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Como criar HQs

Porque publicar quadrinhos online

Porque publicar quadrinhos online.

Neste vídeo falo um pouco sobre a relação de webcomics e quadrinhos impressos e te dou três motivos para você publicar seus quadrinhos online, você querendo ser quadrinista mais tradicional (impresso) ou mais visionário (webcomics).

DESAFIO FLIPTRU 2 https://youtu.be/Oe7tptqyD0Q
CURSO/COMUNIDADE HQ NA PRÁTICA https://hqnapratica.com.br

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Quem sou eu pra falar porque publicar quadrinhos online?

Meu nome é Marcus Beck e meus objetivos são:

  • Entreter através das minhas histórias;
  • ajudar quadrinistas independentes a divulgar seus trabalhos através da plataforma Fliptru;
  • e trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos para o maior número de pessoas possível.

Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.

Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.

Por isso que criei meu canal do Youtube e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.

Também sempre senti a necessidade de criar uma comunidade e uma plataforma onde quadrinistas nacionais pudessem publicar suas obras e entrar em contato com seus leitores.

Por isso em 2019 eu usei meus conhecimentos como desenvolvedor de software para criar e lançar a plataforma Fliptru.

Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)

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Como criar HQs

Como começar a criar quadrinhos

Como começar a criar quadrinhos?

Neste vídeo eu abordo uma das dicas que eu mais dou para quem me pergunta como começar a criar quadrinhos. Falo sobre o meu início e sobre fazer ou não grandes sagas com vários capítulos e muitos personagens.

CURSO HQ NA PRÁTICA https://hqnapratica.com.br

ZANECIA https://fliptru.com.br/comic/zanecia
TAILER https://fliptru.com.br/comic/tailer
MAGNOS https://fliptru.com.br/comic/magnos

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Como criar HQs

Mudar sua história por causa dos comentários?

Neste vídeo vou responder publicamente a alguns questionamentos de uma aluna do meu curso HQ na Prática: Priscilia Andreazzi.

Ela é autora de Tierra Sem Lei, quadrinho publicado na plataforma Fliptru.

Este vídeo é uma espécie de mentoria a distância feita com ela, mas costumo fazer mentorias ao vivo com meus alunos do curso.

Faça parte da comunidade HQ na Prática!

MEU CANAL DO TELEGRAM https://t.me/themarcusbeck
LEIA TIERRA SEM LEI https://bit.ly/tierrasemlei

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Como criar HQs

5 dicas pra criar HQ no seu tempo livre (com consistência)

Neste vídeo quero falar sobre fazer quadrinhos apenas no tempo livre e de forma consistente.

Isso é algo que nos conecta, porque eu não trabalho apenas com meus quadrinhos e tenho pouco tempo livre pra trabalhar neles, mas consigo manter uma consistência de publicações.

Como? Veja neste vídeo.

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Como criar HQs Narrativa Visual Personagens Storytelling

O passo-a-passo para criar quadrinhos

Eu fiz um vídeo onde falo sobre o meu passo-a-passo para criar uma mini-série em quadrinhos com quatro capítulos para um concurso de webcomics de um site internacional.

Antes de mostrar o vídeo para você quero contar um pouco sobre como tudo aconteceu até o ponto onde eu resolvi dissecar meu método de criação de quadrinhos de graça para toda minha audiência das redes sociais e do Youtube.

Como tudo começou, criar quadrinhos

Pouco tempo atrás eu resolvi participar de um concurso internacional de webcomics do site Webtoons.

Eu tinha acabado de concluir mais um capítulo da minha série em quadrinhos Tailer e pouco antes tinha feito uma HQ curta para participar do #desafioFliptru também.

Na história em quadrinhos que fiz para o desafio, eu resolvi explorar um novo tipo de narrativa visual de quadrinhos que tem foco na leitura da história pelo celular.

Muita gente chama isso de “webtoon“, “narrativa vertical“, “mobile comics“… bem, a verdade é que não tem uma convenção de nome para este estilo de narrativa ainda.

A questão é que ganhei um pouco de experiência neste formato novo de narrativa através da minha participação no #desafioFliptru.

