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[Resenha] As Incríveis Aventuras de Puny Parker

Texto por K

As íncríveis aventuras do pequeno Parker é “um fanfic sobre o garoto que virá a ser o Homem Aranha”. Possui versão em português e em inglês e tem o tom nostálgico e inocente da infância.

Uma das tirinhas

Cada tirinha desenhada com tanta ternura, apresenta uma situação baseada nas HQs da Marvel só que, com os personagens ainda crianças. Atualmente, As incríveis aventuras do pequeno Parker está na sua segunda temporada e ainda vai dar muito o que falar!

Desenhada por Vitor Cafaggi, esta série de tirinhas pode ser lida online através do endereço http://punyparker.blogspot.com

Palavra do Autor

Como surgiu a ideia dessa série e como é desenhá-la para você?

Não sei exatamente de onde surgiu a ideia. Não houve um momento específico que eu me lembre como sendo o da criação dele.

Acho que o Puny é uma mistura de tudo o que eu gostava na minha infância nos anos 80. Eu lia as revistas do Homem-Aranha, as tirinhas do Calvin, assistia o desenho do Charlie Brown na TV, ia ao cinema para ver De volta para o Futuro, Os Goonies e os filmes do Stallone.. acho que a ideia não surgiu.. ela sempre esteve aqui comigo!

Quando eu comecei a fazer as tiras semanais meu objetivo principal era me condicionar a desenhar sempre. Muitas vezes a gente tem idéias que não coloca no papel, ou idéias que começamos e nunca terminamos por falta de tempo ou mesmo por preguiça. Quando fiz a segunda tirinha do Puny decidi que faria isto semanalmente. Comecei  colocando as tirinhas no Orkut e avisei aos amigos que ia fazer isso toda semana. Dessa forma eu meio que me obriguei a manter essa produção semanal de tirinhas.

Depois disso, outras pessoas conheceram a tirinha, eu fiz o blog e hoje, um ano depois, eu cumpri esse objetivo: desenho melhor do que desenhava há um ano, o Puny me trouxe outros projetos e a receptividade à tirinha foi ótima!

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[Resenha] Tailer

Texto por Stephan Martins

Pintou um clima?

Arthur é x00, o protótipo governamental do Projeto Tailer — encabeçada pela empresa de segurança Oberon –, que buscava criar o agente perfeito. Pego ainda criança, conseguiu escapar das garras da Oberon, e sob os cuidados do Doutor Wu, ele procura viver uma vida normal e tranquila.

O quadrinho começa com Arthur sendo abordado por uma garota no pátio de um colégio. Eles estão no 3º ano do ensino médio, e Marina quer convidá-lo a uma festa. De cara somos apresentados à personalidade do personagem principal. Assombrado por sua infância projetada na Oberon, ele se fechou para proteger os outros e a si mesmo. Mas, mal sabe ele que agentes da empresa estão prestes a atacá-lo novamente.

Assim começa Tailer. Um quadrinho iniciado em 2004 por Marcus Beckenkamp, que aborda os problemas típicos de um super-herói tentando levar uma vida normal. Arthur poderia se encaixar como um anti-herói, mas conforme a história cresce, vemos que ele está na verdade na Trajetória do Herói, tal qual Luke Skywalker em Star Wars. Ele quer viver uma vida normal, apesar de possuir as habilidades e todo o potencial do mundo, mas fatores externos o obrigam a usar tudo o que sabe para que não seja levado de volta e tratado apenas como uma máquina de matar.

Os personagens secundários são excelentes e muito bem definidos. De pouco em pouco vamos conhecendo as peculiaridades de Marina, Doutor Wu e dos outros agentes da Oberon. Cada um possui uma personalidade única, e mesmo os clichês são revisitados de maneira diferente.

Uma cena de ação

Tailer se diferencia e muito dos quadrinhos de ação, pois conta com o conhecimento em combates do autor, praticante de artes marciais há mais de seis anos. Com isso, as lutas ficam extremamente críveis e divertidas, sem cair na velha galhofagem de mangá, onde o personagem apenas grita, desenhos de impacto aparecem e logo em seguida o alvo está no chão. Em Tailer, os golpes são claros e mesmo quem não conhece artes marciais se divertirá tanto quanto assistir um filme de Steven Seagal ou de Jet Li.

