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Crônicas Empreendedorismo

O empreendedor e os nãos

Empreender não é uma tarefa fácil. É necessário mudar toda a sua vida e trabalhar muito mais do que se estava acostumado, você precisa cuidar da operação, da legislação, do comercial, entre outras áreas do seu negócio. Tem que correr atrás de clientes diariamente e é aí que vai ouvir muitos não, alguns talvez e poucos sim. Lidar com essa quantidade de nãos é algo que precisa ser aprendido. Engolir o orgulho e aceitar essas respostas como aprendizado.

Muito se fala sobre a quantidade de negativas que você irá receber e que elas são parte da construção de um empreendimento e do próprio empreendedor. Você pode achar que vai estar pronto para recebê-los diariamente e que não vai se importar, pois na teoria você sabe que eles irão acontecer. Mas quando a teoria encontra a realidade ela não parece tão fácil quanto anteriormente.

Cada negativa recebida vai sim dar uma boa desanimada no empreendedor, vai minar um pouco a força de vontade dele. Eu acredito que isso é normal, ninguém tem sangue de barata e vai levar os primeiros nãos tão na boa assim, como achamos quando aprendemos isso no campo da teoria. Não é fácil mesmo.

Mas é aí que se separa o joio do trigo. Você vai se desanimar, vai ter uma queda na força de vontade, mas precisa querer dar a volta por cima a cada negativa e a cada desanimo que acontecerá. E é por isso que as negativas fazem parte da construção não só do empreendimento, mas principalmente do empreendedor.

Manter o foco e dar a volta por cima a cada negativa recebida é o principal aprendizado. Como diria meu antigo mestre de arte marcial:

O verdadeiro guerreiro é aquele que, quando perde tudo, logo já está em pé para começar outra vez.

 

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O mundo perfeito das escolhas não feitas

Quando se toma uma decisão grande, que muda sua vida, é sempre muito fácil imaginar o que poderia ser de você se não a tivesse feito. O mundo das fantasias que reside dentro das nossas cabeças sempre consegue conectar todas as possibilidades mais otimistas e tenta te mostrar como teria sido melhor seguir outro caminho. Ele nos faz imaginar que tudo estaria muito melhor e talvez até que seria muito mais fácil e positivo ter seguido a outra opção.

Mas não se deixe enganar. Obstáculos sempre vão existir, não importa a opção que você escolheu. Então o melhor é se concentrar em ultrapassá-los e não em tentar imaginar como seria se você tivesse feito outra escolha. As decisões que virão serão sempre as mais importantes e não aquelas que já foram feitas, pois somente elas poderão mudar algo na sua situação atual.

Apesar de ser muito difícil pensar desta maneira, devemos saber que a cada obstáculo aprendemos mais e mais e que eles são fonte de conhecimento e experiência de vida. As escolhas feitas formaram quem você é hoje. Portanto devemos erguer a cabeça, pensar que os anos passam e cada desafio que vem com eles nos faz melhor e nos concentrarmos no que temos hoje e no que faremos no futuro, sempre lembrando da máxima que mais me marcou quando assisti ao filme Kung Fu Panda:

O passado é história, o futuro é mistério, o agora é uma dádiva e por isso se chama presente

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O medo da mudança

Tomar uma decisão que muda drasticamente a vida sempre vem acompanhada de uma grande ansiedade e também do medo das consequências dessas mudanças.

O medo em doses controláveis é importante, ele é o responsável por impedir uma pessoa de pular de um prédio, pois tem medo de se machucar. Mas precisamos ter cuidado para que ele não se torne o responsável pela nossa acomodação em uma situação a qual não estamos satisfeitos.

Não ter medo de nada é impossível (e nada saudável), mas ter o controle dele é o que faz com que alguém consiga dar passos em direção ao desconhecido. E é nesse desconhecido que pode estar o verdadeiro caminho, aquele que nos trará felicidade e satisfação.

Acomodar-se é muito fácil. Naturalmente o ser humano tem maior facilidade de “controlar” sua insatisfação do que o seu medo, então a chance de colocarmos a bunda na cadeira e não fazermos nada por medo de perder o que já temos é muito maior do que jogar tudo para o alto e recomeçar num caminho fora do padrão e que, obviamente, irá exigir muito mais de nós mesmos.