Um dia eu estava vagando pelo site Webtoon para ler algumas webcomics e relaxar um pouco e lá estava o anúncio: “participe do concurso de quadrinhos“.

O nome do concurso era Short Story Contest e pagava um ótimo prêmio em dólares para os primeiros colocados.

Eu pensei… por que não tentar, não é?

Seria um desafio grande conseguir escrever a história em inglês e também usar a narrativa vertical pela primeira vez fora de uma história curta.

Ou seja, usar conceitos como cliffhanger e outras coisas que séries em capítulos precisam para deixar o leitor mais interessado em voltar para continuar lendo no futuro.

Bastidores da criação de uma história em quadrinhos

Como desenvolver essa webcomic seria um desafio enorme para mim, resolvi aproveitar para compartilhar os bastidores do projeto com as pessoas que tiveram o comprometimento de entrar no meu canal do Telegram.

E lá compartilhei vídeos e imagens mostrando alguns detalhes legais das escolhas que eu estava fazendo para criar a HQ.

Tanto escolhas que tive que fazer por conta do prazo apertadíssimo para fazer quatro capítulos (pouco mais de um mês), como também as escolhas narrativas e de escrita do roteiro (em inglês) também.

No final eu consegui dar conta de criar a história e ainda fazer conteúdo para essas pessoas incríveis que acompanham o meu Telegram.

E o vídeo do passo-a-passo?

Quando finalmente consegui cumprir o prazo e terminar os quatro capítulos da webcomic, pensei em como tudo tinha acontecido e o quão grande foi o desafio para mim.

Se pra mim, que faço quadrinhos pra publicar na internet há 18 anos, já foi um desafio bem grande imagina como seria para quem está apenas começando?

Por isso resolvi compartilhar, de forma resumida, todo o processo que uso para criar uma história em quadrinhos e usar este projeto como base para isso.

Eu tenho um curso completo onde falo tudo detalhadamente, mas para dar uma ajuda para quem está começando, porque não fazer um grande vídeo prático da coisa toda.

Foi aí que resolvi sentar e me gravar mostrando todo o processo… só não imaginava que o vídeo teria quase 40 minutos de duração!

Bem, aí está ele. Espero que você goste e que possa te ajudar de alguma forma.

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Como criar HQs

Como manter a motivação pra criar quadrinhos

Vou falar sobre Como manter a motivação pra criar quadrinhos.

Tempo é algo escasso nos dias de hoje.

Temos que estudar, trabalhar e também conviver com nossa família e amigos para nos mantermos mentalmente saudáveis.

Então manter a motivação para usar o tempo livre e criar histórias em quadrinhos nem sempre é fácil.

Por isso neste vídeo eu falo sobre como se manter motivado para criar quadrinhos.

Você precisa saber o porque de estar fazendo aquilo que está fazendo. Essa é a “motivação”… ou o motivo da ação.

Fazer sem saber o motivo vai fazer com que você não consiga a força de vontade para começar e terminar o projeto de quadrinhos em que está trabalhando.

Isso é fato.

A desistência vai chegar em algum momento. A vontade não se sustenta sem um bom motivo para agir.

Outra coisa importante é o quanto você está apaixonado pela história que está criando.

Se você não gosta da história, se não fica pensando nela enquanto tá fazendo outras coisas, como acha que realmente vai passar semanas ou meses escrevendo e desenhando páginas para ela?

No vídeo acima eu dou um exemplo de como eu sou apaixonado por uma história que ainda não consegui criar, mas estou ansioso para começá-la.

Vivo pensando na história e criando situações e personagens para ela.

Claro que anoto tudo quando tenho tempo, não adianta só ficar no mundo das ideias, mas eu tenho uma paixão por essa história e tenho certeza de que quando começar a produzí-la não vou parar até acabar!

Isso é como manter a motivação pra criar quadrinhos!

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Como criar HQs

3 tipos de roteiro para histórias em quadrinhos

Aqui vou falar sobre 3 tipos de roteiro para histórias em quadrinhos. Não que existam apenas três… na verdade existem muitas formas diferentes de escrever quadrinhos.