Atualmente com 8 capítulos, Tailer com certeza vale a leitura para quem gosta de ação, romance e de uma boa história. Mas ainda vai dar o que falar.

O autor é Marcus Beckenkamp e a hq pode ser lida no endereço http://mbeck.com.br

Palavra do Autor

No começo de 2004 eu estava com dois projetos em vista, um se chamava Zanecia e abordava um mundo onde os hemisférios eram divididos em um lado medieval e outro parecido com a China antiga. O outro era Tailer, projeto que envolvia artes marciais, mas num mundo real, sem “poderes” ou coisas assim.

Sempre gostei das histórias de detetives e dos filmes de arte marcial, Tailer acabou sendo minha escolha. Somente em 2006 comecei oficialmente a produção do primeiro capítulo. Desde lá não parei mais e tenho recebido um bom retorno dos leitores.

É muito gostoso me envolver nos mistérios e tramas que tenho criado para Tailer. Desenhar esta história é um prazer imenso e espero que seja tão prazeroso para os leitores também.

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[Resenha] Lunch Time

Texto por Marcus Beckenkamp

Lunch Time é um mangá que faz parte do fanzine MangáK do Estúdio Magyluzia. Porém, o estúdio deixou várias pequenas histórias online para o povo conhecer e se familiarizar com os personagens.

Takashi, Asuka e Yumiko

Os personagens principais da história são Asuka, a dona de um restaurante muito louco, o pescador Takashi, que é quem fornece os peixes fresquinhos para o estabelecimento e a cozinheira Yumiko, que é uma sereia que foi pescada pelo Takashi e quase virou sopa nas mãos da Asuka.

As histórias disponíveis na internet são curtas, mas da pra sentir o clima desse pessoal e também a qualidade do material. A arte é num estilo mangá simples, mas muito bem dominado.

Vale a pena curtir as aventuras desse pessoal, apesar de ainda serem poucas as hqs disponíveis online.

Lunch Time é de Nilton Simas, que responde à algumas perguntas logo abaixo, e para ler online acesse http://www.magyluzia.com

Palavra do Autor

De onde surgiu a ideia de uma hq sobre um restaurante?

Foi quase por “acidente”. Na verdade, eu queria fazer uma história de humor, tinha feito sempre histórias sérias antes, e não sabia nada sobre o gênero. Quando imaginei qual caminho deveria seguir, veio na minha cabeça a idéia de usar um personagem mitológico que eu sempre quis aproveitar numa história, mas nunca tinha encontrado uma “brecha” pra isso: uma sereia. Mas logo de cara surgiu um problema: como fazer uma sereia ser engraçada? Bom, o que uma sereia faz, afinal? Fica cantando pros marinheiros, atraindo eles para morte? Não era algo muito engraçado…eu sabia que, pra fazer algo divertido, um caminho seria fazer algo inusitado. Então me veio a pergunta, que acabou dando inicio a tudo: o que uma sereia NUNCA faria? Parece loucura, mas na mesma hora a resposta veio na minha mente: COZINHAR!  Lógico, falando assim não faz sentido, aonde essa sereia iria cozinhar? E foi aí que nasceu o restaurante, e já que eu coloquei uma sereia fazendo uma coisa inusitada, porque não continuar com a brincadeira? E ai que eu imaginei a dona do restaurante sendo uma vampira, algo que vampiros não costumam fazer. Pra fazer a ligação entre as duas e completar o time, eu criei o pescador, que levaria a sereia até o restaurante, por acidente . Isso acabou virando o verdadeiro mote da Lunch Time, que é explorar as criaturas mitológicas mais famosas, mas em situações inesperadas. E se o Abominavel Homem das Neves fosse um trabalhador numa construção? Ou uma fadinha trabalhasse no serviço de entregas rápidas? Eu acabei criando uma cidade inteira, chamada M’kay City, onde monstros e humanos vivem juntos em harmonia, como uma extensão desta idéia inicial.

