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[Resenha] Hime-Sama

Texto por K

Quadro do capítulo mais recente

“Era uma vez um reino distante chamado Nonameland”, onde, apesar de ser um conto de fadas, há dias bons e ruins e todas as pessoas são estranhas… Assim começa a comédia romântica Hime-sama, de Waleska Ruschel.

Hime-sama conta a históia de Nine, herdeira do reino de Nonameland que simplesmente detesta as sutilezas reais.

Preocupado coma educação da filha, o rei de Nonameland resolve contratar uma babá (Lois, um camponês), para colocar rédeas na filha “rebelde”. Com uma história envolvente, Hime-sama, tem até fan-clube: http://hime-samafanclub.deviantart.com, está no 4º capítulo e é atualizado às sextas-feiras.

Personagens:

Nine (Hime-sama)
Nine Bouleversement Grisette – primeira princesa de Nonameland, herdeira do trono. Vive nas dependências do castelo, sem contato com o mundo exterior. [ Detalhes ]

Detalhe de personagem

Margô
Criada como dama de companhia e ajudante particular da princesa. Está sempre disposta a ajudar Nine, até nas “aulas de princesa”. [ Detalhes ]

Marthiele
a “duquesa-demônio” é filha do grande duque do reino, tem enorme antipatia pela princesa. [ Detalhes ]

Hector
(spoiler) [ Detalhes ]

A guarda
O trio que protege Marthiele. [ Detalhes ]

Lois
A “babá” de Nine. Tem uma personalidade forte, mas muita inexperiência no cargo que ocupa [ Detalhes ]

Rei Gabriel
Gabriel Boleversement Grisette é o rei de Nonameland, o reinado mais próspero de todo o continente. [ Detalhes ]

Pierre
Irmão de Margô, é o mais fiel empregado do castelo e primeiro conselheiro do rei. [ Detalhes ]

Leia aqui http://www.mushi-san.com/archives/007698.php

Palavra do Autor

Waleska fala um pouco sobre como surgiu Hime-Sama.

Bom, em 2006 eu cursava meu primeiro ano no ensino médio. Já desenhava a algum tempo e até havia criado uma história longa.Bem, o roteiro era horrível, e eu insisti nele um tempo até notar isso.Mas eu ainda queria desenhar comics.Foi aí que, treinando roupas um dia, eu resolvi arriscar vestidos, e cabelos, e personagens. Quando vi, em uma semana eu já tinha a base da história, personagens principais e secundários definidos e resolvi arriscar. Fiz várias sequências de quadrinhos dispersas antes de começar oficialmente a história, que inicialmente serviria apenas pra um treino em enquadramentos e  construção de página mesmo.Mas me apaixonei pelos personagens e ambiente que havia maquinado.Comecei a produzir, colocando todo meu esforço nisso, tentando criar algo que fosse não só agradavel pra quem já lê quadrinhos, mas pra qualquer um que  esbarrasse nela por aí.E acima de tudo uma história que eu gostaria de ler, que aliás é o motivo pelo qual me empenho tanto em dar uma boa continuidade a ela.E é isso, estamos aí, 4 aninhos de projetos, dois e meio de publicação (no Deviantart e no Mushi-comics), mais de 100 páginas publicadas e espero, 200 até o fim deste ano.

E um pouquinho sobre como é a produção da série.

Sou tradicional, por assim dizer. Como estou em ano de vestibular e cursinho,isso me dá pouquissimo tempo pra desenhar, tempo que eu acabo aproveitando e fazendo páginas a lapiseira e papel mesmo, mesmo contando com o recurso da tablet.Inicialmente eu apenas escaneava as páginas, e gradualmente fui adicionando sombras, efeitos e pasmem! até cores em algumas páginas de início de capítulo.A produção deu uma boa parada durante um tempo, com minha vida escolar exigindo mais .
Mas aí retomei, com a ajuda do Robson Maia, que era meu companheirinho de arte-finalização. Com a ajuda dele a qualidade das páginas melhorou muito, e velocidade da produção delas também.Ele partiu pra projetos pessoais e infelizmente não vai poder mais me ajudar, mas eu treinei muito neste meio tempo e creio que vou conseguir continuar a produção sozinha 🙂

No mais, minha grande alegria de fazer Hime-sama não é apenas a história, mas sim as pessoas adoráveis e dedicadas que me estimulam a continuá-la e melhorá-la, como o pessoal do DA, do Mushi-Comics e o próprio Mushi-san, que sempre foi paciencioso e educado comigo. A história, se continuar nesse ritmo, entrará em sua etapa final no fim do ano que vem, se não antes.Meu próximo projeto é passá-la para o inglês e publicá-la em algus sites de quadrinhos .com , globalizando, né gente.