Tudo depende se você vai ser o desenhista da história ou se vai repassar para outra pessoa criar a arte das suas páginas.

Também tem que considerar se essa outra pessoa tem um bom conhecimento de narrativa visual ou se precisa de mais informações vindas do roteirista.

Preparei um vídeo explicando sobre três formas que eu conheço e que já utilizei para roteiro de quadrinhos, mas também aproveitei para mostrar como alguns mestres da arte de escrever quadrinhos usam cada uma dessas formas.

Assista e me deixa um comentário sobre o assunto.

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Personagens Storytelling

Como fazer o meio da história

Não sabe como continuar sua história? Como fazer o meio da história? Então você pode estar errando em algo essencial!

Normalmente já temos o primeiro ato da nossa história na cabeça, ou seja, sabemos como ela começa.

Muitas vezes já temos uma ideia de como será o terceiro ato, a conclusão.

Mas quando chega a hora de fazer o personagem ir do ponto que está no primeiro ato até o ponto que você quer que ele esteja no início do terceiro ato você fica perdido.

Só que se você dominar bem o desenvolvimento do personagem e utilizar uma forma de vigília no comportamento dele durante a história, isso não será um problema.

Se bem feito você poderá escrever centenas de páginas só do segundo ato (ou o meio) da sua história.

Neste vídeo eu falo sobre o comportamento dominante e como você pode usar isso para criar o segundo ato da sua história.

Assista e comente com sua opinião.

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Personagens

Como fazer personagens que as pessoas gostem?

Isso é algo que muita gente me pergunta: como fazer personagens que as pessoas gostem?

Desenvolvimento de personagem é um assunto que adoro e por isso fico feliz em perceber que os autores e autoras de quadrinhos iniciantes estão começando a entender o quanto isso é importante para o sucesso de sua história.

Por isso eu fiz um vídeo com uma técnica que pode ajudar muito na criação de um personagem likeable ou gostável.

Transcrição do vídeo

Como criar personagens que as pessoas vão gostar? Como fazer personagens que as pessoas gostem?

Olá, aqui é o Marcus Beck e eu falo sobre criação de quadrinhos.

E nesse vídeo eu quero mostrar algumas ideias, algumas técnicas, para você criar personagens que gerem empatia e que façam com que as pessoas se interessem e gostem de acompanhar as histórias deles.

Ou seja, como fazer personagens que as pessoas gostem.

E por que isso?

Simplesmente porque as pessoas não acompanham histórias só pelo enredo, só pelo mundo que você criou.

As pessoas acompanham as histórias por causa dos personagens que estão nela.

Mesmo que a sua história não seja “character driven”, né, que é direcionada pelo personagem, que seja direcionada por um tema ou alguma coisa assim.

Os personagens que estão na sua história fazem muita diferença na hora de um leitor escolher ou não acompanhar a sua história.

As pessoas gostam de acompanhar outras pessoas.

A gente pode ter uma noção disso simplesmente entendendo o mundo de hoje, né.

As mídias sociais, o Youtube.

As pessoas gostam de se relacionar com outras pessoas.

Isso é da natureza humana e vem desde sempre. Nós somos seres sociais, né, nós vivemos em comunidade desde sempre.

Então é super importante acompanhar, gostar, ter empatia, ter um relacionamento com outra pessoa. Isso é importante pro ser humano.

E na hora de contar uma história funciona do mesmo jeito.

A gente prefere acompanhar histórias que tenham personagens que se relacionam de alguma forma com a gente.

Por isso que você precisa sim saber como fazer personagens que as pessoas gostem, né, que o leitor goste.

Então é importante saber pra quem você tá escrevendo.

Não adianta você escrever para adolescentes, por exemplo, e criar personagens que pessoas mais velhas vão gostar. Né, idosos vão gostar, por exemplo.

Não adianta você escrever pra crianças e criar personagens que adultos vão gostar. E assim por diante.

Mesma coisa o inverso.

Não adianta você escrever para adultos pensando num personagem que crianças vão gostar. E assim por diante.

Esse processo é muito importante.

Então saiba para quem você tá escrevendo.

Isso é um ponto importante. 

