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Como criar HQs

Criando uma HQ curta em 13 dias

No final de semana passado eu publiquei minha nova HQ curta chamada Batalha.

A história que esse quadrinho conta é uma representação lúdica da batalha que todos nós artistas independentes lutamos no dia-a-dia.

Muitos artistas vivem de sua arte, mas muitos mais outros ainda não chegaram lá. Esses últimos passam por uma jornada dupla para batalhar contra os “boletos” e ainda assim produzir sua arte.

Mini-documentário “HQ curta em 13 dias”

Como essa história aborda essa parte da nossa vida de artista, faria muito sentido que eu mostrasse como essa vida é no mundo real, não apenas no mundo lúdico da história em quadrinho.

Por isso, durante o processo de criação dessa HQ eu gravei uma espécie de diário de produção em vídeo, ou mini-documentário, mostrando como foi o dia-a-dia da concepção da ideia à produção das páginas.

Para mim, esse mini-doc é um complemento direto à história da HQ. É como se ambos se completassem. O mundo lúdico e o mundo real.

Colocando prazos e meta

Quando comecei a fazer a HQ eu me coloquei um prazo.

Eu quis produzir tudo em apenas duas semanas.

Não que eu precisasse ter um prazo. Afinal, eu publico as HQs de forma independente, gratuita e online. Então ninguém está me cobrando.

Só que colocar um prazo me deixa muito mais focado. É como um desafio.

Você escolhe continuar produzindo em momentos que poderia estar procrastinando.

Isso está bem demonstrado nos vídeos do mini-documentário.

Fazer uma HQ de 10 páginas em apenas duas semanas para alguém com jornada tripla (emprego, quadrinhos e vídeos/curso) não é tão simples assim. Mas essa era a meta, esse era o prazo.

Com “foco, força e fé” eu atingi a meta. Consegui terminar a HQ em 13 dias (14 se contar o dia off que acabei tirando).

E agora, você pode ler Batalha na Fliptru e no Instagram.

Links úteis para você

Quem sou eu criando HQ curta?

Meu nome é Marcus Beck e sou quadrinista e criador do curso HQ na Prática. Meu objetivo é trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos.

Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.

Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho. É por isso que criei esse canal e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.

Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)

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Quadrinhos

Um grande erro – Diário de criação de uma HQ #003

Essa é mais uma entrada no diário (que não é feito todo dia) de criação de uma história em quadrinhos.

Já falei sobre o começo da criação da HQ na entrada #001 e falei sobre o desenvolvimento dos personagens na entrada #002.

Hoje quero falar sobre algo que acredito que aconteça com muitos quadrinistas independentes por aí e que aconteceu comigo nestas últimas semanas.

Fiquei totalmente travado na hora de desenhar as páginas.

O erro que cometi

Mesmo já tendo o roteiro pronto para o primeiro capítulo da minha história em quadrinhos e faltando apenas sentar em frente ao computador e desenhar as páginas… eu travei.

Cheguei a desenhar duas páginas, mas tive muitas dúvidas sobre como seriam certas coisas no mundo em que a história acontece.

Como seriam as cidades, as roupas das pessoas, etc. Apesar de ter uma ideia bem clara das referências que vou usar para a criação do mundo, senti que faltou me preparar melhor para essa fase.

No momento em que vamos desenhar as páginas precisamos ter tudo isso muito bem pensado. É preciso já ter as referências que você vai usar e já ter planejado a maioria das coisas.

Percebi isso tarde demais. E acabei travado para continuar criando as páginas.

Foi um erro que me atrasou muito no planejamento dessa HQ, mas só agora percebo o que preciso fazer.

Antes de colocar toda a história no papel de vez, vou desenhar as coisas necessárias para todo o cenário e os figurantes desse capítulo. Assim, durante o processo de desenho das páginas eu não vou mais ficar travado com a decisão de como fazer alguma coisa.

