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Narrativa Visual

Repensando a narrativa da minha HQ para ler no celular

Neste vídeo eu falo sobre como testar sua HQ para ver se ela realmente ficou boa de ler no celular. E, depois de ficar insatisfeito com o resultado da narrativa visual que criei e mostrei no vídeo passado para o #desafioFliptru, resolvi pesquisar mais e ter mais referências para criar uma boa narrativa para minha primeira história feita para ler no celular.

HQ NA PRÁTICA http://hqnapratica.com.br
VÍDEO ANTERIOR https://youtu.be/N5NzqRx5oEQ

DESAFIO FLIPTRU EXPLICADO https://www.youtube.com/watch?v=RU4gSxAcRXk

Quem sou eu para falar de quadrinhos para ler no celular?

Meu nome é Marcus Beck e meus objetivos são:

  • Entreter através das minhas histórias;
  • ajudar quadrinistas independentes a divulgar seus trabalhos através da plataforma Fliptru;
  • e trazer o máximo possível de informação sobre como criar uma história em quadrinhos para o maior número de pessoas possível.

Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.

Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.

Por isso que criei meu canal do Youtube e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.

Também sempre senti a necessidade de criar uma comunidade e uma plataforma onde quadrinistas nacionais pudessem publicar suas obras e entrar em contato com seus leitores.

Por isso em 2019 eu usei meus conhecimentos como desenvolvedor de software para criar e lançar a plataforma Fliptru.

Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)

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Narrativa Visual

Fazendo quadrinhos para ler no celular

Fazendo quadrinhos para ler no celular ou “mobile comics”, ou “webtoon”, ou qualquer nome que você queira dar para este tipo de narrativa.

Desde que eu propus o #desafioFliptru eu falei que queria fazer uma história em quadrinhos com um tipo de narrativa diferente focada para leitura no celular. Neste vídeo eu trago o processo de criação desta narrativa.

É minha primeira tentativa de criar uma narrativa nesse formato, ainda acho que o resultado final vai ser um pouco diferente do que eu mostro no vídeo. Preciso estudar e entender melhor como funciona o fluxo de leitura na tela, mas poder explicar e expor esse primeiro processo foi muito educativo, no meu ponto de vista.

HQ NA PRÁTICA https://mailchi.mp/mbeck/lista-de-espera
CANAL DO TELEGRAM https://t.me/themarcusbeck

DESAFIO FLIPTRU EXPLICADO https://www.youtube.com/watch?v=RU4gSxAcRXk
LEIA TAILER ONLINE http://bit.ly/tailer-fliptru

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Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.

Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.

Por isso que criei meu canal do Youtube e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.

Também sempre senti a necessidade de criar uma comunidade e uma plataforma onde quadrinistas nacionais pudessem publicar suas obras e entrar em contato com seus leitores.

Por isso em 2019 eu usei meus conhecimentos como desenvolvedor de software para criar e lançar a plataforma Fliptru.

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Como criar HQs

Escanear desenho no celular

Dá pra escanear desenho no celular?

Neste momento em que todos temos que ficar em casa (se possível) não é uma boa ideia sair para ir na casa do amigo ou em uma papelaria para escanear suas páginas de quadrinhos.

Então, seguindo uma dica que recebi pelos comentários, resolvi testar uma maneira de digitalizar as páginas de quadrinhos através do celular.

Vamos ver se vai dar certo? Assista o vídeo.

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Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.

Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.

Por isso que criei meu canal do Youtube e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.

Também sempre senti a necessidade de criar uma comunidade e uma plataforma onde quadrinistas nacionais pudessem publicar suas obras e entrar em contato com seus leitores.

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Como criar HQs

Funil de leitores, a dura realidade de publicar HQ na internet

Você já publicou seu quadrinho em algum lugar da internet? Acompanhou o contador de leituras ou de visualizações? Então você tem um funil de leitores e enfrenta a dura realidade de quem publica quadrinhos na internet.

Todo mundo que está começando tem que lidar com uma frustração inicial: os números muito baixos de leitores.

Como quadrinistas nós devemos estar preparados para lidar com essa frustração e não desistir por causa dela.

Os números vão aumentando aos poucos e sua base de leitores vai crescendo com isso. Esse é o fluxo natural das coisas.

