Neste momento em que todos temos que ficar em casa (se possível) não é uma boa ideia sair para ir na casa do amigo ou em uma papelaria para escanear suas páginas de quadrinhos.
Então, seguindo uma dica que recebi pelos comentários, resolvi testar uma maneira de digitalizar as páginas de quadrinhos através do celular.
Quem sou eu para falar de escanear desenho no celular?
Meu nome é Marcus Beck e meus objetivos são:
Entreter através das minhas histórias;
ajudar quadrinistas independentes a divulgar seus trabalhos através da plataforma Fliptru;
e trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos para o maior número de pessoas possível.
Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.
Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.
Por isso que criei meu canal do Youtube e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.
Também sempre senti a necessidade de criar uma comunidade e uma plataforma onde quadrinistas nacionais pudessem publicar suas obras e entrar em contato com seus leitores.
Por isso em 2019 eu usei meus conhecimentos como desenvolvedor de software para criar e lançar a plataforma Fliptru.
Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)
Você já publicou seu quadrinho em algum lugar da internet? Acompanhou o contador de leituras ou de visualizações? Então você tem um funil de leitores e enfrenta a dura realidade de quem publica quadrinhos na internet.
Todo mundo que está começando tem que lidar com uma frustração inicial: os números muito baixos de leitores.
Como quadrinistas nós devemos estar preparados para lidar com essa frustração e não desistir por causa dela.
Os números vão aumentando aos poucos e sua base de leitores vai crescendo com isso. Esse é o fluxo natural das coisas.
Existem as pessoas que viralizam super rápido com suas tirinhas no Instagram, por exemplo, mas isso não é algo típico. Não é algo comum.
Mesmo estas pessoas passaram pela fase em que poucas pessoas consumiam seus quadrinhos online.
O primeiro quadrinho de Akira Toriyama não foi Doctor Slump ou Dragon Ball, foi algo que ninguém leu. As primeiras tirinhas de Maurício de Souza não eram nem da Turma da Mônica e provavelmente pouquíssimas pessoas leram.
Com trabalho, constância e dedicação para melhorar sempre você começa a atingir mais pessoas.
Para atingir e atrair mais pessoas costumamos usar as redes sociais para divulgar nossos quadrinhos ou até postar nossas obras.
As pessoas vão ver suas divulgações e algumas delas vão ler seus quadrinhos por isso, mas nem todas.
Para você entender como isso funciona, vamos falar de marketing.
O funil de leitores
No marketing existe um conceito muito difundido e utilizado por setores comerciais de pequenas, médias e grandes empresas. Esse conceito se chama Funil de Vendas.
Quero aproveitar esse conceito e trazê-lo para nosso mundo de criadores e criadoras de histórias em quadrinhos que publicam suas obras online.
Vamos começar pensando em uma postagem em uma rede social onde você divulga sua história em quadrinhos.
Acabei de publicar uma HQ nova onde conto a história de uma pessoa que planta uma bananeira e descobre que a terra na verdade é de cabeça-para-baixo.
Clique aqui para ler! [Aqui tem o link pra HQ]
[Aqui tem a imagem mostrando a capa da sua história]
Ok, não é a melhor forma de postar sobre uma HQ, mas com certeza vai chamar a atenção das pessoas, certo?
Para seguir nosso exemplo, vamos fingir que sim, chamou a atenção de várias pessoas.
Agora imagine um funil.
Quanto mais divulgamos nosso trabalho, mas gente chega ao que chamamos de topo do funil. Que é a parte maior, a entrada.
Então as pessoas que receberam essa sua postagem atingiram o que vou chamar aqui de “topo do funil de leitura”.
Para fins de exemplo, vamos dizer que mil pessoas viram seu post de divulgação.
Só que algumas pessoas, a maioria na verdade, vai ficar pelo caminho.
Ou seja, vai ver sua divulgação e simplesmente vai ignorar e continuar o seu dia-a-dia. Essas pessoas não vão ler sua história em quadrinhos.
Uma certa porcentagem, vamos chutar aí 10% (que é um chute alto), vai ser impactado pela sua postagem e vai clicar no link para ler a sua história.
