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Narrativa Visual

Como fazer câmera lenta nas histórias em quadrinhos

Como fazer câmera lenta nos quadrinhos? Taí uma pergunta que eu adoro responder…

A coisa que mais me chama atenção e me faz adorar estudar a narrativa visual dos quadrinhos é como você pode manipular o cérebro humano para conseguir fazer com que ele sinta alguma coisa.

Um exemplo disso é a sensação de que o tempo está passando mais rápido ou mais devagar, neste último caso: a câmera lenta!

A passagem de tempo tem tudo a ver com com o tamanho dos quadros e também o que você mostra em cada um deles.

A pedidos, neste vídeo eu dou uma aula rápida sobre como passar a sensação de câmera lenta usando a narrativa visual de quadrinhos.

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Quem sou eu pra falar de câmera lenta?

Meu nome é Marcus Beck e sou quadrinista e professor de quadrinhos. Meu objetivo é trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos.

Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.

Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho. É por isso que criei esse canal e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.

Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)

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Storytelling

O público alvo da sua HQ

Quando eu comecei a criar quadrinhos eu só pensava em fazer uma história legal, parecida com aquelas que eu lia nas HQs e também via nos desenhos animados da época. Eu não tinha ideia do que era público alvo…

Bom, acredito que isso seja comum para quase todo mundo que começa a fazer quadrinhos ou até contar histórias de forma geral.

Só que quanto mais estudamos sobre storytelling, ou contação de histórias, mais você percebe que os gêneros (suspense, ação, aventura, comédia, etc) e também o público alvo são coisas que definem muito os rumos da nossa história.

Neste vídeo eu respondo uma pergunta sobre os limites que você tem para mostrar violência ou coisas sensíveis a certos públicos em sua história em quadrinhos.

Um spoiler: tudo depende do seu público alvo!

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Narrativa Visual

3 erros comuns nos balões de fala dos quadrinhos

Muita gente que está começando costuma não prestar tanto a atenção neste quesito que é super importante no desenvolvimento de histórias em quadrinhos: Os balões de fala!

A fluidez da leitura que seu leitor vai experimentar quando ler suas páginas de quadrinhos é essencial para definir se ele vai ou não entrar pra valer na sua história e viver aquela aventura, drama, fantasia, etc, com seus personagens.

Por isso os balões de fala são tão importantes na hora de compor uma boa página de histórias em quadrinhos.

Neste vídeo eu falo sobre três erros nos balões de fala que vejo com bastante frequência nas histórias em quadrinhos que recebo de quem está começando.

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Storytelling

Prender a atenção dos leitores nos seus quadrinhos

Se existe algo que não é fácil neste mundo onde tudo a nossa volta está disputando nossa atenção é prender o leitor nas suas histórias em quadrinhos.

Imagine o tempo que cada pessoa passa mudando de aplicativo, trocando de jogo, postando em diferentes redes sociais… não é fácil conseguir fazer com que essa mesma pessoa para por alguns minutos e dê atenção a história que você quer contar.

Neste vídeo trago algumas ideias com exemplos para prender a atenção do leitor logo nas primeiras páginas da história. São apenas ideias aqui, porque este não é o tipo de coisa que tem uma regra fácil de aplicar.

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Narrativa Visual

Quantos quadros por página nos seus quadrinhos?

Existe uma pergunta que está presente sempre nos comentários dos meus vídeos. Quantos quadros eu devo colocar em uma página de história em quadrinhos?

Eu resolvi abordar este assunto em um dos meus vídeos e explicar que não existem regras e sim guias para você escolher a quantidade máxima ou mínima de quadros em uma página.

Tudo tem a ver com as escolhas narrativas que você vai fazer para melhor contar a história que você quer contar!

Todas as escolhas que você faz quando cria uma página de quadrinhos devem ser totalmente conscientes e com algum objetivo em mente. Seja passar uma certa sensação para o leitor ou causar alguma emoção.

Bem, assista o vídeo onde eu dou uma aula rápida sobre o assunto mostrando alguns exemplos práticos.