Analisando o erro

Parece um erro muito bobo esse. E foi mesmo. Um erro de principiante. Mas então porque eu cometi esse erro já tendo desenhado tantas HQs no passado?

Analisando friamente agora, com mais calma, eu só criei histórias em quadrinhos que aconteciam no tempo atual e no mesmo mundo em que vivo meu dia-a-dia.

Tailer, minha última aventura em criar quadrinhos antes da atual, acontecia em uma cidade normal dos dias atuais e com referências do lugar onde cresci.

Com isso não precisava planejar o que usaria como referência para roupas, pois via as pessoas com as roupas que desenhava todos os dias. Não precisava pensar nos cenários, pois andar na rua já era o suficiente para entender como deveriam ser as construções e ruas onde a aventura acontecia.

No caso de Magnos, a HQ que estou criando agora, eu resolvi criar um mundo novo. Diferente de tudo que já fiz e baseado não na Europa Medieval ou no Japão Feudal, mas sim na época mais colonial da América do Sul.

Esse é um grande desafio para mim, pois não existem muitas referências na arte popular para esse tipo de world building.

Foi essa decisão que me levou ao erro de achar que eu já podia desenhar as páginas, quando na verdade ainda falta uma fase de planejamento antes disso acontecer.

Nas próximas entradas do diário vou mostrar essa fase que eu estava “pulando” sem perceber.

O resultado

Como resultado desse erro eu vou jogar fora algumas horas de trabalho. Vou ter que redesenhar as duas primeiras páginas da história, afinal estou repensando o mundo em que ela acontece.

Na primeira página eu tive horas de trabalho apenas no primeiro quadro. Onde eu desenhei um cenário enorme baseado em uma foto. Só que ele não ficou de acordo com o que eu quero para a Vila Peregrina, local onde o primeiro capítulo acontece.

Essa pequena vila acabou ficando aparentemente muito mais populosa do que deveria ser nesse quadro.

Ela deveria ser muito menor, porque tem uma importância geopolítica praticamente insignificante e isso é um fato importante para o contexto da história.

Por isso a importância da experiência com diferentes tipos de histórias, para entender que cada uma traz desafios diferentes.

Bem, agora vou voltar para a prancheta e continuar trabalhando na construção do mundo, visualmente falando, em que Magnos acontece.

Me conte nos comentários se algo assim já aconteceu com você também.

Até a próxima!

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Magnos Quadrinhos

Diário de criação de uma HQ #002

Este diário de criação de uma HQ tem como objetivo mostrar na prática os métodos e teorias do ebook gratuito Como criar uma história em quadrinhos. Isso será feito acompanhando o processo de criação da HQ a qual estou trabalhando no momento: Magnos.

Essa é a segunda entrada no meu “diário” de criação de uma HQ. Eu chamo de “diário” (entre aspas) porque não estou escrevendo todos os dias e as primeiras entradas estão voltando um pouco no tempo, como a primeira entrada do diário que fala sobre o argumento da história e o desenvolvimento dos personagens.

Hoje vou falar sobre como comecei a escrever o roteiro do primeiro volume da história e todo o processo de criação do capítulo piloto.

O roteiro tipo Resumo Geral

Originalmente eu pensei nessa história como três grandes volumes formados por vários capítulos cada um.

Mas como não achei produtivo começar escrevendo capítulo por capítulo separadamente, resolvi escrever tudo que vai acontecer no primeiro volume inteiro diretamente.

Eu usei o modelo de roteiro que chamo no ebook de Resumo Geral.

Eu escolhi essa abordagem porque estava com toda a história borbulhando na minha cabeça e precisava colocar isso em algum lugar. Então saí escrevendo.

Com isso eu tenho um textão com os acontecimentos e diálogos que eu imaginei em um primeiro momento até o final do primeiro volume.

Fiz isso porque eu tinha uma ideia bem clara de onde eu queria chegar no final do primeiro volume, no contexto da história inteira. Eu sabia qual era o ponto que marcaria o encerramento desse volume.