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Materiais para Arte Final

Edit (04/01/2012): Leia o novo post sobre Materiais de desenho, arte-final e pintura!

Quando comecei a desenhar, com nove anos de idade e copiando as revistas informativas que traziam imagens dos Cavaleiros do Zodíaco e Zillion, eu usava papel vegetal (transparente) e copiava por cima dos desenhos com um lápis qualquer.

Logo depois abandonei o papel vegetal (acabou o estoque) e parti pra cópias “de olho”. O próximo passo foi desenhar sem copiar… só sabia fazer perfil no estilo Zillion.

Well, depois de um tempo comecei a entender melhor e perceber que as revistas não eram feitas a lápis e pronto. Então resolvi começar a desenhar usando caneta… bic! E como o bom autodidata que aprende fazendo besteira atrás de besteira (como eu queria ter tido oportunidade de fazer um curso) eu cheguei a desenhar algumas hqs, incluindo uma de 113 páginas, direto na caneta bic, sem nem sequer fazer um rascunho antes.

Assim foi até começar a perceber e entender como funcionava a arte final. Comprando algumas revistas resolvi procurar alguns materiais. E abaixo listo os materiais que testei durante os últimos 15 anos de trapalhadas e acertos nas produções independentes de hqs.

Caneta Nanquim Descartável

Caneta nanquim descartável

Minha primeira experiência (vou desconsiderar a bic, se me permite) foi a caneta nanquim descartável.

Na época era uma opção barata e muito boa para iniciantes. Utilizei-a por algum tempo, mas sempre tive um traço a lápis (pior ainda quando tinha uma lapiseira) muito forte que marcava a folha, então quando precisava apagar com a borracha as linhas do rascunho eu precisava fazer com força e acabava desbotando o traço da arte final.

Isso não foi grande problema na época, pois não distribuia e não mostrava minhas hqs pra quase ninguém. Era um artista solitário…

Essas canetas são muito práticas e podem ser encontradas com diversas espessuras de pontas. Muito bom para a variação no traço que uma boa arte final precisa ter.

Bico de pena e nanquim

Continuando a comprar revistas informativas que traziam fotos de desenhistas americanos e japoneses utilizando bico de pena e nanquim, parti para essa experiência.

Bico de Pena

Primeira constatação: “ô, coisinha que faz sujeira!“.

Segunda constatação: “Sim, o nanquim brasileiro é uma porcaria, assim como as revistas falavam…

Acabei tendo o mesmo problema de desbotar o traço após apagar o lápis por baixo com o nanquim, afinal o nanquim nacional era ruim demais e eu não tinha dinheiro para comprar material importado. Posso falar o mesmo dos bicos de pena.

Mas não desisti, passei desenhando (e destruindo páginas de hq inteiras com uma escorregadela no último quadrinho) com essas ferramentas por alguns anos.

Pode parecer complicado no começo, mas garanto que o resultado, depois de algum tempo de prática, ajuda muito na coordenação motora e na firmeza da mão do desenhista.

O controle de espessura e fluidez do traço são excepcionais se você se dedica ao treino.

Nesta mesma época utilizava pincéis para as partes de grande preenchimento do preto com o nanquim. Bico de pena e pincéis precisam de cuidado, pois a higienização de ambos é importante para manter a qualidade do traço.

Caneta Nanquim Recarregável

Caneta nanquim recarregável

A próxima experiência, que aconteceu durante os anos em que utilizei o bico de pena, foi a utilização das canetas nanquim recarregáveis.

Essas eram bem mais caras que as descartáveis, porém duravam muito mais tempo.

O trabalho que dava para limpar era muito grande, bem maior do que o necessário para tratar com um bico de pena, que já não é tão simples.

Você precisa retirar os recipientes onde o nanquim é carregado na caneta e lavar por dentro, porque se não fizer direitinho uma crosta de nanquim seco se formará, atrapalhando o fluxo de tinta para a ponta da caneta.

Uma boa vantagem é que facilmente se encontrava variações da espessura da ponta, pois é um material muito utilizado na área de arquitetura. Eu comprei uma 0.1 e uma 0.3 na época, e me servia muito ter as duas opções.

