Categorias
Carreira

Carreira Programador – Quer trabalhar em uma startup?

Hoje em dia é comum ver pessoas interessadas em trabalhar nas empresas de tecnologia, principalmente nas startups dessa área.

Existe um certo glamour em trabalhar em uma empresa que tem como proposta mudar o jeito que as coisas são, a tal da “empresa diruptiva”. O conceito de inovação costuma partir de dentro da própria, a partir de sua cultura. Isso atrai profissionais com essas mesmas características.

Uma das coisas que chama a atenção nessas empresas é a liberdade de trabalhar em um ambiente menos engessado e mais focado em resultados do quem em como está o preenchimento do sua folha de ponto. Isso sem falar na menor burocracia interna e nos possíveis pequenos agrados, como doces e bebidas a vontade, além de jogos e outras coisas divertidas.

Ao mesmo tempo que tudo isso é muito atrativo existe também o outro lado da coisa. Nem todas as empresas são tão bem “estruturadas” quanto Facebooks e Googles por aí. Estou falando literalmente de grana. Bufunfa mesmo. A maioria não vai ter como pagar equipes enormes e especializadas.

Por isso o profissional que busca uma carreira em tecnologia, principalmente nesse tipo de empresa, precisa ser completo. Precisa ser um profissional “T” ou T-shaped skills.

Essa expressão se refere ao profissional que tem conhecimento em diversas áreas de maneira geral e em uma de maneira aprofundada. Por isso a letra T.

Eu não trago essa expressão da maneira convencional como recrutadores costumam falar, onde o profissional tem um monte de skills fora da área de tecnologia para ser um T. A trago pensando mais no conceito de desenvolvedor Full Stack, aquele que consegue lidar com diversas partes do desenvolvimento de software e não é apenas especializado em uma parte dele.

As equipes das startups costumam ser extremamente enxutas e por isso é preciso que os profissionais sejam muito flexíveis e saibam lidar com diversas partes do processo de desenvolvimento de software.

Conhecer uma linguagem de programação é algo que nem precisa ser dito, certo? Mas vou abordar algumas dicas sobre o tipo de conhecimento que poderia lhe ajudar a conseguir iniciar uma carreira nesse mercado.

1. Desenvolvimento web

A popularização da web deixou muito mais fácil para empreendedores tornarem suas ideias realidade e criarem startups. Conhecer sobre desenvolvimento para web pode facilitar muito a vida profissional de um programador.

Entender como funciona o frontend e o backend de uma aplicação web é indiscutivelmente uma das maiores vantagens para que um profissional possa trabalhar em boa parte das startups que existem por aí.

Conheça bem HTML e CSS. Brinque com o Bootstrap, que facilita muito o desenvolvimento da estrutura de um webapp. Mas não se esqueça que quase nada funciona na internet sem JavaScript.

Conheça bem JavaScript e só depois vá atrás de conhecer alguns frameworks como Angular e React.

2. Controle de versão

Os sistemas de controle de versão servem para gerenciar as versões do código que está sendo editado por um desenvolvedor ou uma equipe de desenvolvedores.

No caso da equipe é que ele se torna ainda mais imprescindível, pois cada membro da equipe pode trabalhar no mesmo código que outro e bagunçar a coisa toda. Eu apago uma linha aqui e você a modifica ao mesmo tempo… loucura!

Tenha familiaridade com o GIT e isso já lhe dará uma grande vantagem sobre outros candidatos.

3. Linha de comando

Ah! O famoso terminal… a tela preta com letras brancas (na verdade as cores são totalmente configuráveis).

Sem entender como funcionam os comandos Unix (Linux e MacOS) fica muito difícil trabalhar com a maioria dos frameworks e linguagens de script que temos no mercado.

Isso falando apenas de maneira geral, existem muitas tarefas que são muito mais fáceis sendo feitas pelo terminal, inclusive o uso do GIT!

Ter um conhecimento básico dos comandos do terminal não é difícil, basta praticar um pouco e eles passam a ser naturais. A medida que você precisar conhecer mais comandos para executar diferentes tarefas o seu repertório aumenta sozinho.

Se você aprender a escrever um ou outro shell script então… aí a coisa começa a ficar boa!

4. Já ter feito alguma coisa…

Ok, isso parece estranho. Afinal estou falando em começo de carreira por aqui.

O que quero dizer com “já ter feito alguma coisa” é ter participado de algum projeto ou ter um projeto pessoal concluído. Talvez em um freelance ou algo assim.

A ideia dessa “dica” é que você já tenha passado pela experiência de completar um projeto. Que tenha feito mais do que apenas estudar sobre o assunto. Que você tenha feito algo do começo ao “fim”. Algo que tenha lhe dado experiência em iniciar e terminar alguma coisa.

Conta ter feito um sistema para lembrar da lista do supermercado ou seu próprio blog, desde que você tenha conseguido começar, desenvolver e “entregar” (deploy). Isso faz muita diferença em um profissional.