Como foi a criação dos personagens?

Bom, a resposta anterior acabou explicando isso. A sereia Yumiko foi a primeira de todas, e tudo nasceu por causa dela. Um problema visual que apareceu foi com o fato da história se passar em terra firme, não na água. Geralmente, a solução que se usa no caso de uma sereia saindo da água é surgir pernas no lugar da cauda, através de alguma magia. Mas isso acabaria com o “visual sereia” da personagem, que pareceria uma garota comum. A solução foi deixar a cauda, mas acrescentando um detalhe importante, que permite que ela se locomova na terra: a cauda cresce quando está em ambiente seco, e ela desliza igual a uma serpente (similar a uma naga), e volta a encolher quando está na água. Como tudo é meio ao contrário, na mesma medida em que Yumiko é uma das melhores cozinheiras do mundo dentro da história, sua voz ao cantar é terrível, sendo que isso é um trauma para ela, como sereia.

A Asuka foi a personagem mais divertida que eu já fiz, simplesmente não consigo parar de ter idéias com ela. Uma coisa que eu nunca gostei muito nos vampiros como personagens, é que tantas coisas já foram ditas sobre eles que existe pouco espaço pra se criar algo novo. A Asuka nasceu exatamente pra brincar com isso, pois ela é quase uma caricatura dos vampiros mitológicos. Além de não ter problema algum com o sol, e não ser uma morta-viva (ela nasceu vampira),  Asuka se alimenta normalmente, só quando o “nivel” de sangue dela abaixa é que ela precisa sugar um pouquinho de sangue, e claro, isso não transforma ninguém em vampiro. Ela tem alguns dos poderes clássicos, pode virar morcego, névoa e hipnotizar as pessoas, mas nada funciona exatamente como nos filmes e livros, e geralmente, ela acaba quebrando a cara. Aliás, ela adora cultuar essa fama dos vampiros “do mal”, se fazendo de malvada, quando, na verdade, é uma boa pessoa.

O Takashi foi o mais simples de todos, basicamente ele é um orfão que foi criado por um casal de pescadores velhinhos, que ensinaram tudo o que ele sabe. Um belo dia ele se encontrou com Asuka por acaso, que adorou o peixe que ele conseguia pescar, e o contratou. Ele é um humano normal, sem nenhum poder. E, por sugestão de uma leitora, o Takashi acabou ganhado um companheiro, que costuma estar sempre na sua cabeça, trata-se de um ratinho, que nem tem nome, e sempre aparece nas histórias imitando o que o Takashi faz.

Como é desenhar Lunch Time?

É um misto de diversão e desafio. As histórias são sempre fechadas, com começo meio e fim, e isso cria uma série de limitações na hora da criação, uma bela dor de cabeça. E fazer alguém rir pra mim é algo dificílimo. Mas mesmo assim, é o tipo de história que dá gosto de criar. As idéias são tantas que de vez em quando precisamos “puxar o freio”, senão o negócio sai do controle. Não parece, mas é uma história que exige bastante, pois mistura muitos personagens de universos diferentes (humanos, sereias, vampiros, monstros), e a interação entre eles tem que ser harmoniosa. E, ao mesmo tempo, é uma diversão poder desenhar um monstro estilo godzilla com a maior cara de mau….vestindo uma gravata, e indo pro trabalho no escritório!

Uma mensagem aos leitores:

O que posso dizer, é que todo o trabalho, desde os primeiros traços até a finalização no computador, é feito pensando em vocês. Obrigado pelo carinho de todos que é o nosso verdadeiro combustível.

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[Aviso] Problemas nas indicações do e-Comic

Neste último mês, possivelmente, todas as tentativas de indicações de webcomics pelo formulário do e-Comic não foram registradas. Minhas sinceras desculpas, mas o plugin não estava funcionando. Portanto, se você está visitando novamente o e-Comic e havia indicado uma webcomic para resenha, peço que envie para o e-mail indicar [at] mbeck.com.br.

Muito obrigado pela compreensão.

