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Gangnam Style e os 500 likes no Facebook

Dia 10 de setembro eu atingi os 100 likes na minha página do Facebook e para comemorar isso eu fiz uma ilustração da série Doctor Who.

Para minha surpresa, menos de duas semanas e meia depois, eu atingi os 500 likes na página. Desta vez a surpresa foi tão grande que não tive outra ideia para a ilustração comemorativa a não ser… Gangnam style!

Agradecimentos especiais para a ajuda da Ana de Cesaro na edição da ilustra. Obrigado!

Making Of

Segue uma montagem com alguns dos passos da ilustração. Os materiais utilizados foram nanquim, pincel e marcadores Copic (kit Warm Gray).

Faça como o PSY e curta minha fanpage no facebook! (Não… ele não curtiu de verdade, ok?)

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Leci

Desenho baseado numa foto antiguíssima da minha vózinha.

Materiais
– Pincel Condor 408 n°0
– Nanquim Winsor & Newton
– Folha A4 180 g/m2
– Marcadores Copic Original (Warm Gray)

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Materiais de desenho, arte-final e pintura

Tenho notado que muita gente chega até o blog através de um velho post que fiz sobre os materiais para arte-final que experimentei durante os anos de tentativas e erros no meu pequeno mundinho de quadrinhos e ilustrações.

Como o ano passado foi um ano de extrema mudança na minha arte, resolvi atualizar um pouco este assunto aqui no blog. Vou escrever sobre os materiais de desenho, arte-final e pintura que utilizo atualmente para produzir minhas ilustrações.

Materiais para desenho base (sketch)

Sempre começo a ilustração com uma ideia rabiscada em um bloco de rascunhos ou uma folha A4 em uma prancheta de mão. Na maioria das vezes na frente da televisão assistindo à alguma série ou filme.

Nesta fase eu costumo usar minha idosa lapiseira pentel 0.9, um clássico que me acompanha a muitos anos. Ela tem um traçado ótimo e é macia o suficiente para deixar fluir as ideias psicodélicas do momento.

Papel

Quando a ideia do rascunho me agrada é momento de passar para o papel onde ela será consolidada. Eu costumo utilizar os tamanhos A4 e A5 para isso por dois motivos: o primeiro é porque são os dois que costumo ter por aqui, principalmente o A4. Este utilizei desde pequeno para desenhar e acostumei com o tamanho. O A5 eu adquiri a pouco tempo por ser o único com gramatura maior (180g/m2) que encontrei na época em que comecei a brincar com a técnica da aguada.

O legal é que já experimentei várias vezes o A3 (180g/m2) e sempre me sentia meio perdido em tanto espaço, até a última ilustração que fiz. Foi onde me senti mais a vontade com este formato.

Agora no início do ano eu adquiri muitos materiais novos, que incluem dois blocos de papel A4 para aquarela (300g/m2). Mas devido a algumas mudanças que terei que fazer, ainda nem tirei os novos materiais do pacote.

Lápis

Ultimamente comecei a utilizar lápis ao fazer o desenho no papel final. O motivo foi utilizar um grafite mais duro, que riscasse mais “leve” e deixasse menos marca após a arte-final com nanquim. Estou utilizando um 2H da Cretacolor.

O grafite mais macio é ótimo para sombreamentos, estudos e rascunhos, mas como eu tenho mania de riscar muito forte no papel, ele sempre deixava uma quantidade de marcas que não me agradava. Então eu acabava tendo que usar muita força na hora de apagar o lápis por baixo do nanquim com a borracha, por isso a mudança para o 2H.

Materiais para a arte-final

Já comentei diversas vezes que a parte que mais gosto no desenho é arte-finalizar com nanquim. Para mim é uma terapia.

No post sobre materiais de arte-final que fiz em 2009 eu conto um pouco sobre minha “história” com diversos tipos de canetas e outros materiais que experimentei. No final do post eu concluí que a caneta Stabilo Point Fine 0.4 foi a melhor, mais barata e simples opção.

