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Garota da foto

Bgirl

Este desenho eu fiz baseado em uma foto que encontrei na internet. Foi desenhado no último dia 10 e tirei uma foto com a câmera do celular para colocar no meu DeviantArt, depois pedi para minha irmã escanear, mas a qualidade da foto ficou melhor, pois mostrou melhor os traços à lápis.

Foi a partir desse desenho que comecei a experimentar coisas diferentes nas ilustrações. Só que o blog ainda estava no formato antigo (estilo site de notícias) e preferi colocar a ilustração direto no DeviantArt, mas agora resolvi deixá-la por aqui também.

Espero que os visitantes curtam e comentem!

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Desenhando de madrugada

Ouvindo um Nerdcast aleatório indicado pelo Stephan Martins, resolvi desenhar alguma coisa. Olhando o DeviantArt acabei achando essa foto e resolvi fazer uma versão com um estilo tão aleatório quanto essa história toda! =P

To curtindo experimentar estilos diferentes de traço usando materiais diferentes também. Fazer isso me ajuda a relaxar e descompromissar meus desenhos, pois tenho uma mania imensa de relacionar os desenhos com alguma história ou algo assim…

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Troca de desenhos – Os Levados da Breca

Sempre curti as tirinhas do meu camarada de twitter Wesley Samp no seu site Os Levados da Breca! Então, meio que do nada, surgiu a ideia de ele desenhar meus personagens de Tailer no estilo dos Levados e eu desenhar os Levados no meu traço! Achei a ideia tão legal que já peguei o bloquinho na hora e saí pra desenhar alguns Levados da Breca!

Clique para ampliar!
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Você é um cocô e eu vou matar você!

Cheguei em casa depois do curso de Java e me lembrei do filme Stallone Cobra, nem sei porque, foi altamente aleatório. Aí fui no Youtube procurar a cena clássica onde ele diz: “Você é um cocô e eu vou matar você!”. Depois de achar a cena, que inclusive é a mesma onde um terrorista dentro de um supermercado diz que vai “mandar aquilo tudo pelos ares” e o Cobra responde “Vai fundo, não faço compras aqui!”, acabei encontrando o link para o filme completo em alta definição e com a dublagem clássica. Não resisti, assisti o filme todo e me matei de rir.

Depois de tanta empolgação, me deu uma vontade incrível de fazer um desenho do Marion Cobretti. Não costumo fazer esse estilo de traço, mas durante meu curso hoje rabisquei a apostila várias vezes com o marcador de texto que veio na outra ponta da caneta que o curso me deu de brinde e achei tão divertido que juntei a coisa toda e taí!

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Tutorial “Film Grain” com GIMP

Desde que iniciei com o Photoshop muitos anos atrás eu utilizo o filtro Grain para dar textura aos tons de cinza que uso nas páginas de quadrinhos. Sempre gostei do resultado. Porém com a instalação do Linux na minha máquina, resolvi experimentar o GIMP, programa de edição de imagens open source, ou seja, de código aberto. Um Software Livre.

Software livre, segundo a definição criada pela Free Software Foundation é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado e redistribuído com algumas restrições. A liberdade de tais diretrizes é central ao conceito, o qual se opõe ao conceito de software proprietário, mas não ao software que é vendido almejando lucro (software comercial). A maneira usual de distribuição de software livre é anexar a este uma licença de software livre, e tornar o código fonte do programa disponível.

Retirado da Wikipédia

Agora estou descobrindo como fazer certas coisas, como adicionar o filtro “Grain” nos tons de cinza. E acho que é interessante compartilhar essas descobertas com outras pessoas que possam estar precisando desse tipo de coisa. Então preparei este pequeno tutorial de como reproduzir um efeito bem próximo deste filtro com o GIMP.

Preparando a página

A primeira coisa que faço ao iniciar a edição de uma página de hq ou ilustração num programa de computador é mexer no Brilho e Contraste. Assim as linhas ficam mais definidas e o fundo fica mais branco, menos manchado, como alguns scanners o deixam.

Menu Cores > Brilho e Contraste…

O importante em seguida é criar uma camada para o fundo, preenche-la com branco e colocar a camada onde está o contorno no modo Multiplicar. Assim as partes em branco, como o fundo do contorno, se tornarão transparentes e abaixo deste layer serão colocados os tons de cinza.

Tons de Cinza

O próximo passo é colocar os tons de cinza onde achar melhor. Eu utilizo a ferramenta de Seleção Livre que equivale ao Poligonal Lasso do Photoshop. Gosto de utilizar a ferramenta de Mistura, ou degradê, para preencher os fundos, dependendo da situação, mas o resultado fica mais suave.

Seleção Livre é o 3º item na 1ª linha horizontal e o Degradê é o 2º item na 5ª linha horizontal

O resultado é algo como o exemplo abaixo. Nele tem algumas misturas de camadas e degradês, mas de modo geral pode-se fazer o que bem entender.