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[Resenha] Ryotiras

Texto por K

Ryotiras, de Ricardo Tokumoto, possui uma linguagem artística: os desenhos não se definem como cartoon, mangá ou comic. Mas expressam emoções pela explosão de cores, linhas e movimento.

Diversos estilos de traço

Não possui personagens fixos mas são tiras conceituais que, como o próprio autor diz, são “relativamente engraçadas”. Algumas são um pouco difíceis de se entender, talvez porque demandem algum tipo de contexto.

Leia em http://ryotiras.com.

Palavra do Autor

O RyotIRAS é uma espécie de válvula de escape, um lugar pra desabafar, me expressar, me deleitar, delirar, experimentar e quem sabe com muita sorte, fazer alguém sorrir.

A aleatoriedade dos temas reflete diretamente a aleatoriedade que é nossa vida moderna.

Tento dizer as coisas de uma maneira que eu adoro, transpondo significados, brincando com os pré-conceitos e colocando leveza em chumbo.

Essa antítese trabalhada em conjunto é umas das essência que eu busco. Falar sobre tudo e nada ao mesmo tempo. Mensagens sérias nas gargalhadas. O humor na tristeza de nossos dias.

Assim é o RyotIRAS simplesmente porque assim é a vida.

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[Resenha] Ivo Viu a Uva

Texto por K

Baseado no cotidiano do casal Ivo e Eva, as tirinhas de Ivo viu a uva não se prendem a uma temática pré-definida. Trata de diversos assuntos, para diversos gostos. Para quem quer uma pitada de humor sem ter que lembrar o que aconteceu na página anterior, Ivo viu a uva pode até mesmo ser acompanhada pela curiosíssima “charge aleatória” que não perde a graça!

Início de uma das tirinhas

As tiras tem periodicidade semanal. Leia online aqui http://www.ivoviuauva.com.br.

O autor de Ivo Viu a Uva, Rubens, respondeu algumas perguntas para o Palavra do Autor, leia abaixo.

Palavra do Autor

Como surgiu a ideia para iniciar uma série de tiras?

Pra dizer a verdade, surgiu meio de estalo. Um dia resolvi experimentar fazer algo diferente na internet, e pensei: “por que não fazer uma série de quadrinhos e jogar na internet, para as pessoas verem?” Já tinha o material necessário – internet, scanners, etc – e era uma coisa que eu já tinha vontade de fazer há algum tempo, mas nunca tinha tomado a iniciativa de botar em prática.

Como é a produção dessas tiras?

Primeiro faço alguns traços a lápis sobre uma folha sulfite onde já está previamente delimitado o espaço para o quadrinho. Feito o desenho, contorno com duas canetas hidrográficas – uma mais fina e pontuda, da Stabilo, para detalhes do rosto e letras, e outra mais grossa, da Faber Castell, para contornos dos personagens e letras em negrito. Apago o lápis, escaneio o desenho e passo a colori-lo no Gimp. Quando está tudo pronto, é só colocar no blog.

De onde vem as ideias que você usa para criar cada nova tira?

Sinceramente, nem eu sei direito. Uma coisa que funciona é prestar atenção no cotidiano, nas pequenas coisas irônicas que acontecem no nosso dia-a-dia. Mas não adianta pensar muito: acho que se a idéia é boa ela flui naturalmente. Se eu sentar e me forçar a criar uma ideia engraçada, não sai nada que preste.

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Autor:   Rubens
Categoria: Tira / Charge
Periodicidade: semanal
Leia online: http://www.ivoviuauva.com.br/
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[Resenha] Turn to Fall

Karl Eisner

Texto por K

Turn to Fall conta a história de um homem amish (Karl Eisner) que decide sair da fazenda em que vive depois que seu filho o abandona num momento muito difícil. Sozinho, Eisner se vê obrigado a questionar se o seu modo de vida levado até então está certo ou errado.

O estilo de desenho é (como denomina a própria autora) “experimental”, pois mistura várias técnicas artísticas (guache, nanquim, giz, carvão…), além de contar também com desenhistas convidados com estilos diferentes. Desta forma, é possível que, a primeira vista, Turn to Fall não agrade. Apesar disso, a argumentação é bem estruturada e a narrativa flui numa envolvente história sobre crise existencial.