Ou seja, são 100 pessoas clicando no link que você postou. Bom trabalho!
Certo, chegamos no meio do funil de leitura agora. Esse pessoal está lhe dando pelo menos 100 visualizações no link da sua HQ. Legal!
Mas será que elas estão lendo? Uma porcentagem sim e outra porcentagem não.
Então chegamos naquela parte em que o funil ali da imagem de cima fica bem mais fininho.
Digamos que 20% das pessoas que clicaram no link leram a história do começo ao fim. Ou seja, temos aí 20 pessoas lendo sua HQ!
Uma pequena porcentagem desses 20% vai comentar, digamos que 10%. Então você tem agora DOIS COMENTÁRIOS!
Bom, você tem MIL visualizações no post de divulgação. CEM cliques no link da sua HQ. VINTE leituras do começo ao fim da sua história e DOIS comentários.
Entendeu porque chamamos de funil de leitura?
Esse exemplo usou uma postagem de divulgação e um link para ler a história fora da rede social, mas podemos fazer a mesma coisa com outro exemplo.
Exemplo do mundo real
Um exemplo mais rápido agora, só que vindo do mundo real.
Postei uma história curta chamada PASSAGEIRO em janeiro de 2019 na minha conta do Instagram.
Ela teve um alcance de 75 mil pessoas! O que para os meus padrões é MUITA coisa.
Dessas 75.526 pessoas que foram “alcançadas” por essa HQ, 5.654 curtiram a história.
Isso já dá menos de 10%, não é? São 7,5%. Olha o funil aparecendo aí.
Estamos apenas supondo que essas pessoas que curtiram realmente leram a história do início ao fim, certo? Porque alguém pode curtir sem ler.
Bom, eu também tive 288 comentários na minha postagem. São 0,4% do total.
Detalhe que alguns deles são respostas minhas aos comentários feitos, mas vamos fingir que são 288 pessoas que comentaram para facilitar o contexto da explicação.
Alcance: 100% (75.529)
Leitura: 7,5% (5.654)
Comentários: 0,4% (288)
E se eu quiser saber sobre o quanto essa HQ aumentou minha base de leitores?
Para isso, vamos usar outro funil, mas o mesmo conceito.
Nossos 100% serão os 75.529 de alcance novamente.
Só que agora vou para as visitas ao perfil e a quantidade de pessoas que passaram a me seguir por lá.
Alcance: 100% (75.529)
Leituras: 7,5% (5.654)
Visitas ao perfil: 1,2% (935)
Seguidores: 0,3% (266)
Acho que deu pra entender, né?
A dura realidade é que você tem que continuar criando suas histórias em quadrinhos e continuar divulgando para o máximo possível de pessoas.
Quanto mais gente chega ao topo do seu funil de leitura, maior vai ficando sua base de leitores, mesmo que tudo isso seja um jogo de “perdas”.
Vamos perdendo pessoas no caminho e isso é normal, temos que aprender a lidar com isso.
Essa não é uma realidade apenas de quadrinistas, mas qualquer pessoa que cria conteúdo para qualquer mídia.
Então engula a frustração e continue trabalhando para crescer a sua base de leitores!
Veja mais nesse vídeo que fiz sobre o assunto meu canal do Youtube.
ajudar quadrinistas independentes a divulgar seus trabalhos através da plataforma Fliptru;
e trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos para o maior número de pessoas possível.
Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.
Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.
Por isso que criei meu canal do Youtube e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.
Também sempre senti a necessidade de criar uma comunidade e uma plataforma onde quadrinistas nacionais pudessem publicar suas obras e entrar em contato com seus leitores.
Por isso em 2019 eu usei meus conhecimentos como desenvolvedor de software para criar e lançar a plataforma Fliptru.
Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)
Você sabe que o tom de voz faz parte de um bom diálogo, certo? E um bom diálogo pode fazer sua história ter uma recepção muito melhor entre os leitores.
Para um diálogo ser bom ele precisa ter alterações nas emoções de quem está conversando. É por isso que o tom de voz dos personagens é tão importante, porque ele pode ajudar, e muito, a passar estas emoções à quem está recebendo a história.