Eu já falei inclusive num vídeo aqui no meu canal, vou deixar no card e também o link na descrição pra você assistir se você quiser. E eu falo sobre quem é o seu público alvo, ou seja, pra quem você tá escrevendo sua história.

Então depois que você já sabe pra quem você tá escrevendo, você tem que começar a pensar o que você precisa fazer pra que essa outra pessoa, essa pessoa que tá lendo, que tá recebendo sua história, goste do seu personagem.

E uma coisa que é genérica, que serve pra todo mundo, não interessa se você tá escrevendo história pra criança, história pra adulto, história pra idoso, pra homem, pra mulher, pra… não faz diferença.

Uma coisa que serve pra todos é um personagem que não é perfeito, ou seja, um personagem que tenha falhas.

Você conhece alguma pessoa perfeita no seu círculo de amizade? Você conhece uma pessoa que não tem falha de caráter nenhum?

Bom, eu pelo menos não conheço e acho que dificilmente você vai conhecer também.

E isso é um ponto importante.

Como você vai querer que um leitor, uma leitora, se relacione com o personagem que você tá criando se esse personagem não parece verdadeiro, não parece que existiria.

Ah, aí você pode pensar: “Beleza, mas o meu personagem é um super-herói” ou “ele é um cavaleiro do mundo medieval, então ele não precisa ter essas falhas”. 

Não! Seres humanos tem falhas.

Então não interessa se ele é um alienígena, não interessa se ele é um homem das cavernas, o seu leitor é um ser humano e ele vive no mundo que a gente vive hoje.

Então pra que o seu leitor tenha essa relação você precisa criar falhas de caráter que esse leitor reconheça de alguma forma.

Então é importante que você insira uma falha de caráter, né, alguma questão nesse personagem que possa fazer com que o leitor pense assim: “Nossa, eu conheço uma pessoa assim!”, “Nossa, eu sou assim!”. 

Então vamos dar um exemplo assim pra tentar ser um pouco mais prático aqui.

Se o seu personagem precisa enfrentar um grande desafio ele pode ser um personagem destemido, por exemplo. 

Ele é o cara que não tem medo.

Ele é o cara da galera, do grupo, que enfrenta qualquer desafio, que corre vai lá e faz. Ele é o primeiro a tomar uma atitude. Ele é super destemido.

Isso aí a gente poderia pensar: “Nossa, que cara legal!”. 

Mas graças a isso ele coloca todo mundo em risco.

Toda vez que ele faz isso ele causa um problemão, né.

Não toda vez, as vezes isso pode ser usado pra fazer com que ele realmente tenha uma atitude positiva.

Mas as vezes ele faz isso, por ser destemido demais, ele faz isso e acaba causando um problema pro grupo.

Aí você tem um personagem que tem uma coisa positiva, que é ser destemido, mas ao mesmo tempo isso faz com que ele seja impulsivo, talvez. 

E aí essa é a falha que vai fazer seu personagem ser um pouquinho mais verosímil.

A gente nem sempre toma as escolhas certas, né, no nosso dia-a-dia, na nossa vida.

Todo ser humano tem esse problema. 

As vezes você toma atitudes, ou toma escolhas erradas. Faz escolhas erradas.

A mesma coisa seu personagem.

Tem que saber como fazer personagens que as pessoas gostem.

Em algum momento essa falta de medo dele, né, o fato dele ser destemido vai fazer com que ele cause um problema.

Ou seja, ele vai tomar uma decisão equivocada e vai levar o grupo até um grande problema.

Outro exemplo que a gente pode dar, por exemplo, é o personagem ser tão “overpowered”, ele é tão poderoso que ele chega a ser um pouco arrogante, né. 

Ele sabe que ele tem muito poder. Que ele enfrenta qualquer coisa. E por isso ele começa a ser arrogante, ele começa a tratar os outros como se fossem menos do que ele.

Isso é uma falha que você tá inserindo em um personagem que poderia ser perfeitão. 

“Eu sou o Superman, né, eu sou justiça, poder, né, eu sou maravilhoso”, mas ao mesmo tempo ele começa a tratar os outros como se fossem menos do que ele.