Uma existência privada das coisas que fascinavam Eisner quando menino. Coisas que ele só poderia encontrar no “mundo dos ingleses”. A decisão de se deixar tudo para trás e recomeçar… Mas, será que ainda é possível recomeçar?

Turn to Fall é de Jussara Nunes e tem atualizações exporádicas neste link http://hqexperimental.blogspot.com

Palavra do Autor

Segundo a autora, para entender a história é necessário conhecer um pouco sobre o que são amishes:

“Protestantes de origem germânica, alocados em várias regiões do norte dos Estados Unidos desde o século XVI. Escolheram, por opção, renegar à toda evolução tecnológica que veio com a revolução industrial em diante, preferindo o modo de vida rural arcaico.”

Jussara ainda fala mais um pouco, dessa vez sobre como foi a criação e como é produzir essa hq:

O início de Turn to Fall aconteceu por volta de 2005 quando tive uma crise existencial. Como os tarja-pretas não estavam funcionando, decidi usar uma tática terapeutica que se baseia em ver o problema “de fora”. Imaginei uma pessoa que estava passando pelos mesmos problemas e dúvidas existenciais que eu. Pensei num amish porque, se não me engano, havia acabado de assistir um filme ou algum documentário sobre eles na época e estava com este povo na cabeça. A terapia “de fora” funcionou e eu melhorei. E não pensei mais neste assunto.
Em agosto de 2006, ocorreu um evento que eu gosto de chamar de “surto de um fim de semana”. Doida para desenhar alguma coisa, acabei lembrando por acaso desta minha história e fiz uma hq com ela (desenhei 22 páginas em apenas dois dias!!!). Era para ser uma história fechada, mas me vi fazendo ela com continuação. E quando dei por mim já estava criando uma saga! E olha que ela só recebeu um nome por volta de 2007.
Turn to Fall não é uma hq típica para “vender”, digamos assim. É um esforço filosófico comigo mesma. Uma reflexão que eu faço mais para mim. Mas se alguém quiser acompanhar esta reflexão, fique à vontade!

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[Resenha] Os Levados da Breca

Texto por Marcus Beckenkamp com colaboração de K

Conheça Alê, Artur, Barata, Brunão, Joaz, Lalá, Manú, Naná, Paulo, PC, Vini e Wes, um grupo de amigos que estão sempre aprontando alguma nas tiras de Os Levados da Breca, de Wesley Samp.

  • O grande medo de alguns

    Alê é uma garota que sempre “apronta/quebra” alguma coisa para chamar a atenção dos pais que trabalham fora o dia todo.

  • Artur adora arrumar uma confusão com seu estilingue
  • Barata toca violão, é o “fofo” da turma
  • Brunão é o desenhista da turma
  • Joaz ou J.Power, super-herói a seu dispor
  • Lalá menina alegre que quer ser atriz ou famosa, ou as duas coisas
  • Manú ou Mãe Manú, que responde perguntas a R$ 1,00
  • Naná gosta de brincar de boneca, pensando no futuro…
  • Paulo pensador da turma, existencialista
  • PC é o nerd
  • Vini um “nadador” de talento!
  • Wes é o “outro desenhista “da turma e, ao que parece, autor da série

A julgar pela aparência pode-se pensar que as tirinhas tem um tema infantil, porém estão sempre dentro das principais novidades do mundo! Nota-se que o autor toma o seu cotidiano como inspiração para a criação das peças cômicas do mundo de seus pequenos personagens.

Desde junho de 2007 no ar, as tirinhas desta turma já ultrapassatam o número 425 e não param de ser publicadas.

A arte das tiras evoluiu muito desde sua primeira publicação e o traço está mais firme, porém sem perder as características básicas que formaram os personagens nesses anos de publicação.

Sempre com algum assunto do momento

O autor autoriza, através da licensa Creative Commons, a publicação de suas tiras em qualquer blog ou mídia sem fins lucrativos, mas alerta: em caso de mídias com fins lucrativos, o mesmo deve ser consultado antes!