Caneta Stabilo preta

Caneta Stabilo Point Fine 0.4

Este tipo de caneta me acompanhou durante toda a minha experiência com arte final, nos intervalos de uso de todos os materiais acima listados era essa belezinha baratinha que supria minhas necessidades artísticas. O motivo disso é a facilidade e qualidade que encontrei nesse simples material.

A Stabilo Point Fine não é nanquim e não se encontra variações de espessura da ponta aqui no país, porém ela combinou com meu estilo de arte final, pois tem fácil controle de fluxo através da pressão e não desbotava nem com meu traço grosseiro por baixo!

Depois de experimentar os materiais acima eu acabei ficando com essa opção até os dias de hoje. Mas ainda sonho em ter a chance de voltar a trabalhar com o bico de pena, pois de todos foi a experiência que mais gostei.

Dica: Para traços mais finos guardo as canetas já gastas, pois liberam bem menos tinta e me permitem um traço mais preciso e sutil, ótimo para hachuras.

Arte Final Digital com tablet

Até hoje nunca experimentei a arte final digital, pois não tive oportunidade de comprar uma tablet. Mas ainda sou um fã da arte à moda antiga, gosto de ver o desenho pronto na minha mão, antes mesmo de scanear.

Lógico que adicionar detalhes e melhorias no computador é inevitável para mim. 😉

Quem sabe um dia eu experiemente essa forma digital de arte final e exponha minha experiência novamente aqui.

Conclusão

Muitas pessoas acham que existe uma fórmula para desenhar quadrinhos, mas eu tenho a opinião de que existem apenas opções e que todas devem ser experimentadas pelo artista para que este possa escolher a que mais lhe deixa confortável e combina com seu traço.

Sempre devemos manter os olhos abertos e observar ao nosso redor, assim não perdemos a chance de encontrar algo melhor, mas não o que alguem diz ser melhor, e sim o que é melhor para nós mesmos.

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[Resenha] Zona

Basel na última página publicada até agora

Texto por Marcus Beckenkamp

Imagine alguém tão poderoso que todos os seres o temem. Este é Basel, personagem principal de Zona, webcomic de Alisson Borges publicada no Webcomix.

Personagem principal, sim, herói, nem um pouco. Basel é um personagem totalmente fora dos padrões de ética de um super-herói, é egocentrico, maníaco, assassino, etc. Este imortal matou todos os filhos que teve, com excessão de uma, simplesmente porque todos demonstraram ter herdado seus poderes e nada nem ninguém pode ser mais poderoso do que ele mesmo.

Nadia, a filha sobrevivente, nem sequer esbossou qualquer poder e isso foi o que a manteve viva. Ela parou de falar sem motivo algum aos cinco anos de idade e se mantém assim, por enquanto.

Apesar de todo este poder, Basel possui alguns lacres que limitam suas forças. Estes lacres mantém os velhos titãs presos na Zona Proibida. Porém existem pessoas interessadas em libertá-los e para isso precisam levar o imortal ao seu limite!

O que são os titãs, quem quer vê-los livres e como estes levarão Basel ao seu limite? Só lendo para descobrir.

Infelizmente a história congelou-se no ano de 2008 e ainda deixou boa parte destas perguntas no ar.

Com uma qualidade de traço impressionante, Zona me prendeu do início até a última página publicada e me deixou extremamente curioso para saber o que virá pela frente!

Leia aqui http://www.webcomix.com.br/zona

Palavra do Autor

Uma página de Zona

Zona foi e ainda é uma grande experiência para mim. Foi uma grande felicidade ver que, mesmo sendo meu primeiro título publicado, tinha uma aceitação tão boa do público na internet.

Durante sua produção, acabei testando vários estilos e traços, o que tirou um pouco da identidade própria que o mesmo merecia. Então, quando eu retornar ao projeto provavelmente irei redesenhar tudo e trabalhar melhor a história, para não deixar nem fios soltos ou furos de roteiro. Sei que hoje já possuo certa maturidade no traço, o que pode contribuir e muito para dar à Zona a personalidade que precisava.

O problema atual para a volta de sua produção é realmente o meu trabalho: agenciado, desenhando quadrinhos para o exterior, colaborando em animações juntamente com o estúdio e lapidando mais um projeto pessoal para ser submetido em breve para alguma editora…

Não quero fazer algo corrido, mas também não quero produzir com grandes hiatos entre um capítulo e outro, isso é muito ruim.

Então, quando eu conseguir conciliar meus outros compromissos com uma certa frequência para trabalhar em Zona, certamente retornarei a sua produção.