Ou seja, tem uma falha nesse personagem, esse personagem deixa de ser perfeito então ele começa a ser um pouquinho mais verosímil.

O leitor começa a acreditar um pouquinho mais que aquele personagem poderia existir no nosso mundo.

Isso vai automaticamente gerar uma empatia.

Não necessariamente ele vai gostar do personagem, não necessariamente ele vai achar que ele é igual ao personagem, mas ele vai acreditar que aquele personagem pode existir.

Que aquele personagem não é uma estátua, né. Que é um personagem que pode existir no nosso mundo.

E isso vai gerar automaticamente essa relação de que aquele… o que será que aquele personagem vai fazer? Como isso vai atrapalhar a vida dele? Como isso vai atrapalhar a vida dos outros? 

Então já começa a gerar uma questão. 

“Eu conheço um cara assim!”. 

“Meu chefe é assim!”.

“Um outro colega… um colega que estuda comigo, por exemplo, é muito inteligente e age desse jeito também”.

Então começa a gerar uma relação entre as pessoas que o leitor conhece.

E aí começa a ficar mais fácil de ele interagir, de ele relacionar, de ele se relacionar com aquele personagem que ele tá lendo na sua história.

Ou seja, a grande questão aqui é:

Você precisa fazer com que seu personagem tenha uma falha de um ser humano normal.

Mais uma vez eu lembro: 

Ele pode ser alienígena, pode ser de outro planeta, né, ele pode ser da idade média, ele pode ser do futuro de uma ficção científica.

Ele pode ser o que for, mas ele vai ter falhas que seres humanos tem.

Outra coisa que você pode aproveitar também é fazer o antagonista com uma falha relacionada de alguma forma com aquele protagonista também.

Isso é interessante, né.

Você pode colocar por exemplo um protagonista bem humilde e um antagonista extremamente arrogante.

Isso vai elevar em alguma potência, em uma certa potência, a humildade do nosso protagonista.

Então pra dar um exemplo dessa relação entre o antagonista e o protagonista eu vou contar uma história bem engraçada rapidamente que aconteceu comigo e com a minha esposa enquanto a gente assistia televisão.

A gente tava assistindo um programa que era de reforma. 

Eram quatro mulheres que faziam reforma em quatro casas e era uma espécie de competição pra ver quem conseguia valorizar mais a casa.

Uma dessas personagens, né, que apesar de ser um Reality Show eles são personagens, né pessoal.

Eles são dirigidos, né, a edição é feita para que exista uma história no episódio, mesmo sendo um Reality Show.

Uma dessas personagens era extremamente arrogante.

E ela costumava dizer assim: 

“Nossa, eu com certeza tenho mais experiência que as outras”.

“Eu vou conseguir, de certeza, fazer uma reforma melhor”.

“Minha casa vai valer muito mais”.

Então existia toda uma questão dela ser um pouco arrogante assim.

Enquanto uma outra personagem, uma outra pessoa que tava fazendo a reforma também, era extremamente humilde e ela não tinha certeza se ela tava conseguindo.

Então ela era um pouco insegura.

Isso criou um contraste, um antagonismo entre essas duas personagens.

O que aconteceu imediatamente foi que minha esposas começou a torcer pra personagem mais humilde.

E odiar a personagem mais arrogante.

Foi automaticamente, foi crescendo durante o episódio.

Foi gerando esse antagonismo e pra minha esposa foi ficando cada vez mais claro de que ela queria muito que a mais humilde ganhasse.

E por que que isso aconteceu?

Pela questão de arrogância e humildade.

Pela combinação entre essas duas coisas.

Só pra você ter uma noção, a gente começou a… tava “zappiando” pela televisão e achou um programa que só tinha aquela personagem mais humilde.

É que essas quatro mulheres na verdade tinham… cada uma delas tem um programa de reformas, né.

E adivinha o que aconteceu?

A minha esposa quis assistir.

Porque ela gerou uma relação lá naquele programa, graças ao antagonismo, né, graças a outra personagem ser arrogante e ela ser humilde. 

E aumentar, fazer com que esse grau de humildade parecesse maior, graças a arrogância da outra.