Durante muitos anos ela supriu todas as minhas necessidades, principalmente na hora de desenhar quadrinhos. O fato de eu não ter dinheiro para outras opções também manteve ela como minha companheira por todo este tempo.

Em 2010 eu experimentei as canetas Pitt Artist Pen da Faber Castell e adorei. A ponta pincel (Brush ou “B”) traz uma experiência muito boa para o traço. Ela ajuda o artista a mudar facilmente a espessura das linhas, facilitando a representação de volume.

Mas agora tudo mudou, encontrei minha paixão para arte-final na influência de um dos meus ídolos dos quadrinhos, Fábio Moon. Graças à acompanhar o trabalho dele e de seu irmão Gabriel Bá resolvi experimentar o pincel e o nanquim.
Agora falando do material em si, eu utilizo um pince filete pelo de marta n°0 para quase tudo que se refere a linhas e traços no desenho, nos grandes preenchimentos uso pincéis um pouco mais vagabundos (a falta de dinheiro ainda não permite tanta variedade de pincel bom).Em 2011, o ano dos experimentos, eu comecei a utilizar bico-de-pena com nanquim, mas quando utilizei um pincel filete não consegui mais querer outra coisa. Até o bico-de-pena ficou mais de lado…

O nanquim que tenho usado é o Winsor & Newton preto. Tenho tido bons resultados com ele e é a melhor opção que encontro atualmente aqui na minha cidade.

Materiais para colorir

Quem acompanha meu blog sabe que sempre tive problemas para colorir. Nunca gostei de me envolver com cores e até preferia que outras pessoas colorissem as capas da minha já abandonada webcomic. Raramente eu tinha lápsos de vontade e utilizava o Photoshop para colorir.

Aguada de nanquim

Novamente com a influência de alguns artistas que conheci mais nos últimos dois anos fiquei com muita vontade de aprender a utilizar a aquarela para colorir. Mas é claro que não tinha como simplesmente gastar uma fortuna em material e me jogar de cara na tentativa e erro (de novo).

Foi então que acompanhando as tiras Quase Nada dos irmãos Bá & Moon eu conheci a técnica de aguada de nanquim. Era o mais próximo que eu chegaria de aquarela no momento. Comprei um godê e sai misturando meu nanquim preto em água para ver no que dava.

A experiência foi ótima, mas aprender sozinho sempre é mais difícil. Fiquei cheio de desenhos enrugados por falta de um papel decente e conhecimento da técnica correta.

Copic Markers

Adorei utilizar a aguada, mas ainda não eram cores, apenas tons de cinza. Eu queria algo mais… mas a aquarela ainda não estava ao meu alcance.

Foi então que no meu aniversário eu pedi para minha esposa (e acabei ganhando) um kit de marcadores originais da Copic. O kit era o Warm Gray com doze Copic Markers.

Dessa vez a influência veio do artista de comics Adam Hughes e um vídeo onde ele mostra como usa os marcadores para fazer seus sketches nas convenções de quadrinhos. Nele Hughes dizia que utilizava o tons Warm Gray e Cool Gray, mas é claro que eu não tinha como ganhar (e nem comprar) os dois, então escolhi o mais “colorido” dos dois. É mais um material que ainda estou na fase experimental, mas que já posso dizer que adorei.

No final das contas descobri que colorir digitalmente era o que não me empolgava de verdade. Pintar um desenho à mão e vê-lo pronto ali, artesanalmente, é uma sensação indescritível para mim.

Aquarela

Agora seria o momento onde eu falaria sobre aquarela. Finalmente CORES de verdade nas minhas ilustrações e não apenas variações dos tons de cinza… Pois é, mas como comentei antes, comprei tudo que precisava para começar a me aventurar com este novo material, mas as mudanças da vida ainda não me deixaram começar esta nova experiência.

