Neste vídeo mostro como rediagramar (reorganizar os quadros) de uma HQ para que ela funcione numa postagem do Instagram.
Cada plataforma exige uma experiência diferenciada de narrativa e por isso existe a necessidade de adaptar a obra quando for publicar em plataformas diferentes.
Quem sou eu pra estar fazendo HQ para publicar no Instagram?
Meu nome é Marcus Beck e meus objetivos são:
Entreter através das minhas histórias;
ajudar quadrinistas independentes a divulgar seus trabalhos através da plataforma Fliptru;
e trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos para o maior número de pessoas possível.
Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.
Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.
Por isso que criei meu canal do Youtube e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.
Também sempre senti a necessidade de criar uma comunidade e uma plataforma onde quadrinistas nacionais pudessem publicar suas obras e entrar em contato com seus leitores.
Por isso em 2019 eu usei meus conhecimentos como desenvolvedor de software para criar e lançar a plataforma Fliptru.
Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)
Neste vídeo eu respondo perguntas feitas para mim sobre storytelling, publicação, narrativa visual de quadrinhos e outros assuntos sobre como criar histórias em quadrinhos.
Gosto demais de responder as perguntas das pessoas que estão atrás de evoluir como contadores de história através da linguagem dos quadrinhos.
Quem sou eu para falar sobre storytelling, publicação e narrativa visual de quadrinhos?
Meu nome é Marcus Beck e meus objetivos são:
Entreter através das minhas histórias;
ajudar quadrinistas independentes a divulgar seus trabalhos através da plataforma Fliptru;
e trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos para o maior número de pessoas possível.
Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.
Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.
Por isso que criei meu canal do Youtube e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.
Também sempre senti a necessidade de criar uma comunidade e uma plataforma onde quadrinistas nacionais pudessem publicar suas obras e entrar em contato com seus leitores.
Por isso em 2019 eu usei meus conhecimentos como desenvolvedor de software para criar e lançar a plataforma Fliptru.
Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)
Eu fiz um vídeo onde falo sobre o meu passo-a-passo para criar uma mini-série em quadrinhos com quatro capítulos para um concurso de webcomics de um site internacional.
Antes de mostrar o vídeo para você quero contar um pouco sobre como tudo aconteceu até o ponto onde eu resolvi dissecar meu método de criação de quadrinhos de graça para toda minha audiência das redes sociais e do Youtube.
Como tudo começou, criar quadrinhos
Pouco tempo atrás eu resolvi participar de um concurso internacional de webcomics do site Webtoons.
Eu tinha acabado de concluir mais um capítulo da minha série em quadrinhos Tailer e pouco antes tinha feito uma HQ curta para participar do #desafioFliptru também.
Na história em quadrinhos que fiz para o desafio, eu resolvi explorar um novo tipo de narrativa visual de quadrinhos que tem foco na leitura da história pelo celular.
Muita gente chama isso de “webtoon“, “narrativa vertical“, “mobile comics“… bem, a verdade é que não tem uma convenção de nome para este estilo de narrativa ainda.
A questão é que ganhei um pouco de experiência neste formato novo de narrativa através da minha participação no #desafioFliptru.
Um dia eu estava vagando pelo site Webtoon para ler algumas webcomics e relaxar um pouco e lá estava o anúncio: “participe do concurso de quadrinhos“.
O nome do concurso era Short Story Contest e pagava um ótimo prêmio em dólares para os primeiros colocados.
Eu pensei… por que não tentar, não é?
Seria um desafio grande conseguir escrever a história em inglês e também usar a narrativa vertical pela primeira vez fora de uma história curta.
Ou seja, usar conceitos como cliffhanger e outras coisas que séries em capítulos precisam para deixar o leitor mais interessado em voltar para continuar lendo no futuro.
Bastidores da criação de uma história em quadrinhos
Como desenvolver essa webcomic seria um desafio enorme para mim, resolvi aproveitar para compartilhar os bastidores do projeto com as pessoas que tiveram o comprometimento de entrar no meu canal do Telegram.
E lá compartilhei vídeos e imagens mostrando alguns detalhes legais das escolhas que eu estava fazendo para criar a HQ.
Tanto escolhas que tive que fazer por conta do prazo apertadíssimo para fazer quatro capítulos (pouco mais de um mês), como também as escolhas narrativas e de escrita do roteiro (em inglês) também.