A relação foi imediata. A empatia da minha esposa com essa personagem foi muito maior e ela já quis assistir o programa onde só aparecia aquela personagem.

E ela não quis assistir o programa da antagonista, né, aquela mais arrogante.

Ela quis assistir daquela mais humilde, porque ela gerou essa relação, ela criou, ela gostou mais dessa personagem por causa da outra.

Pelo contraste na verdade, né, com a outra.

É a mesma coisa que você tem que fazer na história.

Você pode usar um antagonista pra revelar a parte boa daquele personagem.

Só que assim, a personagem que ela gostou era mais humilde, mas obviamente ela parecia muito mais insegura também.

Então ela tinha uma falha de caráter. Ela não era só perfeita. Só humilde.

Nossa, humildade em pessoa. Madre Teresa.

Não, ela era também uma personagem com uma certa insegurança.

E a outra tinha uma coisa boa.

Ela era uma personagem super autoconfiante.

Então são coisas boas, autoconfiança.

Mas o exagero da autoconfiança trouxe a arrogância.

E nesse caso o exagero da humildade talvez trouxe a insegurança.

Então a gente tá criando personagens que se conectam com coisas que você provavelmente vê no mundo real.

E esse é um ponto chave que você pode fazer. Pode criar pra desenvolver melhor os seus personagens.

Sempre ter essa relação, né.

Porque você nunca cria um personagem sozinho, ele vai um antagonismo, né, um outro personagem que vai ser antagônico a ele de alguma forma.

E esse personagem antagônico pode ser utilizado pra alavancar as coisas positivas desse protagonista.

Assim como o protagonista pode acabar alavancando também coisas positivas de um antagonista.

Por que não?

Mas o importante é que graças a isso o seu leitor ou sua leitora vai se relacionar com algum deles.

Que seja o vilão, que seja o protagonista, que seja um dinâmico, né, um personagem coadjuvante, né. 

Que seja um oponente.

Em qualquer tipo de personagem que você desenvolver você pode gerar essa mesma sensação com o seu leitor.

Esse relacionamento, essa empatia que o seu leitor vai ter com esse personagem.

E não tenha dúvida.

Assim como minha esposa quis assistir o programa daquela personagem que ela se relacionou, o seu leitor também vai querer ler mais histórias com aquele personagem, ou talvez mais capítulo se for uma série, por exemplo, coma quele personagem que ele se relacionou, que ele gostou mais também.

Bom, eu quero conversar mais com vocês sobre personagens, desenvolvimento de personagens, que é um tema que eu adoro. Como fazer personagens que as pessoas gostem.

Então deixa comentários com dúvidas ou um comentário mesmo sobre esse tema que a gente tá falando aqui nesse vídeo também.

E não esquece de se inscrever aqui no canal nesse botãozinho vermelho que tem aqui embaixo.

Quando você clicar nele pra se inscrever vai aparecer um sininho do lado.

Clica no sininho também que aí você recebe notificações toda vez que eu publicar um vídeo novo aqui e não perde nenhum.

Você pode também ler os meus quadrinhos lá na Fliptru.

O link tá aqui na descrição.

Só clicar lá e ver todos os meus quadrinhos de graça e online.

E você também pode entrar no meu canal do Telegram onde eu ponho alguns extras de vez em quando.

O link também tá aqui na descrição.

Muito obrigado por assistir esse vídeo e até a próxima.

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Como criar HQs

Como fazer HQ no tempo livre

Como fazer HQ no tempo livre?

Eu sei bem como é isso, ter que dividir o tempo entre outros compromissos e a criação da sua história em quadrinhos.

Por isso quero compartilhar um método para facilitar e organizar o processo de criar quadrinhos que pode ajudar a ser mais produtivo e conseguir criar HQs curtas ou até capítulos das sua série todo mês.

Neste vídeo: Como fazer HQ no tempo livre.

Transcrição do vídeo

Você passa boa parte do seu dia trabalhando ou estudando e ainda arrisca fazer quadrinhos no tempo que sobra?

Você demora demais pra conseguir ter uma história pronta por esse motivo?

Como lidar com essa falta de tempo e conseguir criar um capítulo ou uma HQ curta por mês?