Existem as pessoas que viralizam super rápido com suas tirinhas no Instagram, por exemplo, mas isso não é algo típico. Não é algo comum.

Mesmo estas pessoas passaram pela fase em que poucas pessoas consumiam seus quadrinhos online.

O primeiro quadrinho de Akira Toriyama não foi Doctor Slump ou Dragon Ball, foi algo que ninguém leu. As primeiras tirinhas de Maurício de Souza não eram nem da Turma da Mônica e provavelmente pouquíssimas pessoas leram.

Com trabalho, constância e dedicação para melhorar sempre você começa a atingir mais pessoas.

Para atingir e atrair mais pessoas costumamos usar as redes sociais para divulgar nossos quadrinhos ou até postar nossas obras.

As pessoas vão ver suas divulgações e algumas delas vão ler seus quadrinhos por isso, mas nem todas.

Para você entender como isso funciona, vamos falar de marketing.

O funil de leitores

Funil de leitores com figurantes de uma ilustração do meu projeto de série Magnos.

No marketing existe um conceito muito difundido e utilizado por setores comerciais de pequenas, médias e grandes empresas. Esse conceito se chama Funil de Vendas.

Quero aproveitar esse conceito e trazê-lo para nosso mundo de criadores e criadoras de histórias em quadrinhos que publicam suas obras online.

Vamos começar pensando em uma postagem em uma rede social onde você divulga sua história em quadrinhos.

Acabei de publicar uma HQ nova onde conto a história de uma pessoa que planta uma bananeira e descobre que a terra na verdade é de cabeça-para-baixo.

Clique aqui para ler! [Aqui tem o link pra HQ]

[Aqui tem a imagem mostrando a capa da sua história]

Ok, não é a melhor forma de postar sobre uma HQ, mas com certeza vai chamar a atenção das pessoas, certo?

Para seguir nosso exemplo, vamos fingir que sim, chamou a atenção de várias pessoas.

Agora imagine um funil.

Quanto mais divulgamos nosso trabalho, mas gente chega ao que chamamos de topo do funil. Que é a parte maior, a entrada.

Então as pessoas que receberam essa sua postagem atingiram o que vou chamar aqui de “topo do funil de leitura”.

Para fins de exemplo, vamos dizer que mil pessoas viram seu post de divulgação.

Só que algumas pessoas, a maioria na verdade, vai ficar pelo caminho.

Ou seja, vai ver sua divulgação e simplesmente vai ignorar e continuar o seu dia-a-dia. Essas pessoas não vão ler sua história em quadrinhos.

Uma certa porcentagem, vamos chutar aí 10% (que é um chute alto), vai ser impactado pela sua postagem e vai clicar no link para ler a sua história.

Ou seja, são 100 pessoas clicando no link que você postou. Bom trabalho!

Certo, chegamos no meio do funil de leitura agora. Esse pessoal está lhe dando pelo menos 100 visualizações no link da sua HQ. Legal!

Mas será que elas estão lendo? Uma porcentagem sim e outra porcentagem não.

Então chegamos naquela parte em que o funil ali da imagem de cima fica bem mais fininho.

Digamos que 20% das pessoas que clicaram no link leram a história do começo ao fim. Ou seja, temos aí 20 pessoas lendo sua HQ!

Uma pequena porcentagem desses 20% vai comentar, digamos que 10%. Então você tem agora DOIS COMENTÁRIOS!

Bom, você tem MIL visualizações no post de divulgação. CEM cliques no link da sua HQ. VINTE leituras do começo ao fim da sua história e DOIS comentários.

Entendeu porque chamamos de funil de leitura?

Esse exemplo usou uma postagem de divulgação e um link para ler a história fora da rede social, mas podemos fazer a mesma coisa com outro exemplo.

Exemplo do mundo real

Um exemplo mais rápido agora, só que vindo do mundo real.

Dados da história curta Passageiro no Instagram.

Postei uma história curta chamada PASSAGEIRO em janeiro de 2019 na minha conta do Instagram.

Ela teve um alcance de 75 mil pessoas! O que para os meus padrões é MUITA coisa.

Dessas 75.526 pessoas que foram “alcançadas” por essa HQ, 5.654 curtiram a história.

Isso já dá menos de 10%, não é? São 7,5%. Olha o funil aparecendo aí.