No final eu consegui dar conta de criar a história e ainda fazer conteúdo para essas pessoas incríveis que acompanham o meu Telegram.
E o vídeo do passo-a-passo?
Quando finalmente consegui cumprir o prazo e terminar os quatro capítulos da webcomic, pensei em como tudo tinha acontecido e o quão grande foi o desafio para mim.
Se pra mim, que faço quadrinhos pra publicar na internet há 18 anos, já foi um desafio bem grande imagina como seria para quem está apenas começando?
Por isso resolvi compartilhar, de forma resumida, todo o processo que uso para criar uma história em quadrinhos e usar este projeto como base para isso.
Eu tenho um curso completo onde falo tudo detalhadamente, mas para dar uma ajuda para quem está começando, porque não fazer um grande vídeo prático da coisa toda.
Foi aí que resolvi sentar e me gravar mostrando todo o processo… só não imaginava que o vídeo teria quase 40 minutos de duração!
Bem, aí está ele. Espero que você goste e que possa te ajudar de alguma forma.
Quem sou eu para falar de pressa para ser um artista melhor?
Meu nome é Marcus Beck e meus objetivos são:
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ajudar quadrinistas independentes a divulgar seus trabalhos através da plataforma Fliptru;
e trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos para o maior número de pessoas possível.
Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.
Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.
Por isso que criei meu canal do Youtube e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.
Também sempre senti a necessidade de criar uma comunidade e uma plataforma onde quadrinistas nacionais pudessem publicar suas obras e entrar em contato com seus leitores.
Por isso em 2019 eu usei meus conhecimentos como desenvolvedor de software para criar e lançar a plataforma Fliptru.
Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)
Neste vídeo eu falo sobre como testar sua HQ para ver se ela realmente ficou boa de ler no celular. E, depois de ficar insatisfeito com o resultado da narrativa visual que criei e mostrei no vídeo passado para o #desafioFliptru, resolvi pesquisar mais e ter mais referências para criar uma boa narrativa para minha primeira história feita para ler no celular.
Quem sou eu para falar de quadrinhos para ler no celular?
Meu nome é Marcus Beck e meus objetivos são:
Entreter através das minhas histórias;
ajudar quadrinistas independentes a divulgar seus trabalhos através da plataforma Fliptru;
e trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos para o maior número de pessoas possível.
Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.
Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.
Por isso que criei meu canal do Youtube e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.
Também sempre senti a necessidade de criar uma comunidade e uma plataforma onde quadrinistas nacionais pudessem publicar suas obras e entrar em contato com seus leitores.
Por isso em 2019 eu usei meus conhecimentos como desenvolvedor de software para criar e lançar a plataforma Fliptru.
Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)
Fazendo quadrinhos para ler no celular ou “mobile comics”, ou “webtoon”, ou qualquer nome que você queira dar para este tipo de narrativa.
Desde que eu propus o #desafioFliptru eu falei que queria fazer uma história em quadrinhos com um tipo de narrativa diferente focada para leitura no celular. Neste vídeo eu trago o processo de criação desta narrativa.
É minha primeira tentativa de criar uma narrativa nesse formato, ainda acho que o resultado final vai ser um pouco diferente do que eu mostro no vídeo. Preciso estudar e entender melhor como funciona o fluxo de leitura na tela, mas poder explicar e expor esse primeiro processo foi muito educativo, no meu ponto de vista.
Quem sou eu para falar de quadrinhos para ler no celular?
Meu nome é Marcus Beck e meus objetivos são:
Entreter através das minhas histórias;
ajudar quadrinistas independentes a divulgar seus trabalhos através da plataforma Fliptru;
e trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos para o maior número de pessoas possível.
Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.
Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.
Por isso que criei meu canal do Youtube e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.
Também sempre senti a necessidade de criar uma comunidade e uma plataforma onde quadrinistas nacionais pudessem publicar suas obras e entrar em contato com seus leitores.
Por isso em 2019 eu usei meus conhecimentos como desenvolvedor de software para criar e lançar a plataforma Fliptru.
Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)
Você sabe que o tom de voz faz parte de um bom diálogo, certo? E um bom diálogo pode fazer sua história ter uma recepção muito melhor entre os leitores.