Sempre atualizado com o momento, esta série de tiras pode divertir a todos, pois um dos seus personagens vai acabar se encaixando com o seu perfil!

Leia aqui http://www.oslevadosdabreca.com

Palavra do Autor

Os Levados da Breca foram criados em 2007, fruto de uma simples brincadeira: fazer caricaturas de mim e dos meus amigos. Com o tempo, os personagens tomaram forma e ganharam vida própria. Cuidado com elas: podem ser crianças, mas nem sempre são infantis.

Wesley Samp

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[Resenha] Hime-Sama

Texto por K

Quadro do capítulo mais recente

“Era uma vez um reino distante chamado Nonameland”, onde, apesar de ser um conto de fadas, há dias bons e ruins e todas as pessoas são estranhas… Assim começa a comédia romântica Hime-sama, de Waleska Ruschel.

Hime-sama conta a históia de Nine, herdeira do reino de Nonameland que simplesmente detesta as sutilezas reais.

Preocupado coma educação da filha, o rei de Nonameland resolve contratar uma babá (Lois, um camponês), para colocar rédeas na filha “rebelde”. Com uma história envolvente, Hime-sama, tem até fan-clube: http://hime-samafanclub.deviantart.com, está no 4º capítulo e é atualizado às sextas-feiras.

Personagens:

Nine (Hime-sama)
Nine Bouleversement Grisette – primeira princesa de Nonameland, herdeira do trono. Vive nas dependências do castelo, sem contato com o mundo exterior. [ Detalhes ]

Detalhe de personagem

Margô
Criada como dama de companhia e ajudante particular da princesa. Está sempre disposta a ajudar Nine, até nas “aulas de princesa”. [ Detalhes ]

Marthiele
a “duquesa-demônio” é filha do grande duque do reino, tem enorme antipatia pela princesa. [ Detalhes ]

Hector
(spoiler) [ Detalhes ]

A guarda
O trio que protege Marthiele. [ Detalhes ]

Lois
A “babá” de Nine. Tem uma personalidade forte, mas muita inexperiência no cargo que ocupa [ Detalhes ]

Rei Gabriel
Gabriel Boleversement Grisette é o rei de Nonameland, o reinado mais próspero de todo o continente. [ Detalhes ]

Pierre
Irmão de Margô, é o mais fiel empregado do castelo e primeiro conselheiro do rei. [ Detalhes ]

Leia aqui http://www.mushi-san.com/archives/007698.php

Palavra do Autor

Waleska fala um pouco sobre como surgiu Hime-Sama.

Bom, em 2006 eu cursava meu primeiro ano no ensino médio. Já desenhava a algum tempo e até havia criado uma história longa.Bem, o roteiro era horrível, e eu insisti nele um tempo até notar isso.Mas eu ainda queria desenhar comics.Foi aí que, treinando roupas um dia, eu resolvi arriscar vestidos, e cabelos, e personagens. Quando vi, em uma semana eu já tinha a base da história, personagens principais e secundários definidos e resolvi arriscar. Fiz várias sequências de quadrinhos dispersas antes de começar oficialmente a história, que inicialmente serviria apenas pra um treino em enquadramentos e  construção de página mesmo.Mas me apaixonei pelos personagens e ambiente que havia maquinado.Comecei a produzir, colocando todo meu esforço nisso, tentando criar algo que fosse não só agradavel pra quem já lê quadrinhos, mas pra qualquer um que  esbarrasse nela por aí.E acima de tudo uma história que eu gostaria de ler, que aliás é o motivo pelo qual me empenho tanto em dar uma boa continuidade a ela.E é isso, estamos aí, 4 aninhos de projetos, dois e meio de publicação (no Deviantart e no Mushi-comics), mais de 100 páginas publicadas e espero, 200 até o fim deste ano.

E um pouquinho sobre como é a produção da série.