Estamos apenas supondo que essas pessoas que curtiram realmente leram a história do início ao fim, certo? Porque alguém pode curtir sem ler.

Bom, eu também tive 288 comentários na minha postagem. São 0,4% do total.

Detalhe que alguns deles são respostas minhas aos comentários feitos, mas vamos fingir que são 288 pessoas que comentaram para facilitar o contexto da explicação.

  • Alcance: 100% (75.529)
  • Leitura: 7,5% (5.654)
  • Comentários: 0,4% (288)

E se eu quiser saber sobre o quanto essa HQ aumentou minha base de leitores?

Para isso, vamos usar outro funil, mas o mesmo conceito.

Nossos 100% serão os 75.529 de alcance novamente.

Só que agora vou para as visitas ao perfil e a quantidade de pessoas que passaram a me seguir por lá.

  • Alcance: 100% (75.529)
  • Leituras: 7,5% (5.654)
  • Visitas ao perfil: 1,2% (935)
  • Seguidores: 0,3% (266)

Acho que deu pra entender, né?

A dura realidade é que você tem que continuar criando suas histórias em quadrinhos e continuar divulgando para o máximo possível de pessoas.

Quanto mais gente chega ao topo do seu funil de leitura, maior vai ficando sua base de leitores, mesmo que tudo isso seja um jogo de “perdas”.

Vamos perdendo pessoas no caminho e isso é normal, temos que aprender a lidar com isso.

Essa não é uma realidade apenas de quadrinistas, mas qualquer pessoa que cria conteúdo para qualquer mídia.

Então engula a frustração e continue trabalhando para crescer a sua base de leitores!

Veja mais nesse vídeo que fiz sobre o assunto meu canal do Youtube.

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Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.

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Por isso em 2019 eu usei meus conhecimentos como desenvolvedor de software para criar e lançar a plataforma Fliptru.

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Quadrinhos

Nova newsletter!

Na semana passada eu comecei a disparar uma nova newsletter para quem está inscrito na minha lista VIP de emails.

Obs: Você pode se inscrever também clicando aqui.

Obs 2: Lembrando que você vai receber o ebook Como criar uma História em Quadrinhos assim que confirmar seu email. Se não confirmar, não recebe nem o ebook e nem entra na lista VIP =/

Até então eu mandava emails avisando sobre novidades, como novos capítulos dos meus quadrinhos ou vídeos novos que saíam no meu canal.

Mas agora resolvi organizar este conteúdo via email de uma forma que gere mais valor para quem está inscrito por lá.

Só que de adianta eu tentar adivinhar o que vocês querem, não é? Então, nada melhor do que perguntar para os reais interessados o que eles querem.

A primeira newsletter nesse novo formato foi com um link para uma pesquisa onde os VIPs puderam votar no tipo de conteúdo que querem receber e também na periodicidade dos emails, ou seja, de quanto em quanto tempo querem receber essa nova newsletter.

Os resultados parciais são os seguintes.

Periodicidade da nova newsletter

Perguntei se as pessoas queriam receber o email semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente.

Até então, 76,92% das pessoas que responderam querem receber a nova newsletter semanalmente.

Pra mim isso foi um resultado muito legal, porque mostra que as pessoas se interessaram por este novo formato.

Conteúdo da nova newsletter

Nesta questão eu dei as seguintes opções (podiam ser escolhidas mais de uma):

  • Notícias e novidades sobre meus quadrinhos online
  • Meus últimos conteúdos no Youtube, Blog e Telegram
  • Minhas inspirações no momento (quadrinhos que estou lendo, artistas que estou seguindo, etc)
  • Lembrar de conteúdos mais antigos que possam interessar (vídeos, postagens do blog, etc)
  • Sugestão de produtos para compra (materiais de desenho, quadrinhos, etc)
  • Outro (especifique)

Até então, em primeiro lugar está “novidades sobre meus quadrinhos” com 84,62%.

Em segundo está “minhas inspirações” com 61,54% e em terceiro estão “meus conteúdos novos” e “sugestão de produtos”, ambos com 53,85%.