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Personagens

3 dicas para melhorar o seu character design

Eu estou sempre estudando como melhorar tudo no contexto de criação de histórias em quadrinhos. E isso inclui o design dos personagens, ou character design.

Gosto de pesquisar conteúdo sobre o assunto em áreas diversas da criação de personagens, não apenas nas histórias em quadrinhos.

Sempre que acho algumas dicas importantes, trago minha interpretação dela aqui para o blog.

Penso nisso como uma forma de assimilar melhor o que estou estudando enquanto compartilho algo de interessante.

Afinal sempre dizem:

“Ensinar é aprender duas vezes.”

Este é mais um post sobre meus estudos.

Antes de começar, um pouco sobre o objetivo do character design

O objetivo principal da aparência de um personagem é representar uma mistura de sua personalidade com o seu histórico de vida, ou seu passado.

Então você pode começar pensando em quem é seu personagem antes de começar a pensar na aparência.

É claro que você pode fazer ao contrário também, como eu já fiz muitas vezes.

Você desenha o personagem e acaba criando uma personalidade e um passado para ele baseado no que você desenhou.

Eu acredito que a primeira maneira, desenhar depois, é mais objetiva e traz um resultado mais interessante se você já tem uma noção de como vai ser sua história.

Mas as vezes uma história pode vir a partir de um desenho que você fez… em resumo, tudo é válido!

Bem, mas o que eu quero dizer com a aparência representar personalidade?

Com as essas dicas vou explicar exatamente isso.

Dica #1: Formas no character design

A forma básica é importante na criação da personalidade do seu personagem por meio de sua imagem. As formas costumam ter associações psicológicas.

Como forma eu quero dizer figuras geométricas que predominam na aparência do personagem.

Seres humanos costumam associar coisas visualmente. É assim que nosso cérebro funciona.

Da mesma maneira vai funcionar associando as formas geométricas básicas (que vai reconhecer em um primeiro olhar) dos personagens com algum efeito psicológico.

Bem, vamos as definições básicas sobre os efeitos, ou associações, psicológicas que cada forma geométrica pode nos trazer.

Círculos e curvas

Formas arredondadas costumam representar leveza, inocência, pureza.

Para demonstrar isso, pense que são formas muito utilizadas para representar crianças e bebês.

Mas também para personagens adolescentes e adultos com essas características.

Triângulos e pontas

Formas pontudas costumam representar perigo, empolgação, imprevisibilidade.

Podemos ver essas formas em pessoas mais caóticas, que não costumam seguir regras e portanto são imprevisíveis de alguma forma.

Formas bem pontiagudas também podem representam algo mais sinistro, malévolo. O oposto de formas arredondadas.

Quadrados e Retângulos

Formas retas costumam representar estabilidade, força, maturidade e confiança.

Normalmente as vemos em adultos sérios e que tem grande responsabilidade sobre algo.

Também podemos ver a predominância dessas formas em pessoas mais sisudas, mais mal-humoradas, com pouca flexibilidade para mudar de opinião.

Alguns exemplos de formas em character design

Na imagem abaixo dos personagens do filme UP, podemos notar a predominância da forma redonda e circular no Russel (personagem da esquerda) e no caso do Carl (personagem da direita) podemos notar claramente as formar retangulares.

Quando eu falo da predominância, estou falando que a maior parte do personagem tem essas formas.

Só que se notarmos o cabelo do Russel tem características mais pontudas e triangulares do que circulares. Isso pode representar o seu jeito mais “caótico” e imprevisível.

Falando do mesmo filme, que tal vermos o nosso vilão?

Charles Muntz, o vilão da história, tem uma aparência com predominância da forma triangular.

Dica #2: Simetria

Uma dica que eu peguei deste post no Instagram, e achei muito boa, é sobre simetria e equilíbrio na aparência do personagem.

Quanto mais simétrica e equilibrada for a composição da aparência do personagem, mais estável e reservado esse personagem aparenta ser.

Quanto menos simétrica, mais o personagem aparenta ser extrovertido e caótico.

