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Narrativa Visual Vídeo

Tutorial – Narrativa Visual – Timing nas histórias em quadrinhos

Começou a temporada 2018 de vídeos no meu canal do Youtube! Para começar mais um tutorial sobre narrativa visual, dessa vez falo sobre timing nas histórias em quadrinhos.

Passar a sensação de tempo através da narrativa visual de quadrinhos é um desafio.

A cena é rápida ou slow motion? Aquele quadro focando o personagem, sem balão de fala, durou algum tempo ou foi um pensamento rápido?

Você quer construir uma cena de ação onde tudo acontece muito rapidamente, mas em alguns momentos quer usar a câmera lenta para dar mais dramaticidade em alguma parte da ação.

Tudo isso é o que chamo de timing e explico como fazer no novo vídeo do canal.

Saiba o que são as calhas, ou sargetas, nas páginas de quadrinhos. Entenda como o tamanho dos quadros pode afetar o ritmo de leitura da sua página. Saiba como passar mais tensão ou dramaticidade às cenas de sua HQ.

Aguardo seu comentário falando o que achou sobre esse novo vídeo.

Com esse primeiro vídeo eu considero aberta a nova temporada de vídeos do meu canal para este ano. Quero entender mais sobre o que você quer saber do assunto criando histórias em quadrinhos.

Não esqueça que o ebook Como criar uma história em quadrinhos já está disponível para download gratuito. Também quero saber mais sobre o que você achou do conteúdo do ebook! Aguardo seu comentário.

Até a próxima!

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Vídeo

Vem aí a temporada 2018

Estamos prestes a começar a temporada de 2018 no canal Marcus Beck!

Para comemorar que atingimos os 5000 inscritos no dia 08 de janeiro desse ano, vou deixar uma lista dos vídeos sobre criação de quadrinhos e desenho que publiquei na temporada de 2017.

Estou muito feliz pelo reconhecimento do trabalho. Sempre com o objetivo de aumentar o acesso a conteúdo de qualidade sobre criação de quadrinhos.

Confira se você já assistiu a toda a temporada de 2017 antes de começarmos a de 2018!

Deixe seus comentários aqui abaixo falando o que mais você quer saber sobre criação de quadrinhos, assim já terei mais e mais temas para os vídeos da temporada de 2018!

Até a próxima!

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Tecnologia

Primeiros passos com o GIT

GIT é um software de controle de versão utilizado por muitos e muitos desenvolvedores e empresas no mercado de tecnologia.

Um controle de versão serve para manter o histórico do desenvolvimento do código e também para ajudar uma equipe de programadores trabalhando no mesmo código a não fazer besteira no meio do caminho.

Vamos à um exemplo bem simples.

João está fazendo alterações no arquivo index.html ao mesmo tempo em que Carlos. João altera as linhas 30 até 50 do arquivo e Carlos da 80 a 100. Em algum momento os dois precisam juntar esse código para ter a versão final do documento que vai para o site joaoecarlos.com.

Isso é bem fácil, basta que um dos dois pegue a parte do código que o outro alterou e cole na posição correta no arquivo index.html. Está pronto para subir para o servidor, certo? Certo.

Então para que eu preciso do Git para ajudar o João e o Carlos?

Bem, basta dizer que se o João estivesse alterando entre as linhas 80 e 100 do mesmo arquivo teríamos um conflito entre o que o João fez e o que o Carlos fez. Não bastaria colar as alterações do João sobre as do Carlos, seria preciso que se analisasse linha por linha do que cada um fez para ver qual deve entrar e qual deve sair. Basicamente os dois precisariam sentar juntos e reescrever o código. Trabalho dobrado.

Agora imagine que essa reescrita de código pudesse ser feita de forma automática? Não seria ótimo?! Sim. Seria.

Aí entra nosso querido software de controle de versão! No caso dessa publicação estamos falando de Git, mas ele não é o único.

Vamos rever o exemplo do site joaoecarlos.com agora utilizando o Git em todo o processo.

João modifica o arquivo em seu computador. Ele salva localmente suas alterações e faz o commit com o Git que salva no repositório local quais alterações foram feitas. No final do processo ele executa um push e essas alterações ficam salvas em no repositório remoto.

Carlos faz alterações no mesmo arquivo e executa seu commit localmente. Quando ele for executar o push para o repositório o Git vai avisá-lo que seu código local não está atualizado com o repositório. Então ele executa um pull e baixa as alterações que João fez e o Git se preocupa em reescrever seu código para escolher quais linhas devem ficar em quais posições. Depois disso, Carlos pode verificar se está tudo certo com seu novo código e mandá-lo para o repositório com mais um push.