Assunto preferido

Aproveitando que eu ia fazer uma pesquisa mesmo, resolvi perguntar também qual o assunto preferido das pessoas. Podiam escolher mais de uma resposta. As opções foram:

  • Storytelling (como contar histórias)
  • Desenvolvimento de personagens (arco, motivações, aparência, etc)
  • Narrativa visual de quadrinhos (planos, ângulos, balões, fluxo de leitura, etc.)
  • Desenho das páginas (materiais, dicas, etc.)
  • Marketing para quadrinistas (divulgação, conseguir leitores, etc)
  • Gestão de tempo (como se organizar para conseguir produzir quadrinhos no tempo livre, etc.)

E o assunto mais votado até agora foi “desenvolvimento de personagens” com 84,62% dos votos.

Em segundo vem “narrativa visual” junto com “marketing”, ambos com 69,23% dos votos.

Pra mim, essa é a pergunta que traz maior valor. Porque saber qual o assunto preferido do público é super importante para poder atender às expectativas deles.

Depoimentos

Essa parte é muito legal. Pedi para quem quisesse deixar um depoimento sobre como o meu trabalho ajudou de alguma forma.

Então listei alguns aqui para me lembrar do porque faço o que faço, mesmo que dê muito trabalho.

Já me ajudou sim, fazer quadrinhos é uma atividade que só se percebe o quanto é mais difícil do que parece quando se tenta fazer um, não imaginava encontrar tantos desafios. É muito bom poder contar com informações claras e de qualidade, ainda mais em português, sempre acabo pesquisando em inglês porque não há muitos recursos bons e completos no Brasil, pelo menos conheço poucos e não são fáceis de achar, então é muito importante que haja um lugar assim para iniciantes no ramo ou pelo menos para pessoas que tem curiosidade de saber como o processo funciona.

Acho um ótimo trabalho e seu conteúdo além de interessante, é muito útil e tem me ajudado bastante a entender mais sobre quadrinhos, principalmente porque ainda estou começando nessa área. Muito obrigado e parabéns pelo trabalho.

Seu trabalho é ótimo! Está de parabéns. E sim, já me ajudou bastante no desenvolvimento de minha HQ! Sou muito grato a isso!

Acho um excelente trabalho. Ajudou muito, pois utilizei suas dicas num projeto de quadrinhos que fiz na Prefeitura de SP, além a ajudar no meu próprio desenvolvimento. Obrigado!

Acho um trabalho incrível. Me inspirou a querer aprender sobre quadrinhos.

Eu apenas desenhava minhas HQs, mas com sua ajuda pude não apenas desenhar, mas escrever minha própria historia. Obrigado e continue sendo essa ótima pessoa que você é!

Conteúdo ótimo!!! Realmente me ajudou a ter uma noção de como um quadrinho deve ser feito, falas, o desenho em si, efeitos sonoros, etc, além de que amo ler a sua obra 🙂

Obrigado a todos e todas que escreveram palavras tão motivadoras. Mesmo aqueles que não consegui colocar aqui neste post.

Formato da nova newsletter

A ideia é que esta newsletter traga vários conteúdos por vez, então estou usando um template que permite isso. Olha uma imagem de como foi a primeira (ainda sem saber direito o que os VIPs iriam querer).

Você pode vê-la também usando clicando aqui.

Como fazer parte?

Bom, para fazer parte da newsletter é só clicar aqui e cadastrar seu email.

Ah, caso queira parar de receber os emails depois, é só clicar no botão de sair da lista que tem em todo o email.

Minha ideia é ter um canal de comunicação personalizado nesta nova newsletter. Então espero que você venha fazer parte também, se ainda não faz. Se já faz, deixa um comentário aqui no post pra eu saber.

Até a próxima!

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Narrativa Visual

O som nas histórias em quadrinhos

Quando contamos qualquer história é importante criar o clima certo para o receptor. Sons ajudam muito nesse quesito. Por isso quero falar sobre a representação do som nas histórias em quadrinhos.

Existem as formas clássicas de fazer isso, como as famosas onomatopéias e também o formato dos balões de fala.

Já são assuntos com variações o suficiente para encher várias publicações como esta.

Por isso eu falei sobre onomatopéias no vídeo abaixo e também mostrei uma forma de usar a linguagem gráfica dos quadrinhos para preencher um ambiente com “som”.

Caso queira ver um assunto em específico, basta seguir o índice com os links diretos que está logo abaixo.

Neste vídeo mostro vários exemplos de como diferentes autores de diferentes gêneros (incluindo eu) usam onomatopéias e estilos gráficos para representar o som através da narrativa visual de quadrinhos.

