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Narrativa Visual

Dicas de narrativa visual com AKIRA

Fiz um novo vídeo da série Eu Li onde vamos analisar algumas das escolhas narrativas do volume 3 de AKIRA.

Vamos ver como Katsuhiro Otomo escolheu a narrativa gráfica de algumas das cenas dessa HQ.

Não tem como analisar tudo, por isso escolhi algumas das cenas pra analisar.

Essa é uma obra muito rica em narrativa gráfica, então aproveite para ler e descobrir todas as possibilidades narrativas adquirindo os volumes na Amazon por esse link: https://amzn.to/2KIGOW5

Por que analisar escolhas narrativas?

Toda vez que consumimos uma HQ estamos criando referências nas nossas cabeças para utilizar no futuro.

O objetivo desse novo quadro é melhorar a qualidade dessas referências analisando mais a fundo algumas das escolhas narrativas que vão entrar nessa biblioteca mental que todos os quadrinistas guardam em suas cabeças.

Analisando o volume 3 de AKIRA

Vamos à análise então. Assista logo abaixo!

Links úteis para você

Quem sou eu pra analisar escolhas narrativas de AKIRA?

Meu nome é Marcus Beck e sou quadrinista e criador do curso HQ na Prática. Meu objetivo é trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos.

Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.

Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho. É por isso que criei esse canal e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.

Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)

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Narrativa Visual

As escolhas narrativas da HQ Moby Dick

Quais são as escolhas narrativas que um grande mestre dos quadrinhos toma quando cria suas histórias?

Baseado nessa ideia eu resolvi criar um quadro novo no meu canal do Youtube onde vou ressuscitar uma antiga seção aqui do blog: Eu Li.

Essa seção eu usava para falar sobre quadrinhos independentes, livros sobre criação de quadrinhos e webcomics em geral.

Só que a ideia agora é diferente.

Quero falar sobre quadrinhos aclamados e analisar algumas das escolhas narrativas que o autor ou autora fizeram durante a criação dessas obras.

Por que analisar escolhas narrativas?

Toda vez que consumimos uma HQ estamos criando referências nas nossas cabeças para utilizar no futuro.

O objetivo desse novo quadro é melhorar a qualidade dessas referências analisando mais a fundo algumas das escolhas narrativas que vão entrar nessa biblioteca mental que todos os quadrinistas guardam em suas cabeças.

Analisando Moby Dick de Chabouté

Neste primeiro episódio do novo quadro Eu Li vamos analisar as escolhas narrativas do mestre Christophe Chabouté em sua adaptação de famoso livro Moby Dick.

Links úteis para você

Quem sou eu pra analisar escolhas narrativas?

Meu nome é Marcus Beck e sou quadrinista e criador do curso HQ na Prática. Meu objetivo é trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos.

Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.

Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho. É por isso que criei esse canal e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.

Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)

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Quadrinhos

Eu li Necronauta

Danilo Beyruth ficou conhecido no ano passado por ganhar diversos prêmios com sua graphic novel Bando de Dois (que já fez parte da sessão Eu Li um tempo atrás). E agora nos traz um pouco mais de seu talento em Necronauta.

O traço de Danilo é muito interessante e, apesar de diversas influências visíveis, não deixa de ser muito pessoal. Gosto muito da diagramação que ele usa nas suas páginas, com quadros grandes e amplos que deixam a leitura mais dinâmica e menos presa a cada página.

O Necronauta é o personagem com o qual ele trabalhou em diversas histórias em quadrinhos independentes no passado e nesse lançamento da Zarabatana Books (mesma editora pela qual foi lançado Bando de Dois) constam as seis primeiras histórias deste personagem.

Ainda quando publicado independentemente, em 2007, Necronauta foi indicado ao Troféu HQMix. Só por isso já sabemos que as histórias tem qualidade.

O protagonista é um condutor de almas. Como ficamos sabendo na última das seis histórias deste volume, todo condutor de almas tem sua especialidade. A do Necronauta são as almas que ficaram presas por pendencias emocionais à sua vida material.

Beyruth abusa da criatividade para nos trazer histórias bem diferentes umas das outras, sabendo aproveitar bem o grande potencial que o tema de seu personagem traz. A morte sempre interessou aos vivos!

Comprei esta revista por ter gostado muito de Bando de Dois e não me arrependi da aquisição. Vale a pena conferir Necronauta!