Adicionando o Film Grain

Agora chega a parte onde adicionamos a textura equivalente ao filtro “Film Grain” do Photoshop. Cria-se uma camada nova acima da camada feita para os tons de cinza. Esta camada deve ser preenchida com a textura Film Grain do GIMP.

Se você ainda não tem a textura, faça o download dela aqui e adicione utilizando o botão no canto de baixo à direita do painel de texturas, que está representado na imagem abaixo.

Voltando à camada, preencha toda com a textura Film Grain e passe-a para o modo Super-Exposição. Exemplo segue na imagem abaixo. Lembre-se, ela deve estar acima da camada de tons de cinza.

A super-exposição irá expor a camada de tons de cinza à de Film Grain, adicionando assim a textura aos degradês. Neste caso todos os tons deram uma pequena escurecida, então lembre-se de fazê-los um pouco mais claros do que você deseja. O resultado está mostrado no quadro abaixo.

Sem a super-exposição do Film Grain

Após a super-exposição do Film Grain

Conclusão

Espero que esse tutorial ajude em alguma coisa. A página que está sendo mostrada aqui é a que o site MushiComics deixou disponível nesta sexta-feira. Comente por lá! =D

E deixe seu feedback sobre este pequeno tutorial, por favor. Assim vai ajudar a melhorar os futuros.

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Amigo Secreto da Casa das Tiras

Neste domingo eu devia ter postado um presente para o meu amigo-secreto, que foi montado entre desenhistas e promovido pelo site Casa das Tiras. Infelizmente por problemas técnicos eu não tive como cumprir o prazo. Mas hoje resolvi esse problema com uma gambiarra das grandes.

Segue a tira, que ta mais pra charge, com os personagens da série de tiras do Mauricio Rett, O Bom, O Mau e O Feio. A série é muito boa e conheci graças a este amigo-secreto. O tema desta confraternização era o que aconteceria com os personagens do seu amigo se eles envelhecessem? Espero que o Mauricio Rett goste e me perdoe pelo grande atraso!

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Cartão pessoal e Logotipo – Andrea Bijoux

Modelo do cartão

Acabei de entregar um trabalho feito na área do Design. Desenvolvi um logotipo e um cartão pessoal para uma cliente pessoa física. Mais tarde ela utilizará a identidade visual criada para desenvolver um website.

A cliente trabalha com bijouterias e semi-jóias. A ideia é passar uma imagem sofisticada e ao mesmo tempo algo mais simples, acessível.

O logo é baseado em um colar estilizado e possui cores suaves para manter um estilo mais agradável aos olhos femininos. O cartão segue a mesma linha, tipografia fina para poder manter a suavidade e estilo.

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Ilustração na mini-série Gladiadores

A pedido do meu amigo Marcos Gratão fiz uma ilustração de uma das personagens da sua equipe de super-heróis chamados Gladiadores. Entreguei a ele a versão à lápis e ele coloriu digitalmente.

Clique na imagem para ver a versão original à lápis

Escolhi a Vortex para desenhar porque estou sempre tentando melhorar a anatomia feminina nos meus desenhos e isso sempre foi um problema… nada melhor do que uma super-heroína seminua para resolver isso, não?

O Gratão foi um dos primeiros contatos de quadrinhos que eu fiz através da internet. Anos atrás, por volta de 2001 ou 2002, ambos publicávamos mangás na internet, ele com a série Atsui*Ne, que agora está sendo republicado no NHQ e eu com meu mangá online Oni’s, um dia ainda falo sobre ele por aqui. Nessa época não se encontravam muitos desenhistas independentes na internet, talvez eles até estivessem lá, mas não era tão simples encontrá-los como hoje.

Já fizemos muitos pequenos projetos juntos e ele sempre me deu grande suporte e incentivo para eu continuar a batalha que é a publicação de hqs na internet!

Veja a última parte da mini-série Gladiadores e sua galeria com várias ilustrações de diversos artistas, incluindo a minha!

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Web Banners

Segue uma galeria com algumas peças criadas durante este ano para os websites do Grupo ETAPA de São Paulo e Valinhos, SP. Alguns para sites com acesso exclusivo e outros para os sites de área aberta.

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Materiais para Arte Final

Edit (04/01/2012): Leia o novo post sobre Materiais de desenho, arte-final e pintura!

Quando comecei a desenhar, com nove anos de idade e copiando as revistas informativas que traziam imagens dos Cavaleiros do Zodíaco e Zillion, eu usava papel vegetal (transparente) e copiava por cima dos desenhos com um lápis qualquer.

Logo depois abandonei o papel vegetal (acabou o estoque) e parti pra cópias “de olho”. O próximo passo foi desenhar sem copiar… só sabia fazer perfil no estilo Zillion.

Well, depois de um tempo comecei a entender melhor e perceber que as revistas não eram feitas a lápis e pronto. Então resolvi começar a desenhar usando caneta… bic! E como o bom autodidata que aprende fazendo besteira atrás de besteira (como eu queria ter tido oportunidade de fazer um curso) eu cheguei a desenhar algumas hqs, incluindo uma de 113 páginas, direto na caneta bic, sem nem sequer fazer um rascunho antes.