Mas como representar o volume de uma fala visualmente? Como mostrar tom de voz na narrativa visual de quadrinhos?
Dando continuidade ao assunto Som nos Quadrinhos, o qual abordei anteriormente aqui no blog, vou falar um pouco sobre como representar o volume da voz dos personagens através dos balões de fala.
Todos conhecemos a forma tradicional de representar a fala nos quadrinhos. Os balões de fala são uma marca registrada da nona arte.
Manipulando esses balões conseguimos demonstrar o tom de voz dos personagens em um diálogo.
Tamanho da letra para alterar tom de voz
Quero começar mostrando que, por incrível que pareça, sem nem mudar o forma tradicional do balão, podemos mudar o volume da fala de um personagem.
Observe estes três exemplos.
Aqui eu utilizei três formas diferentes de balão, mas todos poderiam ser idênticos.
O que realmente está fazendo a diferença nos três exemplos é o tamanho da fonte (letra) e sua força (negrito ou normal).
Somente alterando isso conseguimos um resultado interessante na diferença entre a sensação de volume da voz de quem está falando, certo?
Isso porque estamos representando visualmente uma coisa que não pode ser vista, apenas ouvida.
Então, se alguém fala mais alto, você ouve mais, correto? Se fala mais baixo, você tem maior dificuldade de ouvir, não é mesmo?
Da mesma forma que uma letra maior e mais forte, em negrito, vai ser muito mais visível do que uma letra média. Já uma letra menor, será levemente mais difícil de ler do que uma letra média.
Pensando dessa maneira, fica muito mais simples “aumentar” o volume agora. Vamos para O GRITO!
Formato do balão de fala para alterar volume
Veja o exemplo abaixo.
Através de formas assimétricas e pontiagudas, conseguimos passar a sensação de desconforto que um volume muito alto de som traria aos nossos ouvidos.
O mesmo acontece com a visibilidade.
Um som muito alto é muito audível, assim como essa forma assimétrica vai chamar mais a atenção na página de quadrinhos, ser mais visível e vai causar um certo desconforto visual.
E se quisermos “abaixar” o volume?
Veja o exemplo abaixo.
Para os sussurros continuamos utilizando os mesmos conceitos que utilizamos para os gritos.
Um volume baixo vai ser difícil de ouvir, então usamos as linhas interrompidas no formato do balão para diminuir sua visibilidade.
Também diminuímos o tamanho da fonte, para continuar dificultando a leitura.
Um sussurro é algo que mal podemos ouvir, então deve ser algo que vemos com uma certa dificuldades na representação visual.
Tudo isso eu explico de forma prática no vídeo abaixo.
Um ponto importante…
Toda vez que falo sobre certas ferramentas da narrativa visual faço questão de fazer um disclaimer.
A narrativa visual de quadrinhos possui muitas ferramentas que já estão no imaginário coletivo e nos ajudam a passar as sensações que queremos para nossos leitores.
A partir destas ferramentas nós criamos o nosso próprio jeito de fazer isso. Um estilo pessoal de contar histórias com quadrinhos.
É importante lembrar que para conseguir criar o seu próprio jeito é preciso estudar e entender os conceitos da linguagem muito bem.
Então lembre-se: estude e pratique essas ferramentas até que encontre o seu próprio estilo.
ajudar quadrinistas independentes a divulgar seus trabalhos através da plataforma Fliptru;
e trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos para o maior número de pessoas possível.
Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.
Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.
Por isso que criei meu canal do Youtube e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.
Também sempre senti a necessidade de criar uma comunidade e uma plataforma onde quadrinistas nacionais pudessem publicar suas obras e entrar em contato com seus leitores.
Por isso em 2019 eu usei meus conhecimentos como desenvolvedor de software para criar e lançar a plataforma Fliptru.
Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)
Obs 2: Lembrando que você vai receber o ebook Como criar uma História em Quadrinhos assim que confirmar seu email. Se não confirmar, não recebe nem o ebook e nem entra na lista VIP =/
Até então eu mandava emails avisando sobre novidades, como novos capítulos dos meus quadrinhos ou vídeos novos que saíam no meu canal.