Pronto. É assim que funciona o Git… da maneira mais básica o possível, é claro.

O Git é muito mais do que isso, mas primeiro é preciso entender o seu conceito básico para começar a trabalhar com ele.

Vamos ver o passo a passo do que o João e o Carlos fizeram.

Aviso: todos os exemplos vistos nesta publicação são comandos executados em um console/terminal de linha de comando de um sistema operacional com base em Unix (MacOS ou Linux, por exemplo). Eles consideram que o Git já está instalado no seu ambiente de trabalho. Para ver como instalar clique aqui.

Primeiro eles precisaram iniciar o repositório Git localmente no diretório em que seus códigos estavam. Acessando via linha de comando eles entraram na raiz do código.

cd /Project/joaoecarlos/

Foi lá que ele iniciaram seu novo repositório com o comando:

git init

Para verificar os arquivos que o Git vai rastrear eles usaram o comando git status e viram algo como o exemplo abaixo.

On branch master
Initial commit
Untracked files:
  (use "git add <file>..." to include in what will be committed)
index.html
nothing added to commit but untracked files present (use "git add" to track)

Eles notaram que está escrito Untracked files logo acima do nome do arquivo. Isso quer dizer que o Git não está “rastreando” esse arquivo.

Com o comando git add . eles adicionaram todos os arquivos do seu projeto na lista de arquivos a serem rastreados. O . representa todos os arquivos e diretórios presentes nesse diretório. Eles viram algo assim:

On branch master
Initial commit
Changes to be committed:
  (use "git rm --cached <file>..." to unstage)
new file:   index.html

Agora eles tem um ambiente preparado para fazer o seu primeiro commit. Eles adicionaram o arquivo index.html à lista de arquivos que serão gravados nesse commit.

Com a execução do comando git commit -m "Primeiro commit" eles finalmente gravaram sua primeira “versão” do site joaoecarlos.com no seu repositório local.

[master (root-commit) d8cbc79] Primeiro commit
 1 file changed, 0 insertions(+), 0 deletions(-)
 create mode 100644 index.html

O atributo -m "Primeiro commit" é um encurtamento de uma parte do processo de commit que é muito importante: descrever o que foi alterado.

Todo commit precisa ter uma boa descrição do que foi feito. Isso facilita muito para o futuro, onde centenas ou milhares de commits foram executados em um repositório. Imagina se você precisa encontrar onde foi feita alguma alteração no passado?

Pode-se executar esse comando sem o atributo -m, mas em seguida o console irá abrir um editor de texto para que se escreva uma mensagem descrevendo o que foi alterado.

Bom, agora que nossos colegas do exemplo já tem um repositório local, precisam enviar isso para um repositório centralizado. Um exemplo de serviço muito bom (e bem conhecido) para criar um repositório é o GitHub.

Depois de criarem sua conta e seu repositório no Github, nossos desenvolvedores adicionaram esse repositório como remote nas suas configurações do Git.

git remote add origin https://github.com/user/repo.git

Esse origin que você vê no comando é um apelido que se dá para o repositório remoto em sua máquina. Por padrão estamos chamando de origin que é o mais comum que você vai encontrar por aí.

Adicionar o remote no seu repositório local serve para indicar de onde ele deve puxar o código atualizado e para onde ele deve enviar seus commits. É o repositório com o qual todos os desenvolvedores do projeto vão interagir e onde ficará registrado todas as informações sobre alterações e versões do código do seu projeto.

Agora nossos desenvolvedores de exemplo estão prontos para subir seus primeiros commits para o repositório no GitHub com o comando git push origin master.

git push origin master

Vamos analisar esse comando…

git push é a parte que diz que queremos enviar o que temos de commitsna nossa máquina para o repositório remoto, GitHub por exemplo.

origin master diz para onde enviar esses commits, como o apelido do repositório é origin isso significa que vamos enviar para o GitHub que adicionamos a pouco.

master significa o branch que estamos usando. Mais para frente vou falar sobre branch, mas por enquanto vamos assumir que estamos trabalhando apenas com o branch padrão, que é chamado de master. Ele já foi criado quando o João ou o Carlos executou o git init lá no começo.

voilá. O código dos nossos amigos está no repositório do GitHub.