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Quadrinhos

Eu li Wolves

Faz bastante tempo que eu não atualizo nada aqui, não é? Mas é por um bom motivo, estou muito empolgado no meu trabalho novo e infelizmente me falta tempo para desenhar mais… De qualquer forma, vou falar um pouco da hq independente de Becky Cloonan chamada Wolves.

Eu tenho admirado o trabalho de Becky pela internet, porém ainda não tinha tido a oportunidade de ler nada dela. Foi então que ela lançou Wolves. Ainda em agosto eu fiz o pedido e paguei pelo Paypal… mas infelizmente o pedido demorou para vir dos EUA e acabou pegando a greve dos Correios aqui. Resultado: chegou ontem em casa!

Mas vamos ao que interessa! Eu li Wolves de Becky Cloonan e curti. É uma história curta (one shot) sobre um caçador da era medieval que está em busca de uma besta em meio a uma floresta densa.

A história é densa como o próprio cenário onde ela ocorre. O traço carregado nos coloca no clima o tempo todo, aliviando apenas na representação de algumas memórias do nosso protagonista, onde fica leve e claro. Gosto muito da soltura no traço da artista, isso foi uma das coisas que sempre me chamou atenção no trabalho dela.

Adorei a composição da história, deixando para o leitor a tarefa de completá-la em alguns momentos. Mas sem deixar mistérios e pontas soltas. É uma história curta, bem escrita e sem compromisso de ser um grande clássico, até porque tem poucas páginas. Cumpre bem aquilo que se propõem a cumprir.

Vale a pena encomendar, porém acredito que já tenha se esgotado em sua primeira edição. Na encomenda recebi uma edição autografada e numerada (987 de 1000) e dois extras, um da série Demo (um cartão/marca-páginas) e um cartão da própria Becky Cloonan, mas esqueci de tirar foto dos dois. Depois atualizo o post com elas…

Então é isso! Vou continuar acompanhando a autora na web (ela é mais ou menos ativa no twitter e tumblr) aguardando ansioso seu próximo trabalho.

Até a próxima!

OBS: Quem quiser acompanhar um pouco do que tenho feito de sketches e trabalhos em andamento pode acessar o meu tumblr. É o que mais mantenho atualizado ultimamente…

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Ilustrações

Eu assisti O Homem do Futuro

Nesta segunda-feira a noite assisti ao filme nacional O Homem do Futuro, com Wagner Moura e Alinne Moraes. Ultimamente os filmes nacionais estão cada vez melhores. A produção, elenco, roteiro, tudo.

Neste caso não é diferente. Achei o filme O Homem do Futuro sensacional em sua simplicidade. Uma comédia romântica com toques de ficção científica muito bem elaborada e que prende a atenção de quem está assistindo do começo ao fim.

Wagner Moura já provou diversas vezes que é um ótimo ator e neste filme lida com três personagens com características diferentes. Alinne Moraes também está ótima, uma mulher linda e que sabe atuar.

A trilha sonora tem tudo a ver com a história e nos lembra dos longínquos anos 90 o tempo todo. É um filme nota dez e recomendo a todos conferirem no cinema mais próximo!

Aproveitei a empolgação com o filme e fiz esse desenho aí de cima rapidamente no meu bloco de rascunhos ontem a noite! Força ao cinema nacional! =D

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Crônicas Quadrinhos

Eu assisti X-men: First Class

Ontem assisti X-Men: First Class. O que de cara me fez querer ver o filme é que foi feito com os personagens que foram os meus preferidos durante um bom tempo da minha vida (os X-Men como um todo), tanto nos quadrinhos como nas séries animadas televisivas. Adorava a série clássica dos anos noventa! Graças a ela, nesta mesma data, eu devorava os títulos de quadrinhos mutantes, quando tinha condições de comprá-los (normalmente só conseguia um por mês, Os Fabulosos X-Men). Já nessa primeira década do novo milênio também acompanhei uma série diferenciada com os personagens. Não lembro o nome dela agora, mas eram os X-Men adolescentes. Gostava muito dessa série também.

Os filmes dos X-Men antes do First Class não agradaram muito o público e a mim, foram apenas mais alguns para uma boa sessão da tarde ou Tela Quente. O que mudou no First Class? Tudo, né? Mas o mais interessante mesmo foi a forma como a amizade do Xavier e do Magneto foi explorada. Já havia lido algumas edições em quadrinhos que abordavam o começo dessa amizada ou no mínimo demonstrava isso de alguma forma, como quando Legião foi ao passado matar Magneto e acabou matando Xavier (que protegeu seu amigo do ataque do rapaz), dando início à Era do Apocalipse nas hqs.