Oi, aqui é o Marcus Beck.

Sou quadrinista, professor do curso HQ na Prática, criador e mantenedor da plataforma Fliptru e também mantenho esse canal aqui que você tá assistindo!

E como tenho um emprego não relacionado a quadrinhos, faço isso tudo usando apenas o meu tempo livre!

É por isso que quero falar um pouco sobre se organizar pra conseguir produzir sua HQ enquanto eu faço esses desenhos aqui com fanarts de personagens dos quadrinhos da comunidade Fliptru!

Como fazer HQ no tempo livre.

Mas, antes de continuar, um recado rápido.

Nesta semana eu publiquei minha nova HQ curta, feita pro desafio Fliptru.

Ela se chama Falar é Fácil e tem um estilo narrativo diferente do que to acostumado.

Então, se você quer ler essa HQ de graça, vou deixar o link pra ela aqui na descrição do vídeo.

Neste link você também vai ter os detalhes do Desafio Fliptru e vai entender melhor sobre esse desafio de quadrinhos.

Bom, vamos lá!

Como fazer HQ no tempo livre.

Como eu falei antes, eu tenho um tempo bem limitado para criar quadrinhos, assim como você que está me assistindo aqui também deve ter.

Por isso que quero falar sobre como se organizar para manter um processo de criação contínuo das suas histórias em quadrinhos.

Mesmo que você esteja fazendo isso como um hobby, uma diversão ou só porque adora contar histórias.

Se organizar vai deixar tudo melhor pra você!

Imagina conseguir criar um capítulo de quadrinho por mês ou uma história curta por mês? 

Pode até parecer difícil imaginar, mas usando um método simples de organização você consegue.

É normal pensarmos em um projeto como algo gigantesco.

Pensar na história, desenvolver os personagens, pensar no roteiro e na narrativa visual e depois, a parte mais demorada, com certeza, que é o desenho das páginas.

Parece impossível até.

Mas isso é porque sua mentalidade está focada apenas no resultado final.

E se a gente mudasse isso? 

Se a gente começasse a pensar em cada fase do projeto da sua HQ como um mini-projeto? E a partir desse mini-projeto dividíssemos tudo em tarefas menores?

Provavelmente isso ia deixar tudo mais fácil. 

Sabe por que?

Porque a cada tarefa que você consegue terminar um negócio chamado DOPAMINA é liberada no seu sistema nervoso.

Esse nome esquisito é de um neurotransmissor responsável pela sensação de satisfação que sentimos.

Só pra se ter uma ideia, é o mesmo neurotransmissor que é responsável por sentir aquela satisfação quando a gente encontra alguma coisa que tava procurando.

Então todo o processo fica mais gostoso se seguirmos essa ideia de quebrar um processo enorme em pequenas tarefas.

É assim, vamos usar o processo básico de criação de quadrinhos que ensino no HQ na Prática como exemplo. Ele tem quatro partes básicas.

Cada uma delas vai ser um pequeno projeto com suas pequenas tarefas.

Vamos começar com a sua história.

Você tem uma ideia e precisa trabalhar nela. 

Cada parte do processo vai ser uma tarefa.

Decidir o tema é uma tarefa.

Decidir a estrutura que você vai usar, tipo três atos, cinco fábulas, jornada do herói, tanto faz. Isso é outra tarefa.

Escrever uma logline para começar a entender quem é o protagonista da história e o que ele quer. E quem é o antagonista que vai ser o obstáculo do protagonista pra ele atingir o que ele quer. 

Isso é mais uma tarefa.

E assim por diante.

Aí chegamos no segundo “mini-projeto”: O desenvolvimento dos personagens.

Você divide todos os passos para o desenvolvimento da cadeia de personagens da sua história em pequenas tarefas.

Depois faz isso com o roteiro e por fim com as páginas e por aí vai.

Aí é importante que você tenha uma estimativa do tempo que vai investir em cada um desses itens.

Colocar um prazo para si mesmo é outra maneira de se organizar e realmente ter uma tarefa concluída.

Vamos pensar nas páginas, por exemplo.

Se você tá começando agora, então ainda não tem noção do tempo que leva para desenhar cada página.