Agora vamos dizer que o Carlos precise trazer as atualizações de lá. Ele executou os primeiros passos (git initgit remotegit add e git commit) na sua máquina local e agora quer atualizar o código com o que tem no repositório remoto.

git pull origin master

Assim como o git push nós estamos dizendo para o Git de onde queremos buscar as atualizações com o origin master.

Agora o Git já atualizou o código na máquina do Carlos.

Em outro momento vou falar sobre os conflitos, algo que pode acontecer nesse momento de sincronização (ou merge) quando se usa controle de versão.

Por enquanto é isso. Esses são os primeiríssimos passos para utilizar o Git como controle de versão em um projeto.

Esse texto foi produzido para quem nunca teve contato algum com controle de versão, para dar uma ideia geral de como é e para que serve.

Se você quer saber mais sobre Git, deixe um comentário que eu planejo mais publicações como essa, dando continuidade ao processo e explicando mais sobre outros fatores.

Postado originalmente no Medium.

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Quadrinhos

Narrativa de Quadrinhos – Ângulos de Enquadramento

Esse vídeo foi enviado ontém com exclusividade para minha lista VIP de emails. Se quiser receber os vídeos (e muito mais) com exclusividade inscreva-se clicando aqui e seja VIP!

Acabei de publicar mais um vídeo no meu canal no Youtube! O vídeo é mais um sobre Narrativa de Quadrinhos, dessa vez falando de Ângulos de Enquadramento.

O vídeo anterior no canal falava sobre Planos de Enquadramento, então esse vem para completar a introdução à esse aspecto da narrativa de quadrinhos que tem tanto em comum com o cinema que costumamos chamar de linguagem cinematográfica.

Preparei algumas ilustrações específicas para esse vídeo mostrando os ângulos utilizando um personagem fictício.

Deixa um comentário lá no vídeo me falando sua opinião e me dizendo o que mais você quer de conteúdo no canal sobre criação de quadrinhos!

Até a próxima!

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Quadrinhos Vídeo

Narrativa visual – Planos de enquadramento

A narrativa visual em histórias em quadrinhos é essencial. É a principal ferramenta que o quadrinista tem para contar suas histórias.

A narrativa visual é formada por diversos elementos, muitos em comum com Cinema e Fotografia. Incluindo o assunto deste vídeo: Planos de Enquadramento ou Planos Cinematográficos.

Estou aguardando seu comentário me contando o que mais você quer saber sobre a criação de histórias em quadrinhos!

Até a próxima!

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Quadrinhos

Materiais para o ebook Como criar uma História em Quadrinhos

EDIT 19/02/2018: O livro Como criar uma História em Quadrinhos está pronto! Clique aqui para fazer o download!

Depois de terminar de escrever todo o conteúdo do ebook Como criar uma História em Quadrinhos, chegou a hora de fazer as artes que vão ilustrar o livro.

A ideia do livro é demonstrar o processo de criação de HQs que eu uso nesses muitos anos que venho produzindo webcomics. Mais do que qualquer coisa, o importante é mostrar que é trabalhoso mas possível criar sua própria HQ mesmo sem muitos recursos.

Criei uma lista de emails para enviar o ebook quando ele estiver pronto. Para fazer parte da lista clique aqui!

Todos aqueles que entrarem na lista vão receber emails contanto novidades e falando sobre criação de quadrinhos em primeira mão. Quando pronto, o ebook vai ser enviado gratuitamente para todos que já estiverem escritos!

Até a próxima!

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Quadrinhos Vídeo

Como posicionar os balões nas páginas de quadrinhos

Tem vídeo novo no canal! Essa semana falo sobre balões nas páginas de quadrinhos, respondendo à pergunta feita em um comentário do vídeo da semana passada.

É muito legal ler as perguntas que o pessoal da comunidade está fazendo nos comentários dos meus vídeos. Fico muito feliz em poder responder sempre que posso a todos.

Achei que essa merecia uma resposta especial em vídeo. E taí o resultado disso!

Se você também tem perguntas, deixe nos comentários para que eu possa saber o que mais você quer saber sobre criar histórias em quadrinhos.

Até a próxima!

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Quadrinhos Vídeo

Criando uma história em quadrinhos – Passo 4: Desenhando as páginas

Chegamos ao final da série Criando uma História em Quadrinhos! Demorou para concluir esse projeto, mas ele finalmente chegou ao final.

Este é o último vídeo da série e mostra como desenhar as páginas da história em quadrinhos. Pra ver o vídeo anterior clique aqui.