Apenas gostaria de agradecer a todos que me apoiaram e que ainda esperam por mais loucuras de Basel & Companhia e, para aqueles que ainda vão ler, já fica o meu muito obrigado!

Atenciosamente,
Alisson Borges da Costa

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[Resenha] Quadrinhos Gonzo

Vida de estagiário de jornalismo

Texto por K

A não obrigatoriedade do MTB poderia ser apenas o pavio desta bombástica e sarcástica webcomic, mas Quadrinhos Gonzo é uma metralhadora com munição infinita onde ninguém sai ileso: A assessora, o editor, o estagiário e o fotógrafo sempre têm algo a dizer nas tirinhas diárias, divididas por categorias, tal qual um verdadeiro jornal:

* AULA
* CELEBRIDADES
* COMUNICAÇÃO
* COTIDIANO
* CULTURA
* ESPORTES
* FOTO EM DESTAQUE
* MANCHETE
* POLÍTICA
* SAÚDE

Só um alerta: Quadrinhos Gonzo é cáustico, leia com moderação. =)

Escrito e desenhado por Jussara Nunes, esta série de tiras é atualizada diariamente no endereço http://quadrinhosgonzo.wordpress.com

Palavra do Autor

Nos quatros anos em que eu troquei as parcelas de um possivel Astra Sedan por aulas noturnas de “como escrever textos o mais curto, fácil e rápido possível”, aprendi cinco coisas a respeito do jornalismo, nesta ordem:

1) Apure todos os Fatos
2) Preserve a Fonte
3) Seja Imparcial
4) Esqueça as anteriores
5) Arrume um jeito de ganhar dinheiro

Terminado o curso, fiz o pedido do meu MTB – que, alias, ainda não chegou. Mas hoje vejo que não vai fazer grande diferença mesmo. Um alívio, porque isso significa que posso desenhar tirinhas sobre jornalismo sem precisar do meu registro.

O Quadrinhos Gonzo é uma forma de divertir a mim mesmo sobre as presepadas que envolvem a minha (suposta) profissão. É aquela velha história: ria para não chorar.

A palavra “Gonzo” vem do “Jornalismo Gonzo”, uma estética midiática que consiste no uso da parcialidade, sensacionalismo e temas subversivos como forma de atrair o público – nada muito diferente do que se ve no jornalismo “comum” hoje em dia, com a exceção de que, pelo menos, o “Jornalismo Gonzo” é divertido e irônico.

Jussara Nunes

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Quadrinhos Tailer

Tailer #2 no NHQ

Estreiou hoje o capítulo dois de Tailer no NHQ! Pode ir lá conferir, já está disponível para download.

Há um diferencial nas publicações da série no site NHQ. Nele você pode encontrar os capítulos com capas coloridas. Elas foram especialmente pintadas para este site!

Capa especial para o NHQ

E ainda um segundo diferencial é que você faz o download da série e lê no CDisplay Comic Reader, um programa bem levinho (mesmo!) feito especialmente para leitura de quadrinhos no computador.

TOP10 – As HQs online mais baixadas

O primeiro capítulo de Tailer ficou cerca de três semanas em primeiro lugar na lista de hqs mais baixadas do NHQ.

Fiquei muito feliz com isso, afinal mostra que o pessoal estava realmente interessado em conhecer está minha história em quadrinhos.

Espero que o capítulo dois tenha uma boa aceitação também.

Atsui*Ne

Muito tempo atrás, eu e o meu amigo Marcos Gratão publicávamos nossas hqs online, coisa que não era tão comum como nos dias de hoje. Enquanto eu publicava Oni’s (ainda vou fazer um post sobre esta série) ele publicava o sucesso Atsui*Ne, um mangá online com muita ação e diversão!

Você pode conferir esta série nostalgica do Gratão sendo toda republicada no NHQ. Nesta semana estreiou o capítulo cinco, confira lá!

Ainda esta semana no NHQ…

Confira as próximas estreias da semana no site: VAL #1 9mm!

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[Resenha] Dinamite e Raio Laser

Texto por Marcus Beckenkamp

Dinamite e Raio Laser, de Samuel Fonseca, conta as aventuras de dois amigos aprendizes de super-heróis com estilos bem diferentes numa escola cheia de personagens icônicos e muito engraçados.