No caso dos outros volumes eu tenho uma ideia geral do que vai acontecer, mas não tenho a história detalhada ainda.

Como tem muito trabalho pela frente nos capítulos que formam o primeiro volume, não vale a pena para mim escrever tudo que vai acontecer nos outros. Até porque o processo de desenvolvimento do primeiro volume pode acabar fazendo com que eu tenha novas ideias para os outros volumes.

Como falo no ebook, o roteiro do tipo Resumo Geral combina bem com o tipo Layouts.

Então o próximo passo é dividir esse textão em vários páginas e alguns capítulos. E escolhi fazer os layouts das páginas nesse processo, como explico na parte de roteiro Layouts no ebook.

Mas antes…

Antes de começar eu ainda tinha muitas dúvidas sobre os personagens, os locais que eu estava criando (world building) e várias outras coisas da história.

Então eu fiquei pensando por um tempo como começar esse processo. Queria me sentir mais confortável em relação à história e aos personagens.

Além disso, eu já tinha decidido que produziria a HQ de forma digital, ou seja, desenharia direto no computador através do tablet.

Só que eu nunca desenhei uma HQ dessa maneira e só no final do ano passado comecei a desenhar de forma digital. E uma nova ferramenta exige tempo para adaptação.

Fiquei pensando durante um tempão sobre isso. Essas dúvidas acabavam me deixando na procrastinação e isso estava atrasando o início da produção.

Foi então que veio a ideia de fazer histórias curtas com a protagonista para ir construindo sua personalidade e já aproveitar para montar o mundo à sua volta também.

Comecei a pensar em uma história curta para a Catarina. Sentei e escrevi a história que se tornou o prólogo em uns 10 minutos, da mesma maneira que havia escrito o roteiro do volume um. Usando o Resumo Geral.

É claro que faz todo o sentido que essa história curta seja produzida exatamente como os capítulos dos volumes serão, por isso segui o mesmo processo.

O argumento/a ideia

Nesse caso nem cheguei a escrever a ideia, só tinha o resumo da história curta na minha cabeça. A ideia básica era a Catarina sendo presa por invadir uma biblioteca e encontrar alguém que entendesse os motivos dela e a ajudasse a fugir.

Os personagens

A protagonista eu já tinha definido que seria a Catarina, então ela já estava pronta.

Mas o velho Magno que está preso com ela eu desenvolvi enquanto escrevia o roteiro. Acabou que o Silvano Montenagua, nome que dei a ele, acabou se saindo melhor do que eu esperava na história.

Primeiro desenho do personagem Silvano

O roteiro

Escrevi o Resumo Geral em uma tacada só. Sentei e escrevi a história, os eventos e os diálogos de uma vez só.

O que iria em cada página foi definido no momento do Layout. Fase que fiz com mais calma, definindo a narrativa visual que ia usar em cada quadro e página, além de fazer algumas alterações na história também.

Layouts das páginas do prólogo de Magnos

Desenho das páginas

Com tudo pronto e já definido, parti para o desenho das páginas usando o tablet Wacom Intuos e o software Clip Studio Paint.

O Clip Studio facilita bastante esse processo. Desenhar páginas assim é mais rápido do que meu antigo processo de desenhar à mão e depois digitalizar para tratar no computador e inserir retículas e textos.

O tempo que eu levava para desenhar a página no papel, sem contar a parte de digitalizar e tratar, é o tempo que eu levo para fazer uma página completa hoje.

Foto da tela enquanto desenhava a primeira página do prólogo de Magnos no Clip Studio Paint

Distribuição

Assim que terminei de desenhar todas as páginas eu já havia definido que essa história curta seria o prólogo do primeiro volume.

Desenhei a capa do prólogo e criei o PDF com todas as páginas para disponibilizar para quem quisesse ler através do meu bot do Messenger na minha fanpage do Facebook.