Um exemplo que pode trazer essa assimetria é utilizar linhas mais diagonais e menos paralelas tanto para roupas como para cabelos e acessórios em um personagem.

Num exemplo bem básico podemos comparar o design dessas duas personagens, Sakura (esquerda) e Hinata (direita) e notarmos como as linhas paralelas trazem uma certa simetria e as diagonais a sensação menos equilibrada.

Essa não é uma regra exata, ela é flexível.

Um personagem muito simétrico também pode aparentar ser meio sem graça.

Então cuidado ao seguir essa dica.

Pra mim o importância disso é mais como um “algo a mais” na composição do personagem.

A simetria pode ser usada para reforçar algo que as formas e outras dicas de character design já compõe o todo do personagem.

Dica #3: Fluência da silhueta

Mais uma dica deste post no Instagram que é ótima.

Como a silhueta de um personagem flui pode afetar bastante a impressão que as pessoas vão ter dele.

De maneira geral, se a forma de um personagem flui pra dentro, ela expressa uma personalidade reservada, moderada e madura.

Se a forma de um personagem flui pra fora, ela expressa uma personalidade extrovertida, infantil, pomposa e colorida.

Mas o que isso quer dizer? Fluir pra dentro ou pra fora?

Vamos ver um exemplo:

Neste exemplo de Norman (esquerda) e Emma (direita) de The Promised Neverland, vamos verificar apenas os cabelos, mas isso serve para qualquer acessório ou roupa também.

Norman tem as linhas fluindo pra dentro, como em uma espiral de fora para dentro. Enquanto Emma tem linhas fluindo de dentro para fora.

Apenas olhando de primeira, conseguimos identificar qual é o mais reservado e qual é o mais expansivo, não acha?

Obviamente que não é essa única característica que nos faz perceber isso de primeira, mas assim como a dica #2 é mais um reforço dessa impressão inicial que nós temos.

Dicas são apenas guias…

Essas dicas são uma forma de nos guiar na hora de criar o character design dos nossos personagens.

No final das contas o que realmente vai importar é como você acha que seu personagem deve se parecer.

Eu acredito que nossa intuição como artista sempre deve ficar acima de regras e guias na hora de criar.

Estudo tudo isso, character design, storytelling, diálogos, para que eles fixem na minha mente e que acabem sendo meio que parte da minha intuição na hora de criar minhas histórias em quadrinhos.

Dicas, tutoriais, cursos, são ótimos para isso. Para criarmos uma referência na mente que nossa intuição de artista possa usar no futuro.

Lembre-se disso!

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Quem sou eu pra falar de character design?

Meu nome é Marcus Beck e sou quadrinista e criador do curso ComoCriarHQ.com. Meu objetivo é trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos.

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Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho. É por isso que criei esse canal e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.

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Quadrinhos

Meu maior erro como quadrinista

O que eu considero o meu maior erro como quadrinista?

Não estou falando sobre meus maiores erros fazendo história em quadrinhos, já falei sobre isso em outro vídeo.

Estou falando sobre algo que parou a minha evolução como autor de quadrinhos e também parou totalmente a criação da minha base de leitores.

Hoje eu poderia ter muito mais gente lendo minhas HQs se não tivesse cometido esse erro como quadrinista independente.

Para explicar do que eu estou falando, eu fiz um vídeo sincerão.

O vídeo mais natural que eu já fiz.

Sem cortes, sem edição, só eu batendo um papo com você, pra contar o que aconteceu comigo para que não se repita com você.

Citando aquelas frases clichês:

“Analisar o passado para melhorar o futuro.”

“Quem conhece a história não repete os mesmos erros.”

É mais ou menos por aí.

Espero que isso possa lhe ajudar a persistir e continuar criando suas histórias em quadrinhos sempre!

Assista o vídeo abaixo e me deixe um comentário 😉

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Quem sou eu fazer do meu maior erro como quadrinista?

Meu nome é Marcus Beck e sou quadrinista e criador do curso HQ na Prática. Meu objetivo é trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos.