Sou tradicional, por assim dizer. Como estou em ano de vestibular e cursinho,isso me dá pouquissimo tempo pra desenhar, tempo que eu acabo aproveitando e fazendo páginas a lapiseira e papel mesmo, mesmo contando com o recurso da tablet.Inicialmente eu apenas escaneava as páginas, e gradualmente fui adicionando sombras, efeitos e pasmem! até cores em algumas páginas de início de capítulo.A produção deu uma boa parada durante um tempo, com minha vida escolar exigindo mais .
Mas aí retomei, com a ajuda do Robson Maia, que era meu companheirinho de arte-finalização. Com a ajuda dele a qualidade das páginas melhorou muito, e velocidade da produção delas também.Ele partiu pra projetos pessoais e infelizmente não vai poder mais me ajudar, mas eu treinei muito neste meio tempo e creio que vou conseguir continuar a produção sozinha 🙂

No mais, minha grande alegria de fazer Hime-sama não é apenas a história, mas sim as pessoas adoráveis e dedicadas que me estimulam a continuá-la e melhorá-la, como o pessoal do DA, do Mushi-Comics e o próprio Mushi-san, que sempre foi paciencioso e educado comigo. A história, se continuar nesse ritmo, entrará em sua etapa final no fim do ano que vem, se não antes.Meu próximo projeto é passá-la para o inglês e publicá-la em algus sites de quadrinhos .com , globalizando, né gente.

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[Resenha] Zona

Basel na última página publicada até agora

Texto por Marcus Beckenkamp

Imagine alguém tão poderoso que todos os seres o temem. Este é Basel, personagem principal de Zona, webcomic de Alisson Borges publicada no Webcomix.

Personagem principal, sim, herói, nem um pouco. Basel é um personagem totalmente fora dos padrões de ética de um super-herói, é egocentrico, maníaco, assassino, etc. Este imortal matou todos os filhos que teve, com excessão de uma, simplesmente porque todos demonstraram ter herdado seus poderes e nada nem ninguém pode ser mais poderoso do que ele mesmo.

Nadia, a filha sobrevivente, nem sequer esbossou qualquer poder e isso foi o que a manteve viva. Ela parou de falar sem motivo algum aos cinco anos de idade e se mantém assim, por enquanto.

Apesar de todo este poder, Basel possui alguns lacres que limitam suas forças. Estes lacres mantém os velhos titãs presos na Zona Proibida. Porém existem pessoas interessadas em libertá-los e para isso precisam levar o imortal ao seu limite!

O que são os titãs, quem quer vê-los livres e como estes levarão Basel ao seu limite? Só lendo para descobrir.

Infelizmente a história congelou-se no ano de 2008 e ainda deixou boa parte destas perguntas no ar.

Com uma qualidade de traço impressionante, Zona me prendeu do início até a última página publicada e me deixou extremamente curioso para saber o que virá pela frente!

Leia aqui http://www.webcomix.com.br/zona

Palavra do Autor

Uma página de Zona

Zona foi e ainda é uma grande experiência para mim. Foi uma grande felicidade ver que, mesmo sendo meu primeiro título publicado, tinha uma aceitação tão boa do público na internet.

Durante sua produção, acabei testando vários estilos e traços, o que tirou um pouco da identidade própria que o mesmo merecia. Então, quando eu retornar ao projeto provavelmente irei redesenhar tudo e trabalhar melhor a história, para não deixar nem fios soltos ou furos de roteiro. Sei que hoje já possuo certa maturidade no traço, o que pode contribuir e muito para dar à Zona a personalidade que precisava.

O problema atual para a volta de sua produção é realmente o meu trabalho: agenciado, desenhando quadrinhos para o exterior, colaborando em animações juntamente com o estúdio e lapidando mais um projeto pessoal para ser submetido em breve para alguma editora…

Não quero fazer algo corrido, mas também não quero produzir com grandes hiatos entre um capítulo e outro, isso é muito ruim.

Então, quando eu conseguir conciliar meus outros compromissos com uma certa frequência para trabalhar em Zona, certamente retornarei a sua produção.

Apenas gostaria de agradecer a todos que me apoiaram e que ainda esperam por mais loucuras de Basel & Companhia e, para aqueles que ainda vão ler, já fica o meu muito obrigado!

Atenciosamente,
Alisson Borges da Costa

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