Em X-Men: First Class a amizade dos protagonistas se forma muito rapidamente, a impressão que eu tive foi que as viagens de recrutamento que Charles e Erik fizeram poderiam ter sido melhor exploradas para mostrar a amizade se desenvolvendo entre os dois. Mas não acredito que isso tire o mérito do filme.

As piadas com os cabelos do Professor X também chamaram a atenção pela recorrência. Mas eu gostei. Assim como a rápida ponta de Logan mandando ambos para aquele lugar.

Uma coisa que sempre gostei nas histórias em quadrinhos de X-Men é o fato de que a amizade de Magneto e Xavier nunca morreu de verdade, eles simplesmente tem objetivos diferentes que acabam colocando ambos em conflito. Se realmente vieram mais filmes a partir de First Class eu espero que isso fique bem claro e que a amizade de ambos não seja desfigurada por uma suposta “maldade” na personalidade de Magneto.

O sonho de Erik é trazer Xavier para o seu lado, e o mesmo em relação aos outros mutantes. Por isso alguns mutantes viviam mudando de time nas histórias mais clássicas das hqs… não sei dizer nos dias de hoje dos quadrinhos, porque não acompanho mais.

Concluindo, X-Men: First Class é um ótimo filme principalmente pra quem curte X-Men e, como eu, é um fã de Magneto! E não se deixe levar pelo fato de que alguns personagens nem se quer “existiam” na série original na época em que o filme ocorre, porque estamos em outra mídia e a história aqui está sendo reescrita. O filme é ótimo e vale a pena assistir.

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Quadrinhos

Eu li Scott Pilgrim (e assisti ao filme)

Faz um tempinho que não escrevo na seção Eu Li aqui do blog. Mas vamos lá.

Eu li os três volumes de Scott Pilgrim com grande espaçamento entre o primeiro e o segundo, e assisti ao filme também um tempo depois de terminar de ler o terceiro e último volume da série.

Os quadrinhos

Gostei muito dos quadrinhos de Scott Pilgrim. A cada volume o traço vai melhorando, os cenários e a quadrinização vão ficando mais pró. Mas o que realmente me envolveu nessa série foi a história, que de algum jeito faz com que nos identifiquemos com ela, mesmo que sua vida não tenha nada de vagabundo como a do Scott.

O foco nos relacionamentos (amizades e romances) e na imaturidade do protagonista nestes quesitos prende bastante o leitor, principalmente quando sentimos que lentamente ele vai evoluindo. Cada personagem tem sua personalidade bem marcada e vai evoluindo também a medida que a história avança.

Bem, as vezes tem coisas sem sentido e que, garanto, continuam sem sentido até o final. No meu ponto de vista isso é um dos charmes da hq.

O traço do autor, Bryan Lee O’Malley, é bem interessante. Tem muitas influências do mangá, inclusive na quadrinização, mas ao mesmo tempo tem um estilo pessoal. Eu gostei muito do visual da história desde o começo. As roupas e acessórios de cada personagem ajudam a entender a personalidade de cada um.

O filme

O filme eu assisti ontem mesmo, então ta fresquinho na memória. Eu gostei bastante, mas esperava algo mais parecido com a história da hq, o que não aconteceu… e isso é ótimo!!! Normalmente as adaptações, como o nome já diz, são versões da mesma história adaptadas para outra mídia. No caso de Scott Pilgrim Vs. The World a coisa é diferente.

Primeiramente um único filme não teria como contar a história do mesmo jeito que três volumes (seis no original) de quadrinhos. E outra, o filme foi produzido antes da série em quadrinhos ser terminada, o que fez dele uma história bem diferente, mas nem um pouco menos interessante.

Uma coisa que me chamou a atenção foram as onomatopéias de quadrinhos utilizadas com brilhantismo no filme. Muito legal! Achei a escolha dos atores muito boa também.

Concluindo

Eu recomendo Scott Pilgrim em ambas as mídias citadas aqui neste humilde blog. Vale a pena ler os quadrinhos e assistir ao filme, e não importa a ordem dos fatores neste caso, porque são duas maneiras diferentes de contar a histórias.

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Quadrinhos

Eu li Bando de Dois

Bando de Dois, de Danilo Beyruth, foi o grande sucesso nacional de 2010, ouvi falar muito dessa hq logo após seu lançamento, mas somente agora tive a oportunidade de comprá-la, já em sua segunda edição.