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Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho. É por isso que criei esse canal e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.

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Quadrinhos

5 dicas para começar logo sua HQ

No vídeo dessa semana 5 dicas práticas para começar logo sua HQ.

Muitas vezes queremos começar a fazer quadrinhos, mas acabamos esbarrando em algumas desculpas que fazem com que deixemos para depois.

Essas dicas são simples e podem ajudar você a ter uma ideia para começar a sua primeira história em quadrinhos.

Eu falei sobre elas no vídeo dessa semana no meu canal. Basta assistir aí embaixo ou ler todas elas a seguir.

HQ CURTA CITADA NO VÍDEO: http://bit.ly/2xCiP3K
DESAFIO HQ CURTA 2019 https://youtu.be/EkF_ge8jA4Q
LISTA DOS PARTICIPANTES DO DESAFIO: http://bit.ly/desafioHQcurta2019noIG

Dica #1

Comece com HQs curtas, com histórias fechadas.

Não tente fazer uma HQ de 100 páginas ou uma série longa já na sua primeira tentativa de fazer quadrinhos.

Fazer HQs curtas com histórias fechadas vai te ajudar a ter um sentimento de satisfação por conseguir concluir um projeto com começo, meio e fim.

Além disso, você já começa a apresentar seu trabalho para algumas pessoas e recebe um feedback, um retorno se seu trabalho está ficando bom ou precisa ajustar alguma coisa.

Outra coisa importante sobre isso, ao fazer várias histórias curtas você vai colocando em prática a criação de personagens, os enquadramentos, a narrativa visual… e assim vai aprendendo cada vez mais!

Dica #2

Não tente ser perfeito.

Se você acreditar que sua primeira HQ vai ser uma obra de arte, vai acabar se frustrando muito e querendo desistir de ser quadrinistas.

Por isso não tente ser perfeito, porque mesmo aqueles seus autores e autoras favoritas de quadrinhos tem suas falhas e suas limitações. 

Sempre busque ser o melhor que você pode ser, mesmo que existam algumas imperfeições na sua história ou no seu desenho.

Dica #3

Comece com fanfic.

“Fan fiction (em português, literalmente, “ficção de fã”), também grafada fanfiction ou, abreviadamente, fanfic é uma narrativa ficcional, escrita e divulgada por fãs.”

(fonte: Wikipédia)

Se você ainda não tem um personagem ou uma história na cabeça, não precisa ficar sem fazer quadrinhos. Você pode criar uma história com aquele seu personagem preferido.

Harry Potter, Dragon Ball, etc.

Outra opção é pegar uma cena de um filme ou uma série que você gosta e transformar em cinco ou seis páginas de quadrinhos.

Assim você pratica a sua narrativa visual e seu traço sem precisar ficar muito focado em criar uma história e personagens do zero.

Ah, fanfics costumam chamar bastante atenção do público que também é fã do personagem que você utilizou. Isso pode ser bom para começar a criar sua base de leitores.

Dica #4

Comece pelo básico.

Eu sei que as primeiras histórias que queremos contar são aquelas épicas. Aquelas com grandes batalhas medievais ou especiais e com vários personagens.

Só que eu aconselho que você comece suas primeiras HQs com coisas bem simples. Pequenas histórias de pessoas conversando ou se relacionando de alguma forma.

Um bom exemplo disso é uma das HQs que participa do #desafioHQcurta2019, a HQ do Lucas Souza onde ele conta em poucas páginas um evento da vida real.

Assim você conta uma história simples, mas pratica planos e ângulos de enquadramento, diálogo, fluxo de leitura, posicionamento de balões de fala, etc.

Dica #5

Vai lá fazer!

Todas as dicas se resumem à essa dica final. Simplesmente comece logo!

Ficar enrolando não vai te ajudar a melhorar como quadrinista e também não vai te ajudar a colocar todas as suas ideias de histórias e personagens no papel!

Então se arrisque! Comece a fazer sua HQ! 

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Personagens

Como registrar seu personagem

Neste post vou responder uma pergunta que recebo o tempo todo por email e por mensagens: devo registrar meu personagem?