Para um diálogo ser bom ele precisa ter alterações nas emoções de quem está conversando. É por isso que o tom de voz dos personagens é tão importante, porque ele pode ajudar, e muito, a passar estas emoções à quem está recebendo a história.
Mas como representar o volume de uma fala visualmente? Como mostrar tom de voz na narrativa visual de quadrinhos?
Dando continuidade ao assunto Som nos Quadrinhos, o qual abordei anteriormente aqui no blog, vou falar um pouco sobre como representar o volume da voz dos personagens através dos balões de fala.
Todos conhecemos a forma tradicional de representar a fala nos quadrinhos. Os balões de fala são uma marca registrada da nona arte.
Manipulando esses balões conseguimos demonstrar o tom de voz dos personagens em um diálogo.
Tamanho da letra para alterar tom de voz
Quero começar mostrando que, por incrível que pareça, sem nem mudar o forma tradicional do balão, podemos mudar o volume da fala de um personagem.
Observe estes três exemplos.
Aqui eu utilizei três formas diferentes de balão, mas todos poderiam ser idênticos.
O que realmente está fazendo a diferença nos três exemplos é o tamanho da fonte (letra) e sua força (negrito ou normal).
Somente alterando isso conseguimos um resultado interessante na diferença entre a sensação de volume da voz de quem está falando, certo?
Isso porque estamos representando visualmente uma coisa que não pode ser vista, apenas ouvida.
Então, se alguém fala mais alto, você ouve mais, correto? Se fala mais baixo, você tem maior dificuldade de ouvir, não é mesmo?
Da mesma forma que uma letra maior e mais forte, em negrito, vai ser muito mais visível do que uma letra média. Já uma letra menor, será levemente mais difícil de ler do que uma letra média.
Pensando dessa maneira, fica muito mais simples “aumentar” o volume agora. Vamos para O GRITO!
Formato do balão de fala para alterar volume
Veja o exemplo abaixo.
Através de formas assimétricas e pontiagudas, conseguimos passar a sensação de desconforto que um volume muito alto de som traria aos nossos ouvidos.
O mesmo acontece com a visibilidade.
Um som muito alto é muito audível, assim como essa forma assimétrica vai chamar mais a atenção na página de quadrinhos, ser mais visível e vai causar um certo desconforto visual.
E se quisermos “abaixar” o volume?
Veja o exemplo abaixo.
Para os sussurros continuamos utilizando os mesmos conceitos que utilizamos para os gritos.
Um volume baixo vai ser difícil de ouvir, então usamos as linhas interrompidas no formato do balão para diminuir sua visibilidade.
Também diminuímos o tamanho da fonte, para continuar dificultando a leitura.
Um sussurro é algo que mal podemos ouvir, então deve ser algo que vemos com uma certa dificuldades na representação visual.
Tudo isso eu explico de forma prática no vídeo abaixo.
Um ponto importante…
Toda vez que falo sobre certas ferramentas da narrativa visual faço questão de fazer um disclaimer.
A narrativa visual de quadrinhos possui muitas ferramentas que já estão no imaginário coletivo e nos ajudam a passar as sensações que queremos para nossos leitores.
A partir destas ferramentas nós criamos o nosso próprio jeito de fazer isso. Um estilo pessoal de contar histórias com quadrinhos.
É importante lembrar que para conseguir criar o seu próprio jeito é preciso estudar e entender os conceitos da linguagem muito bem.
Então lembre-se: estude e pratique essas ferramentas até que encontre o seu próprio estilo.
ajudar quadrinistas independentes a divulgar seus trabalhos através da plataforma Fliptru;
e trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos para o maior número de pessoas possível.
Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.
Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.
Por isso que criei meu canal do Youtube e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.
Também sempre senti a necessidade de criar uma comunidade e uma plataforma onde quadrinistas nacionais pudessem publicar suas obras e entrar em contato com seus leitores.
Por isso em 2019 eu usei meus conhecimentos como desenvolvedor de software para criar e lançar a plataforma Fliptru.
Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)
Quando contamos qualquer história é importante criar o clima certo para o receptor. Sons ajudam muito nesse quesito. Por isso quero falar sobre a representação do som nas histórias em quadrinhos.
Existem as formas clássicas de fazer isso, como as famosas onomatopéias e também o formato dos balões de fala.
Já são assuntos com variações o suficiente para encher várias publicações como esta.