Esta edição já vem com os prêmios da hq estampados na parte de trás: Melhor HQ Nacional 2010 (UniversoHQ e Blog dos Quadrinhos), Melhor Lançamento 2010 (Prêmio Angelo Agostini) e Melhor HQ 2010 (Blog Gibizada e Site O Grito).

Ufa! Que foi aclamado pela crítica já sabemos, agora faltava lê-lo e ver o que eu, um simples mortal, achava da história.

Eu gostei muito de Bando de Dois, a arte de Danilo Beyruth é muito boa, toda feita com pincel e de uma fluência incrível. Gostei também da narrativa da história, dinâmica e com poucos quadros por página. As páginas duplas são um atrativo a parte, com Beyruth mostrando seu potencial como artista.

Sobre a história em si, Bando de Dois nos fala sobre um cangaceiro que sobrevive a uma emboscada contra seu bando e vaga pelo cerrado até encontrar outro sobrevivente. Juntos resolvem ir atrás da volante que decapitou seus companheiros e que irá exibir suas cabeças na capital. Cada por seu próprio motivo.

Gosto muito das histórias que envolvem a cultura nacional, mas neste caso, mesmo com todo o cenário e personagens do cangaço, não podemos deixar de lembrar a influência do Velho Oeste norte-americano comentado dentro da própria obra: “Bando de Dois é o bangue-bangue à brasileira“.

Para mim esse “detalhe” é uma vantagem desta hq e que muitos outros produtos nacionais deveriam seguir como exemplo, pois saber aproveitar um clichê para dar aquele gostinho para sua obra é essencial para a identificação dos leitores com todo o universo que a história apresenta. Ponto para Danilo Beyruth!

Eu recomendo Bando de Dois. Dificilmente você vai conseguir parar de ler assim que começar…

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Quadrinhos

Eu li Mondo Urbano

Mondo Urbano é uma hq indie de Eduardo Medeiros, Rafael Albuquerque e Mateus Santolouco. Todos ótimos artistas e quadrinistas brasileiros! Essa obra prova isso mais do que qualquer outra.

A obra é formada pelos seguintes ingredientes: sexo, drogas e rock’n’roll! Além de arte e narrativa muito boas, é claro!

Ela conta a história de Van Hudson, um super rockstar que, dizem, vendeu a alma ao diabo para ser o maior e o melhor! Para contar sobre Hudson os autores usam diversas pequenas histórias com personagens diferentes, mas que se conectam em algum momento.

O interessante é que notamos que cada capítulo é desenhado por um dos três autores e alguns capítulos até dividem a arte de uma mesma página entre eles. Cada qual com seu estilo único.

Mondo Urbano é dividida em três arcos de capítulos: Powertrio, Overdose, Cabaret e Encore. Eles haviam sido lançados separadamente antes, e agora formam o volume um da hq.

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Quadrinhos

Eu li Quadrinhos e Arte Sequencial

O autor deste livro, Will Eisner, foi um gênio da narrativa, isso ninguém terá coragem de negar. O “Oscar” dos quadrinhos tem o nome dele! Precisa dizer algo mais?

Quadrinhos e Arte Sequencial é sensacional e obrigatório para profissionais e principalmente para aspirantes a desenhista de quadrinhos! Nele o mestre Eisner compila (muitos) anos de experiência desenhando hqs de todos os tipos. Ele aborda desde quadrinhos educacionais e institucionais (os quais ele trabalhou para o exército americano) até as Graphic Novels, que, pra quem não sabe, foi uma expressão que ele mesmo criou.

A primeira hq a sair com o nome Graphic Novel foi Um Contrato com Deus e a partir daí mais de 20 outras foram lançadas por Eisner.

Voltando a falar do livro, o conteúdo varia entre técnicas, quadrinização, narrativa, formas de publicação, e muito mais. O que mais me impressionou foi que o autor utiliza a páginas das suas próprias hqs para exemplificar com estupenda clareza tudo que explica em cada um dos capítulos. O que também me deixou com muita vontade de ler suas obras!

Quadrinhos e Arte Sequencial é um livro que me fez entender ainda mais tudo que envolve a arte das histórias em quadrinhos e seu desenvolvimento e criação, me abriu os olhos para a importância da narrativa e eu considero imperdível para qualquer quadrinista.



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