02:49 Como podemos fazer com que uma música tome conta do ambiente em uma página de quadrinhos? Vamos ver com um exemplo de Scott Pilgrim de Bryan Lee O’malley.

07:53 No mangá vemos a presença das onomatopéias em muitas das pequenas ações que os personagens fazem. Vou mostrar um exemplo com as páginas de AKIRA de Katsuhiro Otomo.

12:22 Vamos ver também que fazer com que a onomatopéia seja parte da composição do quadro é algo que valoriza a experiência do leitor. Usamos Tungstênio de Marcelo Quintanilha para mostar um pouco disso.

17:38 Também veremos um contraponto ao excesso de onomatopéias dos mangás em Reino do Amanhã, ilustrado por Alex Ross.

20:21 No final, vou mostrar alguns exemplos dos meus trabalhos, para mostrar como eu costumo utilizar os efeitos sonoros em minhas histórias em quadrinhos.

29:23 Antes de terminar, vamos ver que é possível contar uma história inteira sem absolutamente nenhum som com Um Pedaço de Madeira e Aço de Chabouté.

OBS: Balões de fala que representam tons de sons variados (sussuros, gritos, etc) não deu pra falar neste vídeo, vamos fazer uma parte dois se vocês comentarem aí embaixo pedindo 😉

Links úteis para você

Quem sou eu para falar de som nas histórias em quadrinhos?

Meu nome é Marcus Beck e meus objetivos são:

  • Entreter através das minhas histórias;
  • ajudar quadrinistas independentes a divulgar seus trabalhos através da plataforma Fliptru;
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Publiquei minhas webcomics (quadrinhos online publicados na internet) por mais de dez anos e aprendi muitas lições sobre o que deve ou não ser feito para que as HQs sejam as melhores possíveis.

Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.

Por isso que criei meu canal do Youtube e também o meu blog, para ajudar quem está passando pela mesma situação que eu estive quando comecei.

Também sempre senti a necessidade de criar uma comunidade e uma plataforma onde quadrinistas nacionais pudessem publicar suas obras e entrar em contato com seus leitores.

Por isso em 2019 eu usei meus conhecimentos como desenvolvedor de software para criar e lançar a plataforma Fliptru.

Faço o possível para responder todas as perguntas, por isso fique a vontade para comentar com todas as suas duvidas. =)

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Narrativa Visual

A narrativa de quadrinhos para celular

Existe uma tendência nas webcomics dos últimos anos, principalmente vindas de autores e autoras de fora do Brasil: uma nova narrativa de quadrinhos para celular.

Quem produz quadrinhos para a internet deve estar sempre de olho nas mudanças na forma como o público recebe a mídia, ou seja, onde os leitores estão lendo suas histórias.

Atualmente existem algumas plataformas diferentes para publicar quadrinhos online.

Por exemplo, no Instagram quadrinistas tem adaptado sua forma de narrar histórias em quadrinhos para usar o esquema de “galeria de fotos” do app.

Com um limite de 10 imagens por publicação, o tipo de história que mais encontramos neste formato são tirinhas.

Só que nesta publicação vou abordar outro tipo de narrativa de quadrinhos para celular, a narrativa que considera a leitura com a rolagem da página para baixo.

Um pouco de história

Quando eu comecei a criar quadrinhos para publicar na internet, no início da década de 2000, os celulares ainda eram aqueles Nokia meio “tijolão”.

Nokia das antigas…

Os smartphones ainda não existiam e muito menos a possibilidade de ler quadrinhos através de uma aparelho celular.

Isso não era algo que quadrinistas pensavam na hora de publicar na internet, que ainda engatinhava nesta época.

Só que a partir da criação e, principalmente, da popularização dos smartphones já é um costume das pessoas viver com o celular à mão.

Estão sempre prontos para consumir conteúdo no aparelho a cada pequena pausa, seja na fila para pegar um ônibus ou esperando o jantar chegar no restaurante.

Com isso, a forma como as pessoas leem quadrinhos pela internet também mudou. As pessoas não leem mais quadrinhos na internet exclusivamente pelo computador.