Quantas histórias ouvimos de pessoas que tentaram o diferente e perderam tudo? E as que ganharam tudo após essa grande mudança? Sempre existirá a chance de passarmos por muitas dificuldades quando deixamos de lado o estado de acomodação e buscamos um desafio muito maior. Essas dificuldades podem nos derrubar e nos fazer perder tudo, talvez até fazer com que nos arrependamos de ter dado o passo ruma ao desconhecido.

Mas como saber se o desconhecido será uma derrota ou uma vitória se não tomarmos a coragem de matar no peito o medo e experimentar esse caminho? Pode dar certo ou pode dar errado, mas quando lembrarmos que tivemos a coragem necessária para partir nesta jornada sentiremos uma satisfação sem igual.

Vencer ou perder, ambos são pontos de vista. O quanto da vida estaríamos perdendo se ainda estivéssemos acomodados naquela velha cadeira empoeirada esperando…

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Os caminhos e o rebanho

O mundo nos dá tantas opções que as vezes fica difícil escolher uma direção a seguir. O problema é que nós mesmos não percebemos o tanto de caminhos que podemos escolher e acabamos seguindo o rebanho, nos deixando ser levados pela vida.

Gosto muito de um exemplo de um amigo meu, ele entrou em uma faculdade e cursou até o final. Estagiou e experimentou o mercado. Descobriu que definitivamente não era aquilo que gostaria de fazer para o resto da vida, então simplesmente iniciou uma outra faculdade e começou tudo de novo, sem medo de “perder tempo”.

Muitos podem dizer que ele tem grana para poder se dar ao luxo de escolher. Não é o caso, ele simplesmente trabalha e paga seu curso.

A questão é que podemos sim recomeçar. Basta olhar ao nosso redor e perceber a quantidade de opções que existem para escolhermos. Depois é ter força de vontade e dedicação para seguir no caminho escolhido.

Devemos começar parando para pensar e analisando a nós mesmos para nos conhecermos um pouco mais. Buscar um propósito naquilo que vamos fazer, não apenas os ganhos materiais e sim buscar a verdadeira motivação para estar seguindo por este ou aquele caminho.

Lembrando, sempre que seguirmos nossa própria vontade vamos causar uma reação ruim das outras pessoas, pois estamos nos desgarrando do rebanho e somente nós vamos saber os reais motivos disso. Sempre haverão pessoas tentando nos desanimar e nos atrair para o caminho “certo”. Por isso a força de vontade e a dedicação são tão importantes.

São essas mesmas pessoas que irão elogiar e “puxar o saco” daquele que se desgarrou e acabou “se dando bem” na vida.

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Por que um ambiente de trabalho mais relaxado é mais produtivo?

Estar de bom humor e descansado faz toda a diferença na produtividade de uma pessoa. O site da Revista Galileu publicou uma notícia trazendo dados de uma pesquisa científica que mostra como funciona nosso cérebro no momento em que temos uma boa ideia.

De toda a explicação sobre a pesquisa, a parte mais interessante, e a qual dou enfoque nesse texto, é o último parágrafo.

Os cientistas avisam – ou dão a dica – de que bom humor e mentes descansadas podem ser fatores importantes na hora daquele “Eureca!”. Para concluir, o autor diz: “Existe um processo importante de consolidação da memória que só acontece quando dormimos. Elas são transformadas e podem trazer detalhes escondidos para situações no dia a dia. Dormir bastante é ótimo para ter insights”.

Na área de tecnologia, por exemplo, passamos o tempo todo buscando soluções para os problemas do usuário e para isso precisamos de boas ideias. É um trabalho técnico, mas que exige muita criatividade.

Isso não se resume somente à area de tecnologia. Como um gestor espera que o membro de sua equipe seja pró-ativo, traga ideias inovadoras sobre como executar seu trabalho, se o mesmo não tem um ambiente que facilite esse processo?

É por isso que, cada vez mais, empresas com ambientes inovadores e premiados pela qualidade que proporcionam aos seus trabalhadores tem apresentado ótimos resultados ano após ano. Sentir-se bem no local de trabalho faz toda a diferença no resultado que o colaborador irá gerar para a empresa.

Infelizmente, muitas empresas ainda não entenderam que seu maior recurso não é a tecnologia ou o método que empregam, mas sim as pessoas que a estão empregando. Pressionar o colaborador por resultados sem nem sequer se importar se ele está bem é um tiro no pé para qualquer gestor.