Raio mostra seu robô

Dinamite é um gato típico dos antigos cartoons onde tudo é possível. Um dos seus truques preferidos é fazer uma bigorna (que pode ter diferentes tamanhos) cair do céu. Qual vilão vai esperar que isso aconteça? Por isso ele é sempre o melhor em todas as classes da Escola de Heróis.

Raio Laser é um gato ultra moderno com uma roupagem futurista e cheio das melhores tecnologias que um personagem de animação japonesa pode ter! Porém, nem sempre a tecnologia está do nosso lado e quando se é ‘meio atrapalhado’, a coisa fica feia. Raio quer sempre superar Dina, mas fica complicado quando os vilões são derrotados com uma bigorna ou um charuto explosivo que aparecem do nada.

Algo que chama bastante a atenção nesta webcomic é a referência clara aos super-heróis conhecidos de todos os meios, televisão, quadrinhos, games, etc.

Destaque para os personagens Geekachu e Caleidoscópio, que são de suma importância para deixar esta história muito mais engraçada.

Com situações sempre engraçadas e sempre muito atuais e uma arte com cores chamativas de tirar o fôlego, Dinamite e Raio Laser é sempre uma boa pedida para leitura online. Acompanhar o blog do Geekachu também não fica atrás!

Leia aqui http://dinamiteraiolaser.uol.com.br

Palavra do Autor

O conceito de Dinamite e Raio-Laser apareceu em uma noite dessas que não se consegue dormir facilmente. Veio-me a idéia de fazer uma história misturando mangá e cartoon. Assim, levantei da cama e comecei a rabiscar os personagens.

Dina e seu truque preferido

A minha maior inspiração ao fazer as histórias do Dina e Raio é justamente isso: misturar as coisas que eu mais gosto. Quadrinhos, desenhos animados, mangá, games, filmes, músicas…

O legal disso tudo é que, no final, acabo tendo muitos temas pra se explorar, que é o que venho tentando fazer sempre.

Tento, também, não deixar de lado a personalidade própria do mundo de Dinamite & Raio Laser para não deixar tudo parecer apenas uma grande paródia da cultura pop. Tento firmar o universo de Dina e Raio como único e acho que tenho conseguido.

Samuel Fonseca

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[Resenha] Mundico

Texto por K

Apresentando o personagem

Com a deliciosa e tentadora temática de reclamar, Mundico é um misto de blog com quadrinhos que se fundamenta nos fatos do cotidiano, mas sem cair em rotina. Recheado de piadas gastronômicas divertidíssimas, poderíamos dizer que, por definição, Mundico seria “Um lugarzinho safado e cáustico, mas adorável.

Uma das sessões mais deliciosas é a webcomic interativa: onde o autor prepara uma tira com os balões em branco; os leitores, através da caixa de comentários, temperam a mistura com o que iria nos balões; e, depois de uma semana, todos saboreiam o resultado final. Vale a pena experimentar!

obs. as atualizações também podem ser acompanhadas pelo twitter! =D

Mundico é escrito e desenhado por Renato Takren e é atualizado três vezes por semana no endereço http://mundico.blogspot.com

Palavra do Autor

A idéia de desenhar a série Mundico veio de dois fatores: Ser fã de histórias em quadrinhos (fiz design pura e simplesmente por causa de HQ) e a manía incontrolável de ser reclamão. Claro que contei com os empurrões dos amigos que sempre falaram para criar alguma série de tirinhas.

A “rotina” é ficar anotando o dia todo qualquer piada que diga ou veja e deixar guardado, uma hora ela vira tirinha. Acho que esse é o maior galho de tiras de humor, a piada. Quando a piada é boa, qualquer desenho resolve, mas não existe desenho que salve uma tirinha. Depois de pensada, pego e desenho tudo no computador, direto, usando uma tablet. Rascunho pouco e tento deixar o traço mais livre.

Renato Takren

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Quadrinhos Tailer

Capítulo #2 de Tailer no Magyluzia

Acabei de receber um e-mail do Nilton Simas do Estúdio Magyluzia confirmando a estreia do segundo capítulo da série Tailer na seção de Mangás Online do site deles.

Fico muito feliz com essa parceria que leva minha série ao conhecimento de muitas outras pessoas que não chegaria facilmente ao meu site.

Página do zine MangáK

O site do estúdio vai continuar disponibilizando os capítulos de Tailer mês a mês até alcançar a última publicação disponível, porém é provável que eu já tenha terminado mais capítulos quando isso acontecer.