Mas agora resolvi organizar este conteúdo via email de uma forma que gere mais valor para quem está inscrito por lá.
Só que de adianta eu tentar adivinhar o que vocês querem, não é? Então, nada melhor do que perguntar para os reais interessados o que eles querem.
A primeira newsletter nesse novo formato foi com um link para uma pesquisa onde os VIPs puderam votar no tipo de conteúdo que querem receber e também na periodicidade dos emails, ou seja, de quanto em quanto tempo querem receber essa nova newsletter.
Os resultados parciais são os seguintes.
Periodicidade da nova newsletter
Perguntei se as pessoas queriam receber o email semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente.
Até então, 76,92% das pessoas que responderam querem receber a nova newsletter semanalmente.
Pra mim isso foi um resultado muito legal, porque mostra que as pessoas se interessaram por este novo formato.
Conteúdo da nova newsletter
Nesta questão eu dei as seguintes opções (podiam ser escolhidas mais de uma):
Notícias e novidades sobre meus quadrinhos online
Meus últimos conteúdos no Youtube, Blog e Telegram
Minhas inspirações no momento (quadrinhos que estou lendo, artistas que estou seguindo, etc)
Lembrar de conteúdos mais antigos que possam interessar (vídeos, postagens do blog, etc)
Sugestão de produtos para compra (materiais de desenho, quadrinhos, etc)
Outro (especifique)
Até então, em primeiro lugar está “novidades sobre meus quadrinhos” com 84,62%.
Em segundo está “minhas inspirações” com 61,54% e em terceiro estão “meus conteúdos novos” e “sugestão de produtos”, ambos com 53,85%.
Assunto preferido
Aproveitando que eu ia fazer uma pesquisa mesmo, resolvi perguntar também qual o assunto preferido das pessoas. Podiam escolher mais de uma resposta. As opções foram:
Storytelling (como contar histórias)
Desenvolvimento de personagens (arco, motivações, aparência, etc)
Narrativa visual de quadrinhos (planos, ângulos, balões, fluxo de leitura, etc.)
Desenho das páginas (materiais, dicas, etc.)
Marketing para quadrinistas (divulgação, conseguir leitores, etc)
Gestão de tempo (como se organizar para conseguir produzir quadrinhos no tempo livre, etc.)
E o assunto mais votado até agora foi “desenvolvimento de personagens” com 84,62% dos votos.
Em segundo vem “narrativa visual” junto com “marketing”, ambos com 69,23% dos votos.
Pra mim, essa é a pergunta que traz maior valor. Porque saber qual o assunto preferido do público é super importante para poder atender às expectativas deles.
Depoimentos
Essa parte é muito legal. Pedi para quem quisesse deixar um depoimento sobre como o meu trabalho ajudou de alguma forma.
Então listei alguns aqui para me lembrar do porque faço o que faço, mesmo que dê muito trabalho.
Já me ajudou sim, fazer quadrinhos é uma atividade que só se percebe o quanto é mais difícil do que parece quando se tenta fazer um, não imaginava encontrar tantos desafios. É muito bom poder contar com informações claras e de qualidade, ainda mais em português, sempre acabo pesquisando em inglês porque não há muitos recursos bons e completos no Brasil, pelo menos conheço poucos e não são fáceis de achar, então é muito importante que haja um lugar assim para iniciantes no ramo ou pelo menos para pessoas que tem curiosidade de saber como o processo funciona.
Acho um ótimo trabalho e seu conteúdo além de interessante, é muito útil e tem me ajudado bastante a entender mais sobre quadrinhos, principalmente porque ainda estou começando nessa área. Muito obrigado e parabéns pelo trabalho.
Seu trabalho é ótimo! Está de parabéns. E sim, já me ajudou bastante no desenvolvimento de minha HQ! Sou muito grato a isso!
Acho um excelente trabalho. Ajudou muito, pois utilizei suas dicas num projeto de quadrinhos que fiz na Prefeitura de SP, além a ajudar no meu próprio desenvolvimento. Obrigado!
Acho um trabalho incrível. Me inspirou a querer aprender sobre quadrinhos.
Eu apenas desenhava minhas HQs, mas com sua ajuda pude não apenas desenhar, mas escrever minha própria historia. Obrigado e continue sendo essa ótima pessoa que você é!
Conteúdo ótimo!!! Realmente me ajudou a ter uma noção de como um quadrinho deve ser feito, falas, o desenho em si, efeitos sonoros, etc, além de que amo ler a sua obra 🙂
Obrigado a todos e todas que escreveram palavras tão motivadoras. Mesmo aqueles que não consegui colocar aqui neste post.
Formato da nova newsletter
A ideia é que esta newsletter traga vários conteúdos por vez, então estou usando um template que permite isso. Olha uma imagem de como foi a primeira (ainda sem saber direito o que os VIPs iriam querer).
Bom, para fazer parte da newsletter é só clicar aqui e cadastrar seu email.
Ah, caso queira parar de receber os emails depois, é só clicar no botão de sair da lista que tem em todo o email.
Minha ideia é ter um canal de comunicação personalizado nesta nova newsletter. Então espero que você venha fazer parte também, se ainda não faz. Se já faz, deixa um comentário aqui no post pra eu saber.
Quando contamos qualquer história é importante criar o clima certo para o receptor. Sons ajudam muito nesse quesito. Por isso quero falar sobre a representação do som nas histórias em quadrinhos.
Existem as formas clássicas de fazer isso, como as famosas onomatopéias e também o formato dos balões de fala.
Já são assuntos com variações o suficiente para encher várias publicações como esta.
Por isso eu falei sobre onomatopéias no vídeo abaixo e também mostrei uma forma de usar a linguagem gráfica dos quadrinhos para preencher um ambiente com “som”.
Caso queira ver um assunto em específico, basta seguir o índice com os links diretos que está logo abaixo.
Neste vídeo mostro vários exemplos de como diferentes autores de diferentes gêneros (incluindo eu) usam onomatopéias e estilos gráficos para representar o som através da narrativa visual de quadrinhos.
02:49 Como podemos fazer com que uma música tome conta do ambiente em uma página de quadrinhos? Vamos ver com um exemplo de Scott Pilgrim de Bryan Lee O’malley.
07:53 No mangá vemos a presença das onomatopéias em muitas das pequenas ações que os personagens fazem. Vou mostrar um exemplo com as páginas de AKIRA de Katsuhiro Otomo.
12:22 Vamos ver também que fazer com que a onomatopéia seja parte da composição do quadro é algo que valoriza a experiência do leitor. Usamos Tungstênio de Marcelo Quintanilha para mostar um pouco disso.
17:38 Também veremos um contraponto ao excesso de onomatopéias dos mangás em Reino do Amanhã, ilustrado por Alex Ross.
20:21 No final, vou mostrar alguns exemplos dos meus trabalhos, para mostrar como eu costumo utilizar os efeitos sonoros em minhas histórias em quadrinhos.
29:23 Antes de terminar, vamos ver que é possível contar uma história inteira sem absolutamente nenhum som com Um Pedaço de Madeira e Aço de Chabouté.
OBS: Balões de fala que representam tons de sons variados (sussuros, gritos, etc) não deu pra falar neste vídeo, vamos fazer uma parte dois se vocês comentarem aí embaixo pedindo 😉
Quem sou eu para falar de som nas histórias em quadrinhos?
Meu nome é Marcus Beck e meus objetivos são:
Entreter através das minhas histórias;
ajudar quadrinistas independentes a divulgar seus trabalhos através da plataforma Fliptru;
e trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos para o maior número de pessoas possível.
Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.
Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.
Por isso que criei meu canal do Youtube e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.
Também sempre senti a necessidade de criar uma comunidade e uma plataforma onde quadrinistas nacionais pudessem publicar suas obras e entrar em contato com seus leitores.
Por isso em 2019 eu usei meus conhecimentos como desenvolvedor de software para criar e lançar a plataforma Fliptru.
Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)