A maioria das pessoas que mandam essas mensagens me falam a mesma coisa.

“Tenho medo de que copiem meu personagem / minha história em quadrinhos”.

Mas será que registrar seu personagem no EDA (Escritório de Direitos Autorais) vai garantir que ele não seja copiado?

Eu fiz um vídeo explicando como é o processo de registro de obras visuais na Biblioteca Nacional e também discutindo algumas questões sobre o assunto.

Um pouco de história

Quando eu comecei a publicar quadrinhos na internet era ainda adolescente no final dos anos 90. Essa mesma pergunta que todos me fazem eu me fazia também naquela época.

“E se alguém copiar meu personagem? Copiar a minha ideia de história?”

Cheguei a pesquisar sobre o assunto na época e confesso que era muito mais difícil encontrar informações sobre isso.

Cheguei a pesquisar sobre o assunto na época e confesso que era muito mais difícil encontrar informações sobre isso.

Mesmo assim descobri como devia fazer, mas a situação financeira que eu vivia na época não me permitiu fazer essa loucura.

Mas por que seria uma loucura?

O momento da verdade sobre registro de personagens

Bem, era uma loucura na época porque ninguém nesses 20 anos que se passaram jamais tentou copiar ou se apropriar do personagem que criei.

Os direitos autorias vão ajudar você em processos judiciais contra usos indevidos da sua obra.

Ou seja, vão te ajudar se você processar alguém por uso indevido da sua criação.

Entrar com uma ação judicial contra alguém que usou indevidamente seu trabalho é algo que demanda tempo e dinheiro.

Isso quer dizer que se você não foi lesado financeiramente, ou seja, a pessoa que usou indevidamente seu trabalho ganhou dinheiro com ele, provavelmente não vai valer a pena entrar com um processo na justiça.

De forma resumida, o registro do seu personagem não necessariamente vai garantir que ele não seja copiado ou usado por terceiros.

E sobre a minha ideia de personagem ou hq?

Lembra o que eu acabei de relatar sobre os 20 anos sem ninguém ter se apropriado comercialmente da minha “grande ideia”?

É isso que vai acontecer com autores independentes que estão começando a publicar suas histórias agora.

Nós costumamos achar que nossas ideias são incríveis e únicas e que precisam ser protegidas com nossa vida, se preciso for.

Só que aprendi com os anos que uma ideia por si só não tem valor. A execução dela é que vale alguma coisa.

Isso não vale apenas para quadrinhos, mas para qualquer coisa.

Ter a ideia para uma história incrível não vai valer nada se você não for para sua mesa de trabalho e começar a executar.

Não é uma ideia que vale algo, é a criação que você faz a partir dela.

Então antes de se preocupar em registrar seu personagem, foque em criar sua história, desenvolver bem o seu personagem, praticar e estudar para melhorar seus desenhos e assim por diante.

Quando chegar o momento em que você tenha criado e executado algo que realmente tenha valor comercial, você pode começar a se preocupar com os direitos autorais de sua obra.

Até lá, publique sua HQ online sem medo.

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Como criar HQs

O que é Worldbuilding?

O que é Worldbuilding e porque você pode precisar dele?

Muitas vezes queremos que nossos personagens vivam aventuras incríveis em mundos fantásticos. 

Mas assim como os personagens precisam passar a ideia para o leitor de que eles poderiam existir, que poderiam ser “reais”, o mundo onde eles vão viver suas aventuras e histórias também precisa passar essa impressão.

É aí que entra o Worldbuilding.

Eu fiz um vídeo explicando este conceito e publiquei no meu canal do Youtube.

Esta não é a primeira vez que eu abordo esse assunto. 

Como tenho trabalhado um tempo em uma nova história em quadrinhos que se passa em um mundo inventado, precisei pesquisar muito sobre o assunto.

Ano passado essas pesquisas acabaram se transformando em um artigo no meu blog. Se você quiser se aprofundar mais no assunto leia o artigo clicando aqui!

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