Assim foi até começar a perceber e entender como funcionava a arte final. Comprando algumas revistas resolvi procurar alguns materiais. E abaixo listo os materiais que testei durante os últimos 15 anos de trapalhadas e acertos nas produções independentes de hqs.

Caneta Nanquim Descartável

Caneta nanquim descartável

Minha primeira experiência (vou desconsiderar a bic, se me permite) foi a caneta nanquim descartável.

Na época era uma opção barata e muito boa para iniciantes. Utilizei-a por algum tempo, mas sempre tive um traço a lápis (pior ainda quando tinha uma lapiseira) muito forte que marcava a folha, então quando precisava apagar com a borracha as linhas do rascunho eu precisava fazer com força e acabava desbotando o traço da arte final.

Isso não foi grande problema na época, pois não distribuia e não mostrava minhas hqs pra quase ninguém. Era um artista solitário…

Essas canetas são muito práticas e podem ser encontradas com diversas espessuras de pontas. Muito bom para a variação no traço que uma boa arte final precisa ter.

Bico de pena e nanquim

Continuando a comprar revistas informativas que traziam fotos de desenhistas americanos e japoneses utilizando bico de pena e nanquim, parti para essa experiência.

Bico de Pena

Primeira constatação: “ô, coisinha que faz sujeira!“.

Segunda constatação: “Sim, o nanquim brasileiro é uma porcaria, assim como as revistas falavam…

Acabei tendo o mesmo problema de desbotar o traço após apagar o lápis por baixo com o nanquim, afinal o nanquim nacional era ruim demais e eu não tinha dinheiro para comprar material importado. Posso falar o mesmo dos bicos de pena.

Mas não desisti, passei desenhando (e destruindo páginas de hq inteiras com uma escorregadela no último quadrinho) com essas ferramentas por alguns anos.

Pode parecer complicado no começo, mas garanto que o resultado, depois de algum tempo de prática, ajuda muito na coordenação motora e na firmeza da mão do desenhista.

O controle de espessura e fluidez do traço são excepcionais se você se dedica ao treino.

Nesta mesma época utilizava pincéis para as partes de grande preenchimento do preto com o nanquim. Bico de pena e pincéis precisam de cuidado, pois a higienização de ambos é importante para manter a qualidade do traço.

Caneta Nanquim Recarregável

Caneta nanquim recarregável

A próxima experiência, que aconteceu durante os anos em que utilizei o bico de pena, foi a utilização das canetas nanquim recarregáveis.

Essas eram bem mais caras que as descartáveis, porém duravam muito mais tempo.

O trabalho que dava para limpar era muito grande, bem maior do que o necessário para tratar com um bico de pena, que já não é tão simples.

Você precisa retirar os recipientes onde o nanquim é carregado na caneta e lavar por dentro, porque se não fizer direitinho uma crosta de nanquim seco se formará, atrapalhando o fluxo de tinta para a ponta da caneta.

Uma boa vantagem é que facilmente se encontrava variações da espessura da ponta, pois é um material muito utilizado na área de arquitetura. Eu comprei uma 0.1 e uma 0.3 na época, e me servia muito ter as duas opções.

Caneta Stabilo preta

Caneta Stabilo Point Fine 0.4

Este tipo de caneta me acompanhou durante toda a minha experiência com arte final, nos intervalos de uso de todos os materiais acima listados era essa belezinha baratinha que supria minhas necessidades artísticas. O motivo disso é a facilidade e qualidade que encontrei nesse simples material.

A Stabilo Point Fine não é nanquim e não se encontra variações de espessura da ponta aqui no país, porém ela combinou com meu estilo de arte final, pois tem fácil controle de fluxo através da pressão e não desbotava nem com meu traço grosseiro por baixo!

Depois de experimentar os materiais acima eu acabei ficando com essa opção até os dias de hoje. Mas ainda sonho em ter a chance de voltar a trabalhar com o bico de pena, pois de todos foi a experiência que mais gostei.

Dica: Para traços mais finos guardo as canetas já gastas, pois liberam bem menos tinta e me permitem um traço mais preciso e sutil, ótimo para hachuras.

Arte Final Digital com tablet

Até hoje nunca experimentei a arte final digital, pois não tive oportunidade de comprar uma tablet. Mas ainda sou um fã da arte à moda antiga, gosto de ver o desenho pronto na minha mão, antes mesmo de scanear.

Lógico que adicionar detalhes e melhorias no computador é inevitável para mim. 😉

Quem sabe um dia eu experiemente essa forma digital de arte final e exponha minha experiência novamente aqui.

Conclusão

Muitas pessoas acham que existe uma fórmula para desenhar quadrinhos, mas eu tenho a opinião de que existem apenas opções e que todas devem ser experimentadas pelo artista para que este possa escolher a que mais lhe deixa confortável e combina com seu traço.

Sempre devemos manter os olhos abertos e observar ao nosso redor, assim não perdemos a chance de encontrar algo melhor, mas não o que alguem diz ser melhor, e sim o que é melhor para nós mesmos.