Essa declaração pode parecer confusa, mas eu já trabalhei em muitos lugares e conheci muita gente dessa área. Em vários profissionais em início de carreira eu senti falta dessa saída da zona de conforto e da tentativa de fazer algo de verdade além dos exercícios de cursos ou tutoriais encontrados na internet.

E tem muito mais…

Eu poderia ficar escrevendo muito mais sobre cada um dos itens acima e ainda mais sobre outras coisas que ajudariam um profissional em início de carreira a se preparar para o trabalho em startups. Mas a ideia aqui é dar um rumo. Não adianta tentar aprender tudo de uma vez só!

Outro ponto importante é que ninguém nunca está preparado o suficiente. O que vai fazer diferença no futuro é a sua própria experiência. Então não tenha medo de concorrer à vagas e entrar com tudo no mercado.

Deixe um comentário se você acha que faltou alguma coisa ou se tem dúvidas sobre o assunto.

Nos vemos na próxima!

 

Categorias
Crônicas

Markus volta a ser Marcus

Durante todos os anos que publiquei quadrinhos para internet (desde 2001) sempre utilizei meu nome original (retirando os nomes do meio) para assinar minhas histórias, Marcus Beckenkamp. Porém o sobrenome nunca foi um muito amigável para que os leitores gravassem na memória. Ano passado resolvi mudar e criar um “nome artístico”, algo mais extravagante. Foi dessa ideia que surgiu “Markus Beck”.

O problema é que desde então ainda não consigo me identificar com essa variação. Não por causa da abreviação do meu sobrenome original e sim pelo primeiro nome com a letra “k”. Toda vez que leio em algum lugar uma referência a mim como “Markus” é como se não fosse eu.

Para resolver esse problema sem manter a complicação de Beckenkamp, voltei atrás apenas na grafia do meu primeiro nome. Então a partir de agora assinarei meus trabalhos de ilustração e quadrinhos como Marcus Beck.

E assim Markus volta a ser Marcus.

Sobre o Beck, é a abreviação de Beckenkamp e vem dos meus tempos de ensino médio-técnico, quando meus colegas me chamavam assim por haver mais dois Marcus (com “u” e com Vinícius como segundo nome, assim como eu) na nossa turma da escola.

De qualquer forma, a obra importa mais do que o nome em si. Mas facilitar o reconhecimento do autor não custa nada, não é?

Categorias
Ilustrações

Novo portfolio de ilustrações

Este screenshot mostra meu novo portfolio de ilustrações. Decidi utilizar a minha conta no Carbonmade para manter meu portfolio de trabalhos profissionais atualizado. Este sistema facilita a visualização das imagens e me permite manter informações sobre cada projeto maior dividindo em galerias específicas.

No canto superior direito de cada thumbnail exite um selo que indica se existem novas ilustrações no projeto/galeria. Muito prático para quem visita regularmente o site.

É isso aí, espero suas opiniões sobre o novo portfólio.

_o/

Categorias
Quadrinhos

A história do PCB em quadrinhos

Pouco tempo atrás eu li no UniversoHQ que o pessoal do PCB (Partido Comunista Brasileiro) estava selecionando desenhistas para uma hq que contaria a história do partido.

Não sou militante, mas vi ali uma oportunidade de mostrar meu trabalho de forma mais profissional. Enviei um email e acabei selecionado para desenhar um dos capítulos do primeiro volume (saiu no UniversoHQ também). Serão seis páginas.

O trabalho não será remunerado, talvez pelos ideais do partido, mas ficará como uma boa experiência.

Ainda estou aguardando maiores informações dos organizadores do projeto.

Categorias
Quadrinhos

Eu li Quadrinhos e Arte Sequencial

O autor deste livro, Will Eisner, foi um gênio da narrativa, isso ninguém terá coragem de negar. O “Oscar” dos quadrinhos tem o nome dele! Precisa dizer algo mais?

Quadrinhos e Arte Sequencial é sensacional e obrigatório para profissionais e principalmente para aspirantes a desenhista de quadrinhos! Nele o mestre Eisner compila (muitos) anos de experiência desenhando hqs de todos os tipos. Ele aborda desde quadrinhos educacionais e institucionais (os quais ele trabalhou para o exército americano) até as Graphic Novels, que, pra quem não sabe, foi uma expressão que ele mesmo criou.

A primeira hq a sair com o nome Graphic Novel foi Um Contrato com Deus e a partir daí mais de 20 outras foram lançadas por Eisner.

Voltando a falar do livro, o conteúdo varia entre técnicas, quadrinização, narrativa, formas de publicação, e muito mais. O que mais me impressionou foi que o autor utiliza a páginas das suas próprias hqs para exemplificar com estupenda clareza tudo que explica em cada um dos capítulos. O que também me deixou com muita vontade de ler suas obras!

Quadrinhos e Arte Sequencial é um livro que me fez entender ainda mais tudo que envolve a arte das histórias em quadrinhos e seu desenvolvimento e criação, me abriu os olhos para a importância da narrativa e eu considero imperdível para qualquer quadrinista.



De: R$41,50
Por: R$29,90


De: R$57,00
Por: R$39,90


De: R$69,00
Por: R$39,90


Por: R$36,50