Fiquei feliz com o resultado. Centenas de pessoas já leram e recebi vários feedbacks, o que é muito importante para manter a empolgação para o projeto!

Uma curiosidade

O nome da história, Magnos, não era o nome oficial do projeto quando eu tive as primeiras ideias no ano passado. O primeiro nome era Colosso.

Colosso é o nome que eu queria dar ao continente onde a história acontece.

Talvez esse ainda seja o nome do território, mas não achei que faria sentido dar esse nome para a história toda, sendo que a queda do império dos Magnos é o foco principal.

Somente no momento em que eu desenhei a capa é que eu tomei a decisão final de usar o nome Magnos.

No próximo diário de criação de uma HQ

Depois de voltar no tempo nos dois primeiros diários, estamos quase chegando nos dias atuais, onde acabei de fazer os layouts das páginas do primeiro capítulo do primeiro volume e estou produzindo as páginas.

Se você está gostando desse diário me avise nos comentários. Também me fale o que achou do prólogo de Magnos que já está disponível para download gratuito.

Até a próxima!

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Magnos Quadrinhos

Diário de criação de uma história em quadrinhos #001

Esta é a primeira entrada no meu diário de criação de uma história em quadrinhos.

Poucos dias atrás eu disponibilizei para download o prólogo da minha nova HQ chamada Magnos. A recepção foi muito boa. Fiquei feliz com o feedback dos leitores!

Agora quero aproveitar que estou trabalhando no primeiro capítulo para compartilhar com você o processo que eu uso para criar minhas histórias em quadrinhos.

Vou começar falando um pouco do passado porque precisamos começar contextualizando todo o processo que já aconteceu.

A ideia é que a medida que for passando pelas fases desse processo de criação de uma história em quadrinhos eu publique postagens para mostrar o que está acontecendo.

Então vamos voltar para o ano passado e começar pela ideia que deu início a toda essa história.

O argumento (a ideia)

O primeiro passo de todo o processo aconteceu ano passado, quando tive as primeiras ideias para o mundo onde a história acontece. Especificamente um continente desse mundo.

Passei um tempo pesquisando e escrevendo sobre a história desse lugar. Pensei em como os primeiros habitantes de fora chegaram e a relação deles com os nativos do continente.

Cheguei a passar uma madrugada escrevendo evento por evento desde a chegada desse povo até certo ponto na história. Cada um dos governantes e como eles foram conhecidos em seu tempo.

Não cheguei a escrever tudo até o ponto onde a história principal vai mesmo acontecer, mas deu uma boa base para o passado desse continente.

Depois comecei a trabalhar na história mais recente do continente. Com isso foram surgindo as primeiras ideias do que seria a linha de história principal da HQ.

A ideia de um império que caiu há poucos anos atrás e a religião que dominou o lugar a partir disso… Não vou falar muito mais para não estragar a surpresa de ler a história.

Usei muita coisa da história da humanidade e até do Brasil para compor esse enredo. Só que depois de um tempo ele vai tomando seus próprios rumos e as referências vão ficando cada vez mais distantes.

Foi a partir de aí que passei para a próxima fase da criação de uma história em quadrinhos. Comecei a desenvolver os personagens.

Desenvolvendo os personagens

A linha de história principal envolve três personagens. Sendo cada um deles de um local diferente desse continente. Cada um com seu próprio passado e história pessoal.

A forma como eles vão se relacionar ao longo da história é importante, mas nesta fase o foco é no desenvolvimento de cada um deles de forma separada.

Comecei escrevendo motivação, personalidade, desenvolvimento e background de cada um deles.

Segue um exemplo do que escrevi:

Catarina
Motivação:
– Provar que o pai estava certo (?)
– Conhecimento.

Personalidade:
– Curiosa. Investigativa. Aventureira. Motivada. Gosta de fazer as coisas por conta própria, a não ser que precise de alguém para descobrir uma coisa nova. Autossuficiente.

– Se acha mais esperta e melhor do que os demais. Adora a adrenalina de estar em perigo.

