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Como criar HQs

O que uso para fazer quadrinhos

Sempre recebo perguntas sobre as coisas que uso para fazer quadrinhos.

Qual o software? Que fonte para os textos dos balões? Qual o material para desenho? E muitas outras.

Por isso no vídeo dessa semana no meu canal eu me esforcei pra falar sobre o máximo de coisas que uso na criação das minhas HQs.

Fiz até um índice na descrição do vídeo para que seja uma espécie de “vídeo de fácil consulta”. Assim vou postar o link dele toda vez que alguém me perguntar sobre estas coisas.

  • 00:33 Sobre falar de materiais
  • 02:31 Sobre o novo desafio
  • 05:16 Computador
  • 06:12 Monitor
  • 07:08 Mesa digitalizadora
  • 08:32 Scanner/Multifuncional
  • 11:08 Sketchbook
  • 12:30 Lápis
  • 12:58 Caneta ponta fina
  • 13:47 Caneta ponta pincel
  • 14:41 Software
  • 17:29 Brushes (no software)
  • 18:04 Retículas/Tons de cinza (no software)
  • 18:46 Balões de fala (no software)
  • 19:10 Fonte/Letra dos textos (no software)

Links úteis para você

Quem sou eu para falar o que uso para fazer quadrinhos?

Meu nome é Marcus Beck e meus objetivos são:

  • Entreter através das minhas histórias;
  • ajudar quadrinistas independentes a divulgar seus trabalhos através da plataforma Fliptru;
  • e trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos para o maior número de pessoas possível.

Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.

Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.

Por isso que criei meu canal do Youtube e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.

Também sempre senti a necessidade de criar uma comunidade e uma plataforma onde quadrinistas nacionais pudessem publicar suas obras e entrar em contato com seus leitores.

Por isso em 2019 eu usei meus conhecimentos como desenvolvedor de software para criar e lançar a plataforma Fliptru.

Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)

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Quick Sketch

Tutorial – Materiais para desenho (sketch)

A pedidos, começo um novo quadro no canal Quick Sketch: Tutorial. A ideia é fazer tutoriais sobre desenho, ilustração e sketch, começando pelos materiais que utilizo nos vídeos do Quick Sketch.

Este é o primeiro vídeo em que eu me arrisco a falar com você, portanto me perdoe se parece um pouco sem jeito! 😉

Se você tiver alguma dúvida ou sugestão para os próximos vídeos deixe um comentário no youtube.

Até a próxima.

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Vídeo

Iniciando um desenho – o Lápis

Mais um vídeo da série WIP (Work In Progress). Depois de fazer um demonstrando a arte-final com nanquim e pincel, desta vez fiz um vídeo da primeira etapa do desenho: o lápis.

O desenho finalizado

Ainda estou sem acesso a um scanner então a qualidade do desenho finalizado mostrado aqui é pobre, pois é uma foto tirada com celular. O desenho original foi feito em um papel de tamanho superior à A4, o que complica ainda mais arranjar um jeito de digitalizá-lo. Mas o importante é que está aí.

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Ilustrações

Materiais de desenho, arte-final e pintura

Tenho notado que muita gente chega até o blog através de um velho post que fiz sobre os materiais para arte-final que experimentei durante os anos de tentativas e erros no meu pequeno mundinho de quadrinhos e ilustrações.

Como o ano passado foi um ano de extrema mudança na minha arte, resolvi atualizar um pouco este assunto aqui no blog. Vou escrever sobre os materiais de desenho, arte-final e pintura que utilizo atualmente para produzir minhas ilustrações.

Materiais para desenho base (sketch)

Sempre começo a ilustração com uma ideia rabiscada em um bloco de rascunhos ou uma folha A4 em uma prancheta de mão. Na maioria das vezes na frente da televisão assistindo à alguma série ou filme.

Nesta fase eu costumo usar minha idosa lapiseira pentel 0.9, um clássico que me acompanha a muitos anos. Ela tem um traçado ótimo e é macia o suficiente para deixar fluir as ideias psicodélicas do momento.

Papel

Quando a ideia do rascunho me agrada é momento de passar para o papel onde ela será consolidada. Eu costumo utilizar os tamanhos A4 e A5 para isso por dois motivos: o primeiro é porque são os dois que costumo ter por aqui, principalmente o A4. Este utilizei desde pequeno para desenhar e acostumei com o tamanho. O A5 eu adquiri a pouco tempo por ser o único com gramatura maior (180g/m2) que encontrei na época em que comecei a brincar com a técnica da aguada.

O legal é que já experimentei várias vezes o A3 (180g/m2) e sempre me sentia meio perdido em tanto espaço, até a última ilustração que fiz. Foi onde me senti mais a vontade com este formato.

