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Ilustração para Guaraná Criação

Ilustração feita para Guaraná Criação que deverá ser colorida e utilizada no site da empresa, assim que este for lançado. “Caricatura versão mangá” baseada em algumas fotos dos criadores da empresa enviadas por email.

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Quadrinhos Tailer

Tailer #9 quase no completo!

Desisti de utilizar a página que encerrava o atual capítulo da série Tailer e que eu havia desenhado ainda quando morava em São Paulo, alguns meses atrás.

Não curti o jeito que finalizei a parada. Por isso resolvi mudar o final e redesenhá-lo completamente diferente, mas nada que mude muito o rumo da história.

Desde que me mudei a única página que fiz foi a extra para a Copa dos Blogs, mas esta manhã consegui produzir a penúltima página do novo final do capítulo nove, Anoitecer. Daqui a duas semanas ela entra no ar. Aí do lado tem um preview sem edição nenhuma.

Todas as sextas tem uma página nova da série! Não esqueça de comentar e passar um feedback construtivo em cada uma delas!

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Quadrinhos Tailer

Release da Copa dos Blogs

Quem visita o Beck Blog deve ter visto que uma bola de futebol invadiu a série Tailer na última sexta-feira. Essa brincadeira foi uma ação entre desenhistas e quadrinistas blogueiros do Brasil em homenagem ao início da Copa do Mundo 2010.

A ideia era que a mesma bola de futebol viajasse por vários blogs, como um bate-bola entre os personagens de cada lugar. A página que fiz para esta ação é uma brincadeira que segue a cronologia da minha hq Tailer, se encaixando entre as páginas 101 e 102 da série.

Abaixo o release feito por um dos participantes da coisa toda, Maurício Rett.

COPA DOS BLOGS

Para comemorar a Copa do Mundo 2010 vários cartunistas se reuniram para um divertido “bate-bola”. A idéia foi de Cleber B. do http://hqrizando.blogspot.com e coordenada por Wesley Samp de http://www.oslevadosdabreca.com

O leitor acompanha a mesma bola de futebol passando por vários personagens, enquanto visita o site de cada artista.

Siga as setas e conheça esse time, começando a partida por aqui :
http://balao-ilustracao.blogspot.com/2010/06/copa-dos-blogs_11.html

Participaram da brincadeira:

Atualmente o pessoal está negociando mais uma ação com nossos personagens para esta copa ainda. Em breve teremos mais desse grupo aí, hein!

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The Incredible Root

Piada Nerd.

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Desenhando de madrugada

Ouvindo um Nerdcast aleatório indicado pelo Stephan Martins, resolvi desenhar alguma coisa. Olhando o DeviantArt acabei achando essa foto e resolvi fazer uma versão com um estilo tão aleatório quanto essa história toda! =P

To curtindo experimentar estilos diferentes de traço usando materiais diferentes também. Fazer isso me ajuda a relaxar e descompromissar meus desenhos, pois tenho uma mania imensa de relacionar os desenhos com alguma história ou algo assim…

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Materiais para Arte Final

Edit (04/01/2012): Leia o novo post sobre Materiais de desenho, arte-final e pintura!

Quando comecei a desenhar, com nove anos de idade e copiando as revistas informativas que traziam imagens dos Cavaleiros do Zodíaco e Zillion, eu usava papel vegetal (transparente) e copiava por cima dos desenhos com um lápis qualquer.

Logo depois abandonei o papel vegetal (acabou o estoque) e parti pra cópias “de olho”. O próximo passo foi desenhar sem copiar… só sabia fazer perfil no estilo Zillion.

Well, depois de um tempo comecei a entender melhor e perceber que as revistas não eram feitas a lápis e pronto. Então resolvi começar a desenhar usando caneta… bic! E como o bom autodidata que aprende fazendo besteira atrás de besteira (como eu queria ter tido oportunidade de fazer um curso) eu cheguei a desenhar algumas hqs, incluindo uma de 113 páginas, direto na caneta bic, sem nem sequer fazer um rascunho antes.

Assim foi até começar a perceber e entender como funcionava a arte final. Comprando algumas revistas resolvi procurar alguns materiais. E abaixo listo os materiais que testei durante os últimos 15 anos de trapalhadas e acertos nas produções independentes de hqs.

Caneta Nanquim Descartável

Caneta nanquim descartável

Minha primeira experiência (vou desconsiderar a bic, se me permite) foi a caneta nanquim descartável.