– Acima de tudo, ela está em uma jornada para aprender sobre coisas novas. Está sempre atras de aventuras que possam lhe ensinar alguma coisa nova.

– Quer entender mais sobre as raças do continente e saber mais sobre a verdade por trás das histórias que cresceu ouvindo. Sempre busca fugir da zona de conforto.

Desenvolvimento:
– O grande desenvolvimento dela será aprender a confiar nos companheiros e admitir que não está sempre certa. Além de compreender que nem tudo que você deseja, você consegue.

Background:
– Deixou sua família muito cedo para viajar pelo continente. Seu pai era um historiador e foi condenado por questionar gente poderosa sobre como a história fora escrita. Ele foi levado quando ela tinha apenas 10 anos de idade. Sua mãe tinha mais dois filhos e ela era a filha do meio. Seu irmão mais velho trabalha para o governo que condenou seu pai e seu irmão mais novo segue o mesmo caminho para o futuro. Sentindo-se indignada pelo que ela considera frieza de sua família ela resolveu deixar sua casa e achar um jeito de mostrar para as pessoas que nem tudo que elas ouvem é verdade.

– Sua origem é da região sul, nascida nos arredores de Portofrio.

– Ganha a vida achando pequenos tesouros que encontra em suas pesquisas históricas. Normalmente através de algum mapa que encontra em bibliotecas que invade para pesquisar.

Isso não reflete a personagem como ela é hoje na história, mas sim um rascunho inicial do que eu imaginava que ela seria em agosto do ano passado.

Pensar em todos esses pontos é importante para começar, mas ainda é insuficiente para o quanto você precisa conhecer do seu personagem quando começar a escrever a história para valer.

Em seguida eu escrevi o que chamei de “ideia de plot” que na verdade seria como esses personagens estariam relacionados de alguma forma. Mas isso já foi o começo da próxima fase de criação de uma história em quadrinhos, a parte de roteiro da história em si.

Antes de continuar me empolgando com o plot da história, voltei para o desenvolvimento dos personagens.

Passei para o visual, o desenho dos personagens.

Desenho dos personagens

A aparência dos personagens é algo muito importante na criação de uma história em quadrinhos. Por isso merece uma atenção especial.

Busquei utilizar algumas referências sobre formas geométricas que podem ser usadas no visual de personagens para representar características de personalidade diferentes.

O quadrado, por exemplo, passa uma sensação de seriedade, rigidez, força, etc. O triângulo e o círculo refletem outras características e assim por diante.

Esses são os primeiros rascunhos do visual dos três personagens principais da história.

Claro que eles mudaram bastante desde setembro do ano passado. Mas temos que começar por alguma coisa.

Com o tempo você vai pensando em como o visual reflete de verdade esse personagem que você está “conhecendo” agora.

Aqui segue uma segunda versão, já melhor trabalhada, de cada um deles.

Eu acredito que devemos “pegar o jeito” dos personagens antes de começar a desenhar a história para valer.

Eu tive a sorte de ter criado os personagens pouco antes de um Inktober. Pra quem ainda não sabe o que é o Inktober tem um post explicando tudo aqui. Resumindo, é um desafio de desenho. Você deve fazer um desenho por dia durante todo o mês de outubro, ou seja, 31 desenhos em 31 dias.

Aproveitei o desafio para desenhar bastante cada um deles.

Você pode ver como esses desenhos ficaram neste post aqui. Mas aproveito para mostrar um dos meus preferidos aqui.

O diário de criação de uma história em quadrinhos continua…

Bem, esse post já ficou bem maior do que eu esperava.

Vou continuar escrevendo esse diário de criação de uma história em quadrinhos em breve. Ainda vou falar mais sobre personagens, o roteiro do primeiro volume da história e também sobre o roteiro da história piloto.

Se você curtiu essa ideia de acompanhar a criação de uma história em quadrinhos, me avise nos comentários.

Até a próxima!