Agora no início do ano eu adquiri muitos materiais novos, que incluem dois blocos de papel A4 para aquarela (300g/m2). Mas devido a algumas mudanças que terei que fazer, ainda nem tirei os novos materiais do pacote.

Lápis

Ultimamente comecei a utilizar lápis ao fazer o desenho no papel final. O motivo foi utilizar um grafite mais duro, que riscasse mais “leve” e deixasse menos marca após a arte-final com nanquim. Estou utilizando um 2H da Cretacolor.

O grafite mais macio é ótimo para sombreamentos, estudos e rascunhos, mas como eu tenho mania de riscar muito forte no papel, ele sempre deixava uma quantidade de marcas que não me agradava. Então eu acabava tendo que usar muita força na hora de apagar o lápis por baixo do nanquim com a borracha, por isso a mudança para o 2H.

Materiais para a arte-final

Já comentei diversas vezes que a parte que mais gosto no desenho é arte-finalizar com nanquim. Para mim é uma terapia.

No post sobre materiais de arte-final que fiz em 2009 eu conto um pouco sobre minha “história” com diversos tipos de canetas e outros materiais que experimentei. No final do post eu concluí que a caneta Stabilo Point Fine 0.4 foi a melhor, mais barata e simples opção.

Durante muitos anos ela supriu todas as minhas necessidades, principalmente na hora de desenhar quadrinhos. O fato de eu não ter dinheiro para outras opções também manteve ela como minha companheira por todo este tempo.

Em 2010 eu experimentei as canetas Pitt Artist Pen da Faber Castell e adorei. A ponta pincel (Brush ou “B”) traz uma experiência muito boa para o traço. Ela ajuda o artista a mudar facilmente a espessura das linhas, facilitando a representação de volume.

Mas agora tudo mudou, encontrei minha paixão para arte-final na influência de um dos meus ídolos dos quadrinhos, Fábio Moon. Graças à acompanhar o trabalho dele e de seu irmão Gabriel Bá resolvi experimentar o pincel e o nanquim.
Agora falando do material em si, eu utilizo um pince filete pelo de marta n°0 para quase tudo que se refere a linhas e traços no desenho, nos grandes preenchimentos uso pincéis um pouco mais vagabundos (a falta de dinheiro ainda não permite tanta variedade de pincel bom).Em 2011, o ano dos experimentos, eu comecei a utilizar bico-de-pena com nanquim, mas quando utilizei um pincel filete não consegui mais querer outra coisa. Até o bico-de-pena ficou mais de lado…

O nanquim que tenho usado é o Winsor & Newton preto. Tenho tido bons resultados com ele e é a melhor opção que encontro atualmente aqui na minha cidade.

Materiais para colorir

Quem acompanha meu blog sabe que sempre tive problemas para colorir. Nunca gostei de me envolver com cores e até preferia que outras pessoas colorissem as capas da minha já abandonada webcomic. Raramente eu tinha lápsos de vontade e utilizava o Photoshop para colorir.

Aguada de nanquim

Novamente com a influência de alguns artistas que conheci mais nos últimos dois anos fiquei com muita vontade de aprender a utilizar a aquarela para colorir. Mas é claro que não tinha como simplesmente gastar uma fortuna em material e me jogar de cara na tentativa e erro (de novo).

Foi então que acompanhando as tiras Quase Nada dos irmãos Bá & Moon eu conheci a técnica de aguada de nanquim. Era o mais próximo que eu chegaria de aquarela no momento. Comprei um godê e sai misturando meu nanquim preto em água para ver no que dava.

A experiência foi ótima, mas aprender sozinho sempre é mais difícil. Fiquei cheio de desenhos enrugados por falta de um papel decente e conhecimento da técnica correta.

Copic Markers

Adorei utilizar a aguada, mas ainda não eram cores, apenas tons de cinza. Eu queria algo mais… mas a aquarela ainda não estava ao meu alcance.

Foi então que no meu aniversário eu pedi para minha esposa (e acabei ganhando) um kit de marcadores originais da Copic. O kit era o Warm Gray com doze Copic Markers.

Dessa vez a influência veio do artista de comics Adam Hughes e um vídeo onde ele mostra como usa os marcadores para fazer seus sketches nas convenções de quadrinhos. Nele Hughes dizia que utilizava o tons Warm Gray e Cool Gray, mas é claro que eu não tinha como ganhar (e nem comprar) os dois, então escolhi o mais “colorido” dos dois. É mais um material que ainda estou na fase experimental, mas que já posso dizer que adorei.

