópico no post sobre os 3 erros que cometi criando HQs, mas esse assunto não é simples o suficiente para apenas um item em um post ou até para apenas um ou dois textos.

Então vou levantar mais alguns pontos sobre criação de personagens.

Nem todos esses pontos são obrigatórios para que um personagem seja bom, mas podem ser combinados e adaptados para dar forma à sua criação.

Personagens que geram empatia

Um bom personagem deve gerar empatia no seu leitor. Mas o que é empatia?

Segundo o site Significados:

Empatia significa a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo.

Simplificando. É uma maneira de dizer que o leitor deve conseguir se colocar, de um jeito ou de outro, na pele do personagem.

Se o seu leitor conseguir sentir o que seu personagem sente ou se colocar no lugar dele, a chance de que ele se envolva mais com sua história e queira continuar acompanhando é muito maior.

O leitor pode até não gostar do seu personagem, mas se entender os seus motivos ou seus sentimentos tem mais chance de se interessar pela história.

Personagens com grande capacidade de execução ou geniais

Personagens gênios, que são muito bons em algo ou que executam uma tarefa com maestria podem chamar muito a atenção dos leitores.

Esses personagens são interessantes pelas suas qualidade de execução e não necessariamente pela sua personalidade adorável.

Muito provavelmente a sua genialidade não gere muita empatia do leitor, porque gênios costumam ser muito excêntricos, mas isso será compensado pela vontade de vê-lo executando algo ou colocando suas habilidades incríveis em prática.

Nos quadrinhos temos o exemplo do Batman, um detetive gênio e estrategista, mas um ser humano sombrio e abalado por seus traumas do passado.

Temos também aqueles com grande capacidade de execução de alguma tarefa, porém com uma personalidade mais leve e de mais fácil identificação. Que geram mais facilmente uma empatia do leitor.

Personagens com falhas de caráter

Esse é o tópico que já comentei no post 3 erros que cometi criando HQs. As fraquezas do personagem são parte fundamental do que o deixa interessante.

Citando meu próprio texto:

O leitor precisa se identificar com os personagens que está lendo e fica muito difícil isso acontecer se ele é um ser humano ideal, cheio de virtudes e sem nenhuma falha de caráter.

Um personagem “perfeito” deixa a história chata. Para ser interessante é preciso que o personagem tenha falhas e cometa erros.

Voltamos ao primeiro tópico agora, falando sobre empatia.

Como seres humanos nós tendemos a nos identificarmos com coisas parecidas conosco. E seres humanos possuem falhas. Simples assim.

Por isso não conseguimos acreditar em personagens sem falhas. Eles não são críveis, não parecem reais o bastante.

Mas quais falhas poderíamos usar?

Podemos ter um personagem preguiçoso, mentiroso, covarde ou qualquer outra falha que nós todos podemos ter.

O importante é que se forme o caráter do personagem tanto com qualidades como com fraquezas.

Essas falhas podem (e devem) ser exploradas para ajudar na evolução do personagem durante a história, mas esse é outro tópico que quero abordar em um conteúdo futuro aqui no blog.

Alguns exemplos…

Vou finalizar mostrando alguns personagens que combinam os tópicos que mostrei aqui.

Lembrando que são apenas alguns dos itens importantes, servem mais para começo de conversa sobre criação de personagens interessantes.

Que tal analisarmos o exemplo anterior, o Batman. Ele possui muitas qualidades como detetive, estrategista, lutador, etc. Mas também possui falhas como problemas de relacionamento e traumas de infância que o deixam com mais facilidade de gerar empatia dos leitores.

Entretanto, o que mais chama a atenção nele é sua capacidade de execução e genialidade.

Queremos ver o Batman usando suas qualidades para resolver os problemas que enfrente. É isso que chama tanta atenção nesse personagem. Ele é genial.

No caso do Superman, temos um personagem formado somente de virtudes. Ele praticamente não tem falhas de caráter, apesar de ser um personagem icônico.

Talvez por isso muitas das histórias criadas com esse personagem acabem não sendo tão interessantes. Ele é o arquétipo do ser humano perfeito, aquele que não existe. Isso torna o trabalho dos escritores ainda mais complicado.

Mesmo assim, grandes roteiristas de quadrinhos criaram grandes histórias para esse personagem. Isso mostra o quanto eles são ótimos story tellers, ou contadores de histórias.

Uma das histórias do Superman que me chama a atenção é exatamente sobre suas possíveis fraquezas. Falo dos quadrinhos de Injustice. Nessa história ele comete uma falha e passa a não acreditar mais nas virtudes do mundo. Isso faz com que ele acabe se tornando um ditador tirano.

Bem, é isso por hoje. Como eu já comentei, esse é um começo de conversa sobre criação de personagens interessantes para nossas histórias em quadrinhos.

Se você quer mais conteúdo sobre esse assunto, deixe um comentário aí embaixo!

Até a próxima!

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Vídeo

Tutorial – Desenhando com Pincel e Nanquim

Dicas para desenhar com pincel e nanquim! Neste vídeo falo sobre materiais para arte-final! Desenhando a personagem Arya Stark de Game Of Thrones.

Se você tem alguma sugestão para os vídeos de tutorial, deixe seu comentário abaixo!