Tá tudo bem, não tem problema, você vai descobrir aos poucos.

Mas se você já sabe que leva umas 3 ou 4 horas para desenhar um página normal, sem um cenário absurdo por exemplo, já pode usar essa estimativa.

Se leva mais algumas horas pra colorir, então usa essa estimativa também.

Digamos que você escolha fazer todo o lápis da história primeiro e só depois começar a arte-final e por fim as cores.

Divida em três mini-projetos diferentes com suas tarefas.

Cada página é uma tarefa e concluir vai te trazer uma pequena satisfação.

Aí cê tá aproveitando os efeitos da DOPAMINA para continuar firme no projeto, sacou?

Só não esquece que você pode anotar tudo em um caderno, uma agenda, uma planilha do Excel, no Google Agenda ou em qualquer lugar que quiser. 

Mas tem que ser fácil de acessar quando você quiser ver quais são as próximas tarefas que tem pra cumprir, certo?

Até agora tudo bem? Tá fácil de entender?

Bom, ainda falta a parte principal.

Você precisa saber quanto tempo você tem por dia para trabalhar nisso.

Porque essa é a questão aqui, né?

Pra mim, cada dia tem um tempo diferente disponível.

Como eu até já mostrei no vídeo Diário de Criação de uma HQ, se eu quero fazer mais rápido, eu uso até os horários de almoço para trabalhar um pouco nas páginas.

No caso daquela HQ do diário, eu queria terminar tudo em duas semanas. Eram 10 páginas e usei cada segundo do meu tempo disponível focado nisso.

Em outro caso eu fiz a mesma coisa para terminar uma HQ do começo ao fim em 20 e poucos dias. Ela tinha umas 16 páginas no total.

Tudo usando essa ideia de aproveitar cada segundo do tempo livre.

Só que isso me deixou exausto demais! 

Não tem condições de manter isso o tempo todo e durante todos os meses.

Então aqui vai uma dica de ouro.

Planeja de um jeito sustentável pra você, tá?

Não adianta colocar quatro horas por dia pra fazer HQ se você trabalha ou estuda mais oito horas e ainda tem o tempo de se deslocar para o trabalho ou pra faculdade, por exemplo.

Você não vai ter vida social, vida familiar, descanso, sono, diversão além da criação da sua história…

Então isso vai fazer com que você desista depois de algumas semanas e perca toda a motivação e a satisfação que você tinha até o momento.

Vai ser muito frustrante e vai ter o efeito contrário do que eu to propondo aqui, entende?

Só você vai saber o tempo que vai conseguir trabalhar no seu projeto em cada dia.

Então, vai experimentando. 

Faz uma agendinha e marca os horários que quer usar pra trabalhar nas tarefas que definiu.

Se começar a ficar pesado, aí você muda o planejamento.

O importante é não se colocar muita pressão e não ficar frustrado com tudo isso.

Afinal, tem que ser um processo divertido! Senão, qual é a graça?

Bom, agora é hora de você colocar isso em prática, tá?

Vai lá e começa a se organizar.

Não precisa usar todos os detalhes que eu passei aqui, mas começa organizando alguma coisa.

O importante é você ter sua HQ pronta no final do processo e que tenha sido um processo agradável pra você.

Agora, pra terminar, tá vendo essa mãozinha aí embaixo com o polegar pra cima. Clica ali se você gostou desse vídeo.

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Obrigado por assistir até aqui e até a próxima!

Links úteis para você

Quem sou eu para falar de como fazer HQ no tempo livre?

Meu nome é Marcus Beck e meus objetivos são:

  • Entreter através das minhas histórias;
  • ajudar quadrinistas independentes a divulgar seus trabalhos através da plataforma Fliptru;
  • e trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos para o maior número de pessoas possível.

Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.

Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.

Por isso que criei meu canal do Youtube e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.

Também sempre senti a necessidade de criar uma comunidade e uma plataforma onde quadrinistas nacionais pudessem publicar suas obras e entrar em contato com seus leitores.

Por isso em 2019 eu usei meus conhecimentos como desenvolvedor de software para criar e lançar a plataforma Fliptru.

Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)