Por isso eu falei sobre onomatopéias no vídeo abaixo e também mostrei uma forma de usar a linguagem gráfica dos quadrinhos para preencher um ambiente com “som”.
Caso queira ver um assunto em específico, basta seguir o índice com os links diretos que está logo abaixo.
Neste vídeo mostro vários exemplos de como diferentes autores de diferentes gêneros (incluindo eu) usam onomatopéias e estilos gráficos para representar o som através da narrativa visual de quadrinhos.
02:49 Como podemos fazer com que uma música tome conta do ambiente em uma página de quadrinhos? Vamos ver com um exemplo de Scott Pilgrim de Bryan Lee O’malley.
07:53 No mangá vemos a presença das onomatopéias em muitas das pequenas ações que os personagens fazem. Vou mostrar um exemplo com as páginas de AKIRA de Katsuhiro Otomo.
12:22 Vamos ver também que fazer com que a onomatopéia seja parte da composição do quadro é algo que valoriza a experiência do leitor. Usamos Tungstênio de Marcelo Quintanilha para mostar um pouco disso.
17:38 Também veremos um contraponto ao excesso de onomatopéias dos mangás em Reino do Amanhã, ilustrado por Alex Ross.
20:21 No final, vou mostrar alguns exemplos dos meus trabalhos, para mostrar como eu costumo utilizar os efeitos sonoros em minhas histórias em quadrinhos.
29:23 Antes de terminar, vamos ver que é possível contar uma história inteira sem absolutamente nenhum som com Um Pedaço de Madeira e Aço de Chabouté.
OBS: Balões de fala que representam tons de sons variados (sussuros, gritos, etc) não deu pra falar neste vídeo, vamos fazer uma parte dois se vocês comentarem aí embaixo pedindo 😉
Quem sou eu para falar de som nas histórias em quadrinhos?
Meu nome é Marcus Beck e meus objetivos são:
Entreter através das minhas histórias;
ajudar quadrinistas independentes a divulgar seus trabalhos através da plataforma Fliptru;
e trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos para o maior número de pessoas possível.
Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.
Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.
Por isso que criei meu canal do Youtube e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.
Também sempre senti a necessidade de criar uma comunidade e uma plataforma onde quadrinistas nacionais pudessem publicar suas obras e entrar em contato com seus leitores.
Por isso em 2019 eu usei meus conhecimentos como desenvolvedor de software para criar e lançar a plataforma Fliptru.
Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)
Existe uma tendência nas webcomics dos últimos anos, principalmente vindas de autores e autoras de fora do Brasil: uma nova narrativa de quadrinhos para celular.
Quem produz quadrinhos para a internet deve estar sempre de olho nas mudanças na forma como o público recebe a mídia, ou seja, onde os leitores estão lendo suas histórias.
Atualmente existem algumas plataformas diferentes para publicar quadrinhos online.
Por exemplo, no Instagram quadrinistas tem adaptado sua forma de narrar histórias em quadrinhos para usar o esquema de “galeria de fotos” do app.
Com um limite de 10 imagens por publicação, o tipo de história que mais encontramos neste formato são tirinhas.
Só que nesta publicação vou abordar outro tipo de narrativa de quadrinhos para celular, a narrativa que considera a leitura com a rolagem da página para baixo.
Um pouco de história
Quando eu comecei a criar quadrinhos para publicar na internet, no início da década de 2000, os celulares ainda eram aqueles Nokia meio “tijolão”.
Os smartphones ainda não existiam e muito menos a possibilidade de ler quadrinhos através de uma aparelho celular.
Isso não era algo que quadrinistas pensavam na hora de publicar na internet, que ainda engatinhava nesta época.
Só que a partir da criação e, principalmente, da popularização dos smartphones já é um costume das pessoas viver com o celular à mão.
Estão sempre prontos para consumir conteúdo no aparelho a cada pequena pausa, seja na fila para pegar um ônibus ou esperando o jantar chegar no restaurante.
Com isso, a forma como as pessoas leem quadrinhos pela internet também mudou. As pessoas não leem mais quadrinhos na internet exclusivamente pelo computador.
Então temos que mudar a forma como pensamos a narrativa para nos adaptarmos a isso. Na verdade, deveríamos ter mudado até mesmo quando era apenas no computador…
Quem publicava quadrinhos para a internet lá atrás simplesmente replicava o formato dos quadrinhos impressos e publicava nos websites da época. A narrativa página-a-página.