No final das contas descobri que colorir digitalmente era o que não me empolgava de verdade. Pintar um desenho à mão e vê-lo pronto ali, artesanalmente, é uma sensação indescritível para mim.

Aquarela

Agora seria o momento onde eu falaria sobre aquarela. Finalmente CORES de verdade nas minhas ilustrações e não apenas variações dos tons de cinza… Pois é, mas como comentei antes, comprei tudo que precisava para começar a me aventurar com este novo material, mas as mudanças da vida ainda não me deixaram começar esta nova experiência.

Quem acompanha o blog verá como vou me sair nessa primeira experiência em breve.

Comentários, dúvidas ou sugestões?

Por ora é isso, use os comentários abaixo para deixar sua opinião sobre os materiais de desenho que costuma usar. Ou se tiver alguma dúvida ou sugestão eu adoraria “ouvir”.

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Artefinalizando com nanquim e pincel

O ano que está finalizando hoje foi cheio de mudanças, principalmente na parte artística onde meu foco mudou muito. Abandonei o meu “mangá” Tailer e me voltei para encontrar um estilo e uma forma de desenhar que realmente tivesse a minha personalidade.

Nesta jornada, que apenas começou em 2011, eu aprendi muito mais sobre quadrinhos e desenho do que nunca e tive a chance de descobrir minhas ferramentas preferidas para o desenho.

Este vídeo me mostra em um dos momentos que mais gosto da criação de uma ilustração, a arte final com nanquim e pincel. O desenho em que estou trabalhando neste vídeo ainda não ficou pronto, ficará apenas ano que vem. 😛

Desejo a todos um feliz ano novo, lembrando que ele não se fará feliz sozinho, somos nós quem devemos nos esforçar para que a felicidade venha!

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Marcadores Copic

Quem me conhece há algum tempo sabe que não sou um cara muito de cores. Adoro ilustrações coloridas, mas nunca tive um dom para trabalhar com elas, e por isso acabei me desenvolvendo mais na parte de arte-final em preto e branco.

Mas de uns tempos pra cá eu estou querendo ultrapassar alguns limites e quebrar alguns paradigmas pessoais. Foi por isso que comecei a praticar com a técnica da aguada e ainda estou louco para conseguir um curso de aquarela!

Então alguns dias atrás eu assisti um vídeo (veja abaixo) de Adam Hughes, um dos meus desenhistas preferidos, onde ele ensinava a trabalhar com os marcadores nas ilustrações. Foi então que acabei me dando de presente de aniversário um kit de marcadores Copic Original com os tons Warm Gray. São doze marcadores que vão de W0 a W10 e mais um “0” que é transparente.

Chegaram neste sábado, logo após o almoço. Foi então que resolvi testá-los e daí saíram estas três ilustrações do começo do post.

O que posso dizer sobre esta experiência é que é muito divertido utilizar os marcadores, fica superfácil trabalhar os tons e as vezes dá até a impressão de voltar à infância, quando coloríamos com canetinhas hidrocor. É uma delícia mesmo!

Bem, ainda preciso me acertar com o scanner para não perder os tons mais claros. Mas vou continuar praticando com estes novos materiais e tenho certeza de que eles vão somar muito à minha arte!

Versões maiores dos desenhos no meu DeviantArt: Ramona FlowersCasal Aleatório Feliz e Cris 

Materiais

– Papel A4 90g/m² (Ramona)
– Papel A5 180g/m²
– Lápis Austria 160 Cretacolor 2H
– Kit Warm Gray Copic Original

Vídeo de Adam Hughes

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Ilustrações

Garota do coque

Ilustração feita ontem do final da tarde até a noite. Utilizei uma foto como referência para o traço a lápis no bloquinho de rascunhos e a partir dela fiz o resto numa folha A4.

Estava indo bem até começar a inventar hachuras com o bico-de-pena… aí achei que tinha estragado tudo. Foi então que resolvi usar a técnica de aguada para por tons de cinza no desenho, para ver se ficava melhor. O problema é que o papel era de 90 g/m² e então a coisa fica mais complicada.

No final resolvi experimentar um brush de Photoshop novo (que eu já havia tentado em outra ilustração que nem cheguei a postar aqui no blog) apenas para dar cores à coisa toda. E esse Frankenstein surgiu pouco depois da meia-noite de ontem pra hoje.

O importante é que me diverti e pratiquei mais com meus materiais preferidos.

Versão maior no meu DeviantArt.

Materiais

– Pincel Condor 408 nº 0
– Pincel vagabundo nº 2 e nº 8
– Nanquim Winsor & Newton preto
– Lápis Austria 160 Cretacolor 2H
– Folha A4 90g/m2
– Água
– Photoshop CS5

Making of

Sketch no bloquinho de rascunhos.