Na época era uma opção barata e muito boa para iniciantes. Utilizei-a por algum tempo, mas sempre tive um traço a lápis (pior ainda quando tinha uma lapiseira) muito forte que marcava a folha, então quando precisava apagar com a borracha as linhas do rascunho eu precisava fazer com força e acabava desbotando o traço da arte final.

Isso não foi grande problema na época, pois não distribuia e não mostrava minhas hqs pra quase ninguém. Era um artista solitário…

Essas canetas são muito práticas e podem ser encontradas com diversas espessuras de pontas. Muito bom para a variação no traço que uma boa arte final precisa ter.

Bico de pena e nanquim

Continuando a comprar revistas informativas que traziam fotos de desenhistas americanos e japoneses utilizando bico de pena e nanquim, parti para essa experiência.

Bico de Pena

Primeira constatação: “ô, coisinha que faz sujeira!“.

Segunda constatação: “Sim, o nanquim brasileiro é uma porcaria, assim como as revistas falavam…

Acabei tendo o mesmo problema de desbotar o traço após apagar o lápis por baixo com o nanquim, afinal o nanquim nacional era ruim demais e eu não tinha dinheiro para comprar material importado. Posso falar o mesmo dos bicos de pena.

Mas não desisti, passei desenhando (e destruindo páginas de hq inteiras com uma escorregadela no último quadrinho) com essas ferramentas por alguns anos.

Pode parecer complicado no começo, mas garanto que o resultado, depois de algum tempo de prática, ajuda muito na coordenação motora e na firmeza da mão do desenhista.

O controle de espessura e fluidez do traço são excepcionais se você se dedica ao treino.

Nesta mesma época utilizava pincéis para as partes de grande preenchimento do preto com o nanquim. Bico de pena e pincéis precisam de cuidado, pois a higienização de ambos é importante para manter a qualidade do traço.

Caneta Nanquim Recarregável

Caneta nanquim recarregável

A próxima experiência, que aconteceu durante os anos em que utilizei o bico de pena, foi a utilização das canetas nanquim recarregáveis.

Essas eram bem mais caras que as descartáveis, porém duravam muito mais tempo.

O trabalho que dava para limpar era muito grande, bem maior do que o necessário para tratar com um bico de pena, que já não é tão simples.

Você precisa retirar os recipientes onde o nanquim é carregado na caneta e lavar por dentro, porque se não fizer direitinho uma crosta de nanquim seco se formará, atrapalhando o fluxo de tinta para a ponta da caneta.

Uma boa vantagem é que facilmente se encontrava variações da espessura da ponta, pois é um material muito utilizado na área de arquitetura. Eu comprei uma 0.1 e uma 0.3 na época, e me servia muito ter as duas opções.

Caneta Stabilo preta

Caneta Stabilo Point Fine 0.4

Este tipo de caneta me acompanhou durante toda a minha experiência com arte final, nos intervalos de uso de todos os materiais acima listados era essa belezinha baratinha que supria minhas necessidades artísticas. O motivo disso é a facilidade e qualidade que encontrei nesse simples material.

A Stabilo Point Fine não é nanquim e não se encontra variações de espessura da ponta aqui no país, porém ela combinou com meu estilo de arte final, pois tem fácil controle de fluxo através da pressão e não desbotava nem com meu traço grosseiro por baixo!

Depois de experimentar os materiais acima eu acabei ficando com essa opção até os dias de hoje. Mas ainda sonho em ter a chance de voltar a trabalhar com o bico de pena, pois de todos foi a experiência que mais gostei.

Dica: Para traços mais finos guardo as canetas já gastas, pois liberam bem menos tinta e me permitem um traço mais preciso e sutil, ótimo para hachuras.

Arte Final Digital com tablet

Até hoje nunca experimentei a arte final digital, pois não tive oportunidade de comprar uma tablet. Mas ainda sou um fã da arte à moda antiga, gosto de ver o desenho pronto na minha mão, antes mesmo de scanear.

Lógico que adicionar detalhes e melhorias no computador é inevitável para mim. 😉

Quem sabe um dia eu experiemente essa forma digital de arte final e exponha minha experiência novamente aqui.

Conclusão

Muitas pessoas acham que existe uma fórmula para desenhar quadrinhos, mas eu tenho a opinião de que existem apenas opções e que todas devem ser experimentadas pelo artista para que este possa escolher a que mais lhe deixa confortável e combina com seu traço.

Sempre devemos manter os olhos abertos e observar ao nosso redor, assim não perdemos a chance de encontrar algo melhor, mas não o que alguem diz ser melhor, e sim o que é melhor para nós mesmos.