Então temos que mudar a forma como pensamos a narrativa para nos adaptarmos a isso. Na verdade, deveríamos ter mudado até mesmo quando era apenas no computador…

Quem publicava quadrinhos para a internet lá atrás simplesmente replicava o formato dos quadrinhos impressos e publicava nos websites da época. A narrativa página-a-página.

E percebo que aqui no Brasil isso continua acontecendo até hoje.

Inclusive este que vos escreve ainda faz isso.

Por que replicar a narrativa impressa?

Por que continuamos a criar HQs de página-a-página, mesmo quando elas são publicadas na internet e lidas, em sua maioria, através de um aparelho smartphone?

Isso nos leva para uma discussão importante.

Na minha opinião, o quadrinho para a internet ainda é considerado por muitos no nosso país como algo menor, secundário e amador. O mercado nacional ainda marginaliza os quadrinhos que são publicados exclusivamente na internet.

Isso faz com que muitas pessoas que criam quadrinhos usem a internet apenas como uma meio de divulgação do seu trabalho com o objetivo final de conseguir publicar suas histórias através de um livro impresso. Melhor ainda se for por uma editora.

Então por que criar uma narrativa pensando na leitura pelo celular, se o objetivo é ter esse quadrinho impresso no futuro, não é mesmo?

Fora do país já existem muitos quadrinistas recebendo dinheiro de plataformas de quadrinhos para criar obras exclusivas para leitura online.

E mesmo aqueles que publicam suas obras impressas nas plataformas digitais fazem uma adaptação narrativa para a mesma. Porque sabem a diferença que isso traz para a experiência do leitor.

Olha esse exemplo aqui do Jason Brubaker:

Já que nosso mercado ainda é fraco em quadrinhos online, precisamos ser criativos como autores e autoras.

Uma das formas de melhorar nosso lado como criadores de webcomics é começar a pensar nessa experiência de leitura. Isso faz a diferença para o leitor e pode valorizar nossas obras.

Outra forma de valorizar nosso trabalho são as plataformas online que permitem que comercializemos nossas HQs. Mas hoje, a maioria é de fora do Brasil e fica mais difícil competir com os gringos para quem não tem acesso à língua inglesa.

Por isso eu criei a plataforma Fliptru. Para começar a fomentar esse mercado de quadrinhos online brasileiros. E um dos grandes objetivos dessa plataforma é que no futuro a comunidade possa usá-la para ganhar dinheiro com suas HQs online.

Bom, só que fomentar um mercado de quadrinhos online não é uma tarefa de curto prazo. Vamos continuar firmes neste objetivo de trazer mais respeito e potencial de faturamento para as webcomics brasileiras.

Obs: É claro que essa é a minha opinião sobre a motivação de continuarmos criando narrativas impressas para nossos quadrinhos online. Se você tem outro ponto de vista sobre o assunto, me deixe um comentário, por favor.

Qual é a diferença entre a impressa a narrativa de quadrinhos para celular?

A diferença, de forma geral, é a mídia onde o leitor vai receber esse conteúdo.

Um quadrinho impresso tem uma narrativa que considera que o leitor vai consumir uma página inteira primeiro, seguindo um fluxo de leitura quadro-a-quadro, e somente depois da virada de página é que ele começa o fluxo de leitura da página seguinte.

Então temos um espaço físico limitado para criar esse fluxo de uma página (ou duas, afinal a cada virada costumamos dar de cara com duas páginas) e devemos utilizar isso ao nosso favor, para causar diferentes efeitos nas emoções do leitor.

Fonte: Guia para Mobile Comics

Já a narrativa de quadrinhos para celular tem uma lógica diferente de fluxo de leitura.

Devemos considerar um fluxo vertical constante que causa a sensação de passagem de tempo entre os quadros.

A tela é mais estreita, mas passa a ter um comprimento infinito, graças à rolagem possibilitada pelo celular.

Também devemos considerar que a quantidade de texto deve se adaptar à tela menor de um celular. É muito mais desconfortável ler uma grande quantidade de texto na tela pequena do celular do que impresso em uma folha de papel.

Eu tenho estudado esse estilo narrativa já faz algum tempo e recentemente ficou ainda mais fácil com um material disponibilizado de forma gratuita pela quadrinista e acadêmica de quadrinhos Ale Presser.