Quem acompanha o blog verá como vou me sair nessa primeira experiência em breve.

Comentários, dúvidas ou sugestões?

Por ora é isso, use os comentários abaixo para deixar sua opinião sobre os materiais de desenho que costuma usar. Ou se tiver alguma dúvida ou sugestão eu adoraria “ouvir”.

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Darth Vader fanart com Copics

Apenas mais uma ilustração para praticar o controle de tons com os marcadores Copic com um dos “rostos” mais conhecidos no mundo todo.

Versão maior no DeviantArt.

Materiais

– Papel A5 180g/m2
– Lápis Austria 160 Cretacolor 2H
– Kit Warm Gray Copic Original

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Seu Madruga e as lembranças boas

Se você nasceu antes dos anos 90 certamente vai lembrar do Seu Madruga não como o ícone que ele é hoje nas redes sociais e entre as pessoas da internerds, mas sim como um hilário personagem de uma série mexicana que conquistou o país por anos com suas intermináveis reprises.

A mim Don Ramón, nome original do personagem, remete a uma das lembranças mais felizes da minha infância numa pequena cidade do litoral sul-catarinense…

Uma das grandes lembranças que tenho do meu falecido pai é a hora do almoço de quando eu era criança e morávamos ainda em uma pequena cidade do sul de Santa Catarina.

Ele chegava do trabalho para almoçar e logo depois ìamos para frente da TV para assistir aos episódios de Chaves e Chapolin (e as vezes do Pica-pau) no SBT. Era uma diversão só vê-lo rindo discretamente das palhaçadas daquela vila.

Esse desenho não foi feito com o intuito de homenagear meu pai, foi apenas mais um desenho de prática sem compromisso, mas coincidentemente eu o fiz no dia em que meu pai completaria 58 anos.

E ao ver esse desenho pronto não pude deixar de lembrar desses momentos felizes que passamos juntos…

Retirado da descrição da versão maior deste desenho na minha galeria do DeviantArt.

Materiais

– Papel A5 180g/m2
– Lápis Austria 160 Cretacolor 2H
– 12 Copic Original Warm Gray (W0 a W10)

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Marcadores Copic

Quem me conhece há algum tempo sabe que não sou um cara muito de cores. Adoro ilustrações coloridas, mas nunca tive um dom para trabalhar com elas, e por isso acabei me desenvolvendo mais na parte de arte-final em preto e branco.

Mas de uns tempos pra cá eu estou querendo ultrapassar alguns limites e quebrar alguns paradigmas pessoais. Foi por isso que comecei a praticar com a técnica da aguada e ainda estou louco para conseguir um curso de aquarela!

Então alguns dias atrás eu assisti um vídeo (veja abaixo) de Adam Hughes, um dos meus desenhistas preferidos, onde ele ensinava a trabalhar com os marcadores nas ilustrações. Foi então que acabei me dando de presente de aniversário um kit de marcadores Copic Original com os tons Warm Gray. São doze marcadores que vão de W0 a W10 e mais um “0” que é transparente.

Chegaram neste sábado, logo após o almoço. Foi então que resolvi testá-los e daí saíram estas três ilustrações do começo do post.

O que posso dizer sobre esta experiência é que é muito divertido utilizar os marcadores, fica superfácil trabalhar os tons e as vezes dá até a impressão de voltar à infância, quando coloríamos com canetinhas hidrocor. É uma delícia mesmo!

Bem, ainda preciso me acertar com o scanner para não perder os tons mais claros. Mas vou continuar praticando com estes novos materiais e tenho certeza de que eles vão somar muito à minha arte!

Versões maiores dos desenhos no meu DeviantArt: Ramona FlowersCasal Aleatório Feliz e Cris 

Materiais

– Papel A4 90g/m² (Ramona)
– Papel A5 180g/m²
– Lápis Austria 160 Cretacolor 2H
– Kit Warm Gray Copic Original

Vídeo de Adam Hughes