Eu acredito que, em algumas áreas, a gestão de colaboradores deve ser repensada e deve-se usar o exemplo dos cases de sucesso que cada vez mais aparecem por aí. Já temos casos de empresas brasileiras dando o exemplo, como a Chaordic de Florianópolis, que em 2013 ganhou prêmio Great Place to Work de melhor empresa para trabalhar em Santa Catarina.

Os exemplos estão aí, basta seguí-los. Se não for pela motivação dos colaboradores e a vontade que tem de trabalhar nestes locais, que seja pelos resultados financeiros que elas apresentam.

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Pequenas decisões

Acabei de ler um texto falando sobre como as pequenas decisões podem levá-lo ao sucesso. Interessante como isso realmente faz a diferença na vida das pessoas e acabou me remetendo ao que escrevi no texto Quanto vale uma ideia?.

As pessoas normalmente veem uma notícia falando sobre uma grande negociação que levou uma startup a atingir o nível de empresa milionária ou uma notícia sobre como uma pessoas conseguiu emagrecer 30kg em alguns meses e acham incrível. O que é ignorado é o fato de que existiu toda uma história de sacrifícios e trabalho árduo por traz deste sucesso.

O processo é o responsável pelo sucesso. Enquanto as pessoas estão percorrendo o caminho, fazendo seus sacrifícios, dedicando o seu tempo e suor ao projeto, não serão reconhecidos. Então não espere que alguém de fora o motive a continuar firme no esforço de manter seu projeto vivo, você precisa fazê-lo tomando as decisões certas.

As pequenas decisões que serão tomadas ao longo do processo é que farão a diferença neste caminho. Aquele momento em que você escolhe assistir uma hora a mais de TV em vez de trabalhar no projeto ou comer um bolo de chocolate “só naquele dia”, talvez não faça mesmo diferença. Talvez seja o alívio momentâneo que você estava precisando naquele momento, mas dezenas de horas na frente da TV e toneladas de bolo farão bastante diferença no resultado final.

Mesmo que tomar algumas boas decisões a cada semana não pareça grande coisa, isso faz uma enorme diferença na sua trajetória de vida. Por que? Porque boas decisões acumulam, como juros em um banco. Quando você toma mais decisões boas você está se colocando em uma posição melhor, então cada decisão subsequente alavanca essa posição e tem um efeito melhor ainda na sua vida.

Não há necessidade de se culpar a cada decisão “ruim” que fizer, apenas tentar aumentar um pouco a porcentagem de decisões “boas” relacionadas ao projeto o qual se está trabalhando, seja um novo negócio ou uma vida mais saudável. Aumentando esta porcentagem o resultado final será atingido com maior velocidade e você se sentirá mais satisfeito consigo mesmo.

Cada vez que uma decisão favorável ao projeto for feita ele estará mais perto de ser um sucesso, isso fará com que você se sinta mais satisfeito com o andamento da coisa toda e o motivará a continuar aumentando a porcentagem de boas decisões.

Investir seu tempo e esforço em um projeto é o único jeito de torná-lo um sucesso.

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Quanto vale uma ideia?

Todo mundo tem ideias. Muitas delas podem ser ideias de negócio que tornariam o idealizador bilionário. Mas então por que não temos “mais bilionários” nesse mundo? Porque uma ideia é apenas uma ideia. Como disse Cássio Spina em um vídeo que assisti há poucos dias: “Você já viu algum anúncio ‘compra-se ideia’?“.

O que diferencia uma ideia bilionária de um negócio bilionário é a execução. Achar um jeito de colocar em prática a sua teoria é o único jeito de ter certeza de que ela dará certo e de que realmente foi um bom insight. É preciso acreditar na ideia e trabalhar muito para que ela saia do plano mental e se torne algo concreto. E, se todo mundo tem ideias, poucos são os que tem força de vontade para colocar um projeto pra andar.

Tocar um projeto necessita de sacrifícios. Sacrificar o tempo livre que você usaria para ler um livro, jogar videogame, assistir um filme ou aquela série que você acompanha, para a festa com os amigos do final de semana, etc. Isso não quer dizer que você nunca mais terá tempo livre, o ideal é conseguir tocar seu projeto e ainda ter tempo para tudo isso, mas um empreendedor em início de carreira precisa trabalhar muito para fazer o negócio sair do papel.