E percebo que aqui no Brasil isso continua acontecendo até hoje.
Inclusive este que vos escreve ainda faz isso.
Por que replicar a narrativa impressa?
Por que continuamos a criar HQs de página-a-página, mesmo quando elas são publicadas na internet e lidas, em sua maioria, através de um aparelho smartphone?
Isso nos leva para uma discussão importante.
Na minha opinião, o quadrinho para a internet ainda é considerado por muitos no nosso país como algo menor, secundário e amador. O mercado nacional ainda marginaliza os quadrinhos que são publicados exclusivamente na internet.
Isso faz com que muitas pessoas que criam quadrinhos usem a internet apenas como uma meio de divulgação do seu trabalho com o objetivo final de conseguir publicar suas histórias através de um livro impresso. Melhor ainda se for por uma editora.
Então por que criar uma narrativa pensando na leitura pelo celular, se o objetivo é ter esse quadrinho impresso no futuro, não é mesmo?
Fora do país já existem muitos quadrinistas recebendo dinheiro de plataformas de quadrinhos para criar obras exclusivas para leitura online.
E mesmo aqueles que publicam suas obras impressas nas plataformas digitais fazem uma adaptação narrativa para a mesma. Porque sabem a diferença que isso traz para a experiência do leitor.
Olha esse exemplo aqui do Jason Brubaker:
Já que nosso mercado ainda é fraco em quadrinhos online, precisamos ser criativos como autores e autoras.
Uma das formas de melhorar nosso lado como criadores de webcomics é começar a pensar nessa experiência de leitura. Isso faz a diferença para o leitor e pode valorizar nossas obras.
Outra forma de valorizar nosso trabalho são as plataformas online que permitem que comercializemos nossas HQs. Mas hoje, a maioria é de fora do Brasil e fica mais difícil competir com os gringos para quem não tem acesso à língua inglesa.
Por isso eu criei a plataforma Fliptru. Para começar a fomentar esse mercado de quadrinhos online brasileiros. E um dos grandes objetivos dessa plataforma é que no futuro a comunidade possa usá-la para ganhar dinheiro com suas HQs online.
Bom, só que fomentar um mercado de quadrinhos online não é uma tarefa de curto prazo. Vamos continuar firmes neste objetivo de trazer mais respeito e potencial de faturamento para as webcomics brasileiras.
Obs: É claro que essa é a minha opinião sobre a motivação de continuarmos criando narrativas impressas para nossos quadrinhos online. Se você tem outro ponto de vista sobre o assunto, me deixe um comentário, por favor.
Qual é a diferença entre a impressa a narrativa de quadrinhos para celular?
A diferença, de forma geral, é a mídia onde o leitor vai receber esse conteúdo.
Um quadrinho impresso tem uma narrativa que considera que o leitor vai consumir uma página inteira primeiro, seguindo um fluxo de leitura quadro-a-quadro, e somente depois da virada de página é que ele começa o fluxo de leitura da página seguinte.
Então temos um espaço físico limitado para criar esse fluxo de uma página (ou duas, afinal a cada virada costumamos dar de cara com duas páginas) e devemos utilizar isso ao nosso favor, para causar diferentes efeitos nas emoções do leitor.
Já a narrativa de quadrinhos para celular tem uma lógica diferente de fluxo de leitura.
Devemos considerar um fluxo vertical constante que causa a sensação de passagem de tempo entre os quadros.
A tela é mais estreita, mas passa a ter um comprimento infinito, graças à rolagem possibilitada pelo celular.
Também devemos considerar que a quantidade de texto deve se adaptar à tela menor de um celular. É muito mais desconfortável ler uma grande quantidade de texto na tela pequena do celular do que impresso em uma folha de papel.
Eu tenho estudado esse estilo narrativa já faz algum tempo e recentemente ficou ainda mais fácil com um material disponibilizado de forma gratuita pela quadrinista e acadêmica de quadrinhos Ale Presser.
A partir do momento que você está livre das limitações de uma revista impressa – onde é necessário aproveitar bem as páginas para contar sua história sem encarecer o valor da publicação – você fica livre para usar áreas de respiro do design da sua história em quadrinhos. Ao ampliar as sarjetas entre um quadro e outro, você ganha a possibilidade de isolar quadros que merecem mais destaque na sua história, ditando um ritmo de leitura ao seu leitor.