Lembrando que em breve vou lançar o ebook Como criar uma história em quadrinhos e vou distribuí-lo gratuitamente para os membros da minha lista de emails.

Se você quer receber o ebook, se inscreva clicando aqui.

Deixe nos comentários sua opinião sobre a série e o que mais você quer ver nos vídeos.

Agora eu preciso do seu comentário para continuar criando mais conteúdo para você. Me diga o que mais você quer saber sobre quadrinhos e desenhos nos comentários.

Até a próxima.

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Quadrinhos Vídeo

Criando uma História em Quadrinhos – Parte 3: O Roteiro

Voltando com a série Criando uma História em Quadrinhos com o passo três, o roteiro.

Muita gente estava pedindo nos comentários dos vídeos anteriores que eu desse continuidade à série Criando uma História em Quadrinhos. Por isso aqui está o terceiro vídeo.

O roteiro é uma parte muito importante da criação de uma HQ. Existem diversas formas de criá-lo. Neste vídeo eu mostro algumas das formas que eu já usei ou ainda uso para criar meus quadrinhos.

Lembrando que em breve vou lançar o ebook Como criar uma história em quadrinhos e vou distribuí-lo gratuitamente para os membros da minha lista de emails.

Se você quer receber o ebook, se inscreva clicando aqui.

Deixe nos comentários sua opinião sobre a série de vídeos e o que mais você quer ver nos vídeos.

Até a próxima.

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Tecnologia

Como utilizar Ajax no WordPress

Hoje vou dar uma dica de como utilizar ajax no WordPress.

Precisei fazer uma chamada assíncrona em uma página de template do WordPress em um projeto que estive trabalhando e fui pesquisar como funcionava. O WordPress tem seu jeitinho todo especial de executar requisições XHR.

O primeiro passo é escrever uma função (no arquivo functions.php) para executar o que você quiser que o backend faça nessa chamada Ajax. No caso do exemplo desta publicação estou enviando um email.

// Actions to send mail
add_action('wp_ajax_sendMyMail', 'sendMyMail');
add_action('wp_ajax_nopriv_sendMyMail', 'sendMyMail');

// Sending the email
function sendMyMail() {
  global $wpdb;

  $message = "Form data:\n\n Name: {$_POST['name']}";
  if (wp_mail('email@email.com', 
              'Title', 
              $message, 
              array('Cc:email@copy.com'), 
              array())) {
  	echo 'success';
  } else {
  	echo 'error';
  }

  die();
}

Linha por linha da função no functions.php

Usando o add_action do WordPress, registramos nossa função. No primeiro wp_ajax_sendMail estamos registrando a função para utilização no painel Admin do WordPress e com o wp_ajax_nopriv_sendMail registramos a função para utilização no frontend, onde o usuário não estará logado.

O formato desses dois tipos de actions específicas para ajax sempre devem começar com wp_ajax_(action) ou wp_ajax_nopriv_(action).

// Actions to send mail
add_action('wp_ajax_sendMyMail', 'sendMyMail'); 
add_action('wp_ajax_nopriv_sendMyMail', 'sendMyMail');

Depois vem a função em si, com as ações que você quiser. Como eu já disse, nesse exemplo é o envio de um email.

// Sending the email function 
sendMyMail() {
 global $wpdb;
 $message = "Form data:\n\n Name: {$_POST['name']}";

 if (wp_mail('email@email.com',
             'Title',
             $message,
             array('Cc:email@copy.com'),
             array())) {
  echo 'success';
 } else {
  echo 'error';
 }

No final usamos o die() do PHP para encerrar o processo.

 die();
}

A requisição Ajax

Agora vamos à chamada assíncrona no Javascript.

Fazemos uma chamada com o método $.ajax do jQuery normalmente, mas a diferença está na URL que utilizaremos nela e em um item que precisa ser adicionado nos dados enviados para o servidor.

$.ajax({
 type:"POST",
 url: "/wp-admin/admin-ajax.php",
 data: {
  action: 'sendMyMail',
  name: $('input[name=name]').val()  
 },  
 success: function(data){
  console.log(data)
 }
});

A URL deve ser sempre /wp-admin/admin-ajax.php e o nome da ação que você registrou no functions.php entra como um dado com o nome action junto com o resto dos dados que você irá mandar para o servidor.

url: "/wp-admin/admin-ajax.php",
data: {
 action: 'sendMyMail',
 name: $('input[name=name]').val() 
 }

E voilá!

Deixe suas dúvidas ou opiniões nos comentários abaixo.

Nos vemos na próxima.