Fanzine MangáK

Pra aproveitar este post, vou dar um toque sobre o fanzine deles que é de ótima qualidade e já chegou à impressionante marca de seis edições. Pra quem conhece a área sabe que para manter uma revista independente desta maneira é preciso ter muita dedicação e persistência.

Segue abaixo informações sobre o surgimento do zine, retiradas do próprio site do estúdio:

Surgiu em 2003, como uma coletânea dos quadrinhos que produzíamos na época. A idéia da revista é oferecer várias histórias, de generos diferentes e de boa qualidade, sempre fechadas. Assim, o leitor pode adquirir qualquer número que desejar, pois não é necessário ter os anteriores para acompanhar as histórias.

Para ver algumas páginas, detalhes de cada edição e saber onde comprar na sua cidade ou pela internet clique aqui.

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A criação de Tailer

Sempre achei que a criação de Tailer havia começado na metade final de 2004, mas me enganei. Vasculhando umas velharias no arquivo do meu velho beck blog achei algumas imagens do verdadeiro início da criação da série.

Quadro da primeira página desenhada em 2003

Em 2003 eu estava desenhando o capítulo 8 ou 9 de uma série com o nome de Oni’s que tinha o seguinte enredo: algumas crianças eram reencarnações de seres que andaram na terra na época dos antigos chineses e agora estavam tentando voltar ao domínio.

Era até interessante de desenhar e eu publicava na internet, mas estava ficando sem saco pra continuar a lenga-lenga. Foi então que resolvi desenhar um história curta em formato web (retângulo horizontal) e as ideias para Tailer começaram a surgir.

Algum tempo depois cheguei até a desenhar algumas páginas da história curta que já tinha nome e alguns personagens definidos. Porém, mais tarde acabei desenhando Acerto de Contas.

Ainda sem vontade de desenhar nada da falecida série Oni’s, comecei a desenhar outra história curta, mas ainda não era a hora de Tailer aparecer, pois  a ideia escolhida foi de Zanecia. Que inclusive saiu em um fanzine online do Estúdio Kitsune… acho que se chamava Ganbatte!.

Arthur parecia mais 'sensível' nas páginas de 2003

No final das contas, Oni’s foi abandonada no capítulo 10, exatamente porque a história estava se enrolando cada vez mais e levaria séculos (ou capítulos mesmo) para eu terminá-la.

Foi então que iniciei, em 2004, a história curta (piloto) da série Tailer, que hoje é considerada o capítulo 0, por ser o prólogo do capítulo 1, desenhado somente dois anos depois.

Em breve farei um post de curiosidades falando um pouco sobre a série Oni’s, afinal ela foi muito importante para meu desenvolvimento geral nos quadrinhos. Caçarei algumas imagens e páginas desenhadas para demonstrar a evolução destas com o passar dos anos.

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ZineMax Kombat – 1ª Fase

Encerrou na noite de ontem o prazo de publicação do resultado do ZineMax Kombat 1ª Fase.

As páginas dos combates já começaram a ser publicadas e a luta do meu personagem controlador de mentes de animais Simon Faser (com Zula, sua arraia voadora) e Kai (meio tigre/meio homem) de Hiru Miayamoto já está disponível para leitura no tópico do fórum.

Primeira página do combate

Cada um dos participantes desenhou metade do combate de seu respectivo personagem.

Fiz as minhas três páginas no mesmo dia, num domingo. Mas juro que caprichei ao máximo nelas.

Segue abaixo a minha inscrição do Simon, que conta um pouco da história dele. Inventei tudo na hora da inscrição… mas até que ficou legal.

Nome: Simon Faser
Habilidades:
– Percepção avançada (prevê ações)
– Movimentação e agilidade felina
História:
– Simon é dono de uma empresa que de pesquisa à mente humana. Numa delas descobriu como controlar animais com sua mente. Meses depois, em uma viagem ao oriente, Simon descobriu as raríssimas Arraias Voadoras perdidas no Tibet. Ele domesticou uma, que chama de Zula, e passou a utilizá-la como arma de combate. É tranquilo e sorridente, mas quando entra numa briga sua frieza, habilidades marciais e olhar penetrante entram em ação. É um sedutor nato.

Nome: Zula (Arraia Voadora)
Habilidades:
– Ataque perfurante com sua cauda (que pode ficar em chamas ao comando de Simon)
História
– Domesticada por Simon, daria a vida facilmente para protegê-lo. Apesar de não falar, muitas de suas ações demonstram isso. Vive livre, e pode ir embora quando quiser, segundo Simon, mas prefere ficar com ele.