Ale Presser em seu Guia para Mobile Comics
Tem muitas dicas e informações sobre esse tipo de narrativa de quadrinhos para celular no ebook que ela disponibilizou chamado Guia para Mobile Comics. Este material é o resultado de sua pesquisa de doutorado.
Vou começar a usar esta narrativa
Eu continuo criando minhas HQs como se fossem impressas, principalmente Tailer, que já vem desde 2006 neste formato.
Mas chegou o momento de experimentar esse novo estilo narrativo.
Nesta semana eu dei início ao #desafioFliptru no meu canal do Youtube. Onde todos teremos três meses para criar uma história em quadrinhos com um tema escolhido pela comunidade.
Resolvi que vou fazer minha entrada neste desafio utilizando esse tipo de narrativa de quadrinhos para celular.
Eu expliquei tudo no vídeo abaixo:
Adaptar para sobreviver
Com tudo isso dito aqui nesta publicação, quero encerrar dizendo que não importa em qual mercado estamos, precisamos sempre nos adaptar às mudanças do mundo.
Como quadrinistas não é diferente.
Conquistar uma base leitores é importante e trazer valor para eles através de uma experiência de leitura ideal para a mídia onde eles vão consumir suas obras é essencial.
Vou continuar estudando e experimentando essas mudanças. Isso vai me trazer mais autenticidade para falar sobre o assunto no futuro. Então, aguarde mais publicações e vídeos sobre narrativa de quadrinhos para celular no futuro.
Até a próxima!
Quem sou eu para falar de narrativa de quadrinhos para celular?
Meu nome é Marcus Beck e meus objetivos são:
Entreter através das minhas histórias;
ajudar quadrinistas independentes a divulgar seus trabalhos através da plataforma Fliptru;
e trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos para o maior número de pessoas possível.
Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.
Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.
Por isso que criei meu canal do Youtube e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.
Também sempre senti a necessidade de criar uma comunidade e uma plataforma onde quadrinistas nacionais pudessem publicar suas obras e entrar em contato com seus leitores.
Por isso em 2019 eu usei meus conhecimentos como desenvolvedor de software para criar e lançar a plataforma Fliptru.
Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)
Uma das principais competências que uma pessoa que faz quadrinhos precisa desenvolver é a narrativa visual de quadrinhos, também conhecida como narrativa gráfica.
Eu costumo publicar muito conteúdo falando sobre os conceitos e as teorias por trás dessa competência “quadrinística”.
Só que precisamos colocar em prática esses conceitos e teorias, senão elas não são de nenhuma serventia.
O que percebi é que nunca mostrei como fazer o exercício, apenas falei sobre ele e deixei em aberto.
Então resolvi fazer um vídeo demonstrando o passo-a-passo desse tal exercício para praticar narrativa visual de quadrinhos e todas as suas teorias, conceitos e técnicas.
Quem sou eu para falar de narrativa visual de quadrinhos?
Meu nome é Marcus Beck e meus objetivos são:
Entreter através das minhas histórias;
ajudar quadrinistas independentes a divulgar seus trabalhos através da plataforma Fliptru;
e trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos para o maior número de pessoas possível.
Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.
Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.
Por isso que criei meu canal do Youtube e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.
Também sempre senti a necessidade de criar uma comunidade e uma plataforma onde quadrinistas nacionais pudessem publicar suas obras e entrar em contato com seus leitores.
Por isso em 2019 eu usei meus conhecimentos como desenvolvedor de software para criar e lançar a plataforma Fliptru.
Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)
Quem sou eu para falar como lidar com muito texto nos balões de fala?
Meu nome é Marcus Beck e meus objetivos são:
Entreter através das minhas histórias;
ajudar quadrinistas independentes a divulgar seus trabalhos através da plataforma Fliptru;
e trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos para o maior número de pessoas possível.
Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.
Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.
Por isso que criei meu canal do Youtube e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.
Também sempre senti a necessidade de criar uma comunidade e uma plataforma onde quadrinistas nacionais pudessem publicar suas obras e entrar em contato com seus leitores.
Por isso em 2019 eu usei meus conhecimentos como desenvolvedor de software para criar e lançar a plataforma Fliptru.
Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)