É muito comum que, em uma fase inicial, o projeto seja bancado pelo próprio empreendedor e para isso o mesmo deve ter uma fonte de renda. Dessa maneira ele mantem o emprego que já tinha, por exemplo, para financiar o projeto e pagar as contas enquanto a ideia bilionária ainda não está pronta para atingir seu potencial. E neste caso fica ainda mais complicado. Muitas vezes é preciso trabalhar de madrugada no projeto que ainda não gera renda e ter que acordar cedo no dia seguinte para cumprir as horas que estão sendo remuneradas.

Entender que para atingir o sucesso é preciso sair da zona de conforto é o primeiro passo. Eis uma decisão difícil de tomar, deixar de lado o “conforto” de trabalhar algumas horas por dia, receber o salário e poder ir para o happy hour com os colegas, por exemplo. Ir contra isso é estar disposto a não aceitar o status quo e, natualmente, é preciso ter muita força de vontade para não desistir nas horas de dificuldade.

Mas e então, quanto vale uma ideia? Depende de quanto esforço e dedicação o idealizador está disposto a colocar no projeto de fazê-la tornar-se realidade.

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Clienter CRM

O projeto que está tomando maior parte do meu tempo atualmente é o Clienter, um SaaS de CRM feito para MEI, micro, pequenas e até médias empresas.

Tudo começou quando eu conheci o projeto Geração de Valor através de um amigo e em seguida me inscrevi no site meuSucesso.com, uma plataforma para pessoas que estão buscando empreender e inovar. Nesta plataforma o usuário possui network e conhecimento sobre empreendedorismo. Foi aí que a chama do empreendedor ressurgiu dentro de mim depois de anos apagada.

Em uma conversa com minha irmã sobre um negócio de amigos que participamos como colaboradoes surgiu a ideia de que eles precisavam de um CRM para segurar melhor os seus clientes, através do melhor relacionamento com os mesmos. Eu mesmo conhecia pouco sobre o que era um CRM, mas fui pesquisar para entender melhor.

Customer Relationship Management (CRM) é um termo em inglês que pode ser traduzido para a língua portuguesa como Gestão de Relacionamento com o Cliente (Gestão de Relação com o Cliente, em Portugal). Criada para definir toda uma classe de ferramentas que automatizam as funções de contato com o cliente, essas ferramentas compreendem sistemas informatizados e fundamentalmente uma mudança de atitude corporativa, que objetiva ajudar as companhias a criar e manter um bom relacionamento com seus clientes armazenando e inter-relacionando de forma inteligente, informações sobre suas atividades e interações com a empresa. (Wikipedia)

Foi então que me veio a ideia do Clienter, um sistema CRM de baixo custo para pequenos empresários como os meus amigos que citei no terceiro parágrafo.

Comecei a montar o modelo de negócio e pesquisar cada vez mais os CRMs do mercado. Descobri que as grandes empresas utilizam sistemas caríssimos e que jamais as empresas pequenas poderiam pagar por este “luxo”. E, para mim, a partir de agora, o mais importante é fazer com que estes empresários entendam que um CRM não é apenas um luxo e sim uma ferramente extremamente importante para o crescimento do negócio.

Status do projeto

Atualmente o desenvolvimento do Clienter está chegando na fase da homologação, onde alguns negócios de amigos meus utilizarão o sistema e passarão feedbacks sobre o que precisa ser melhorado. Muito em breve será lançada a versão beta que já poderá ser utilizada pelo público em geral.

O produto

Clienter terá funcionalidades comuns a alguns CRMs e outras totalmente inovadoras. Em princípio será possível ter listas de clientes, prospects e leads e manter um histórico de todo tipo de contato feito com os mesmos. Será possível enviar emails pelo próprio sistema para clientes, prospects e leads de acordo com produtos adquiridos ou com interesses em comum, entre diversas outras funcionalidades.

A usabilidade é extremamente simplificada e será tão fácil de usar o sistema quanto é para você mandar um email. A ideia é que o próprio usuário possa dar sua opinião para melhorar o produto o tempo inteiro.

E quando fica disponível?

Ainda não existe data confirmada, mas no site do Clienter tem um pequeno campo para inserir o email e todos que se cadastrarem por lá receberão novidades sobre o andamento do projeto e terão a oportunidade de ter early access, ou seja, um acesso exclusivo antes das outras pessoas.

Em breve falarei mais sobre o Clienter aqui no blog. Você também pode acompanhar pelo Google+ e pelo Facebook.