A partir do momento que você está livre das limitações de uma revista impressa – onde é necessário aproveitar bem as páginas para contar sua história sem encarecer o valor da publicação – você fica livre para usar áreas de respiro do design da sua história em quadrinhos. Ao ampliar as sarjetas entre um quadro e outro, você ganha a possibilidade de isolar quadros que merecem mais destaque na sua história, ditando um ritmo de leitura ao seu leitor.

Ale Presser em seu Guia para Mobile Comics

Tem muitas dicas e informações sobre esse tipo de narrativa de quadrinhos para celular no ebook que ela disponibilizou chamado Guia para Mobile Comics. Este material é o resultado de sua pesquisa de doutorado.

Vou começar a usar esta narrativa

Eu continuo criando minhas HQs como se fossem impressas, principalmente Tailer, que já vem desde 2006 neste formato.

Mas chegou o momento de experimentar esse novo estilo narrativo.

Nesta semana eu dei início ao #desafioFliptru no meu canal do Youtube. Onde todos teremos três meses para criar uma história em quadrinhos com um tema escolhido pela comunidade.

Resolvi que vou fazer minha entrada neste desafio utilizando esse tipo de narrativa de quadrinhos para celular.

Eu expliquei tudo no vídeo abaixo:

Adaptar para sobreviver

Com tudo isso dito aqui nesta publicação, quero encerrar dizendo que não importa em qual mercado estamos, precisamos sempre nos adaptar às mudanças do mundo.

Como quadrinistas não é diferente.

Conquistar uma base leitores é importante e trazer valor para eles através de uma experiência de leitura ideal para a mídia onde eles vão consumir suas obras é essencial.

Vou continuar estudando e experimentando essas mudanças. Isso vai me trazer mais autenticidade para falar sobre o assunto no futuro. Então, aguarde mais publicações e vídeos sobre narrativa de quadrinhos para celular no futuro.

Até a próxima!

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Quando eu comecei a criar meus quadrinhos eu gostaria muito que tivesse conteúdo sobre o assunto para que eu não tivesse que aprender tudo sozinho.

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Narrativa Visual

Como praticar narrativa visual de quadrinhos – Tutorial

Uma das principais competências que uma pessoa que faz quadrinhos precisa desenvolver é a narrativa visual de quadrinhos, também conhecida como narrativa gráfica.

Eu costumo publicar muito conteúdo falando sobre os conceitos e as teorias por trás dessa competência “quadrinística”.

Só que precisamos colocar em prática esses conceitos e teorias, senão elas não são de nenhuma serventia.

Por isso costumo sugerir para meus alunos e também para quem me acompanha pelo Youtube um exercício prático de narrativa visual de quadrinhos.

O que percebi é que nunca mostrei como fazer o exercício, apenas falei sobre ele e deixei em aberto.

Então resolvi fazer um vídeo demonstrando o passo-a-passo desse tal exercício para praticar narrativa visual de quadrinhos e todas as suas teorias, conceitos e técnicas.

Links úteis para você

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HQs para ler online Tailer

Tailer – Parte 14: Intervalo

Dando continuidade aos capítulos que formam novo volume da minha websérie em quadrinhos Tailer, a Parte 14 está disponível para ler online na Fliptru.

Esta série é um grande laboratório para mim e a cada capítulo eu experimento coisas diferentes tanto em relação à arte (desenho, arte-final, composição) como também em relação ao storytelling e desenvolvimento de personagens.

Eu gostaria muito de “andar mais rápido” com essa história, publicando mais capítulos em menos intervalo de tempo para ler online.

Tenho tanta coisa para evoluir na história que isso me deixa um pouco ansioso.

Só que o tempo que tenho para me dedicar a criar meus quadrinhos ainda é uma parcela muito pequena da minha semana.

Isso porque:

  • Preciso pagar minhas contas, então tenho um emprego de pelo menos 40 horas semanais;
  • Preciso continuar minha missão de ajudar mais gente a criar quadrinhos, então faço um vídeo por semana para meu canal do Youtube.
  • Preciso continuar dando espaço para que as pessoas possam publicar seus quadrinhos online, então gasto um bom tempo mantenho a plataforma Fliptru sempre com atualizações e correções de problemas.

Bom, acho que já falei demais por aqui. Por enquanto vou continuar lançando um capítulo por mês mesmo.

Leia Tailer – Parte 14 clicando aqui!