em Crônicas

Escrever é uma atividade que eu faço com muito gosto. As vezes passo algumas horas escrevendo e apagando linhas para tentar formar uma ideia através das palavras, mas nem sempre sai como eu desejo. Quando sai, eu clico no botão de publicar e ainda assim releio algumas vezes depois para corrigir alguma besteira.

Mas por que escrever? Por que ter todo esse trabalho?

Para mim escrever é uma forma de criar histórias. Cada texto que posto no meu blog é como se fosse uma pequena história que conto. Pode ser a história de uma ideia que tive, de algo que percebi nas minhas atitudes ou na atitudes de pessoas próximas à mim.

Pode ser a história de algo que gostaria que fosse diferente no mundo ou algo que eu gostaria de ter força para mudar nele.

As vezes eu escrevo para contar uma história que serve como forma de extravasar um sentimento ruim que tive em relação ao trabalho ou às pessoas com quem convivo.

Pode ser também uma história que serve para ajudar alguém. Algo que aconteceu na minha vida e cuja experiência pode ser de algum valor para quem acabar por cair naquele texto.

Como sou desenvolvedor de software é muito comum que eu escreva a história de como resolvi um problema. Os tutoriais nada mais são do que uma linha de tempo de um problema resolvido.

“Quando percebi que tive esse problema resolvi dessa maneira”. Uma pequena história, mas que também pode ter valor para alguém que esteja na mesma situação em que estive.

As vezes conto a história de um questionamento que tive. Aquela famosa frase “você já parou para pensar…”. Eis algo que faço com muita frequência. Parar para pensar.

Pensar em coisas que normalmente não paramos para prestar atenção. De coisas bobas, como a origem de uma palavra específica, até coisas com certa profundidade, como o comportamento da sociedade e, é claro, o meu mesmo.

Enfim, Escrevo para transformar qualquer coisa em histórias e isso me dá prazer.

Sempre gostei de fazer isso. Desde muito cedo. Ainda criança criava histórias para passar o tempo no banco de trás do carro do meu pai enquanto viajávamos em família.

Naquela época elas ficavam apenas na minha cabeça, mas com o tempo comecei a ter prazer em contá-las.

Uma história criada pode ser contada de diversas formas. Através de longas conversas com um amigo, através de fotos de uma viagem, com páginas desenhadas de histórias em quadrinhos ou com vídeos e filmes.

Para mim não importa. Gosto de criar e contar essas histórias. Todas com um começo, um meio e um fim. É assim que elas se tornam interessantes.

A grande dificuldade na hora de escrever é conseguir traduzir as milhares de histórias que são criadas constantemente na minha cabeça para apenas alguns parágrafos de um texto como esse.

Tudo pode virar uma história, mas nem todas são boas.

O que importa é o prazer de escrever e imaginar que alguém também terá prazer em ler cada palavra.

Sendo elas como forem. Boas, ruins ou medíocres. Não importa.

Eram apenas pensamentos, foram traduzidos em palavras e jogados ao ar quando publicados.

Começo, meio e fim.

Como